Mapeamento de manchas de óleo e graxa na zona portuária de Natal-RN utilizando técnicas de geoprocessamento e análise química de água

• Autor(a) principal: Souza, Jairo Rodrigues de
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional Memoria (IFRN)
• Texto Completo: http://memoria.ifrn.edu.br/handle/1044/1380
• topic: Ciências Ambientais; Poluição; Krigagem; Zona Pontuária de Natal - Manchas de óleo e graxa; Pollution; Kriging; Natal Port Zone – Oil and grease stains

Este trabalho mapeou as manchas de óleo e graxa na zona portuária de Natal-RN nos meses de outubro, novembro e dezembro do ano de 2016 através de técnicas de geoprocessamento e análise química das amostras d’água. A metodologia para o desenvolvimento deste trabalho foi dividida em três etapas: pré-campo, correspondendo a pesquisa bibliográfica e mapeamento prévio dos pontos de coletas de água no estuário do Rio Potengi; campo, compreendendo o recolhimento de amostras d’água, além de registros fotográficos da área de estudo e observação dos locais de despejo de efluentes líquidos sem tratamento no canal fluvial, e pós-campo, satisfazendo os ensaios laboratoriais, mapas de Krigagem e Inverso da Distância Ponderada (IDW) com os valores do teor de óleo e graxa das amostras, integração e interpretação de dados obtidos. Ao todo, foram recolhidas 90 amostras de água nas adjacências do Porto de Natal, sendo as trinta primeiras encaminhadas para o Núcleo de Análises de Águas, Alimentos e Efluentes do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, e as outras 60 para o Núcleo de Processamento Primário e Reuso de Água Produzida e Resíduo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, identificando a presença de óleo e graxa e, consequentemente, indo de encontro com legislação ambiental vigente. Como resultados, com a utilização do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), foi possível identificar possíveis plumas de contaminação de óleo e graxa no leito do Rio Potengi, principalmente quando se fez a comparação com os mapas interpolados. Portanto, conclui-se que na zona portuária de objeto deste estudo há lançamento de óleo e graxa mediante as análises químicas laboratoriais e que 100% das amostras analisadas apontaram teores de óleo e graxa, além de outros aspectos físicos e químicos como turbidez, condutividade e pH, divergentes com a legislação ambiental em vigente. Nesse contexto, os métodos de interpolação e NDVI mostraram satisfatórios para alcançar os objetivos propostos.