Tratamento minimamente invasivo do adenoma hepático em situações especiais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nasser,Felipe
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Affonso,Breno Boueri, Galastri,Francisco Leonardo, Odisio,Bruno Calazans, Garcia,Rodrigo Gobbo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Einstein (São Paulo)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-45082013000400021
Resumo: O adenoma hepatocelular é um tumor benigno raro, que apresentou aumento do número de diagnósticos nas décadas de 1980 e 1990, o que foi atribuído à difusão dos contraceptivos hormonais orais, e à melhor disponibilização e ao avanço dos exames radiológicos. Apresentamos aqui o relato de dois pacientes com grandes adenomas hepáticos submetidos ao tratamento minimamente invasivo por meio de embolização arterial. O primeiro caso foi submetido à embolização eletiva, por apresentar múltiplos adenomas, além de hemorragia recente de um desses nódulos. O segundo, caracterizado por vítima de trauma abdominal fechado e rotura de adenoma hepático, foi realizado em caráter de urgência, tendo a paciente sinais clínicos de choque hemodinâmico secundário à hemorragia intra-abdominal. O desenvolvimento de terapias minimamente invasivas locorregionais, como a embolização arterial, trouxe um novo horizonte para pacientes com adenomas hepáticos. Na ressecção emergencial de um adenoma hepático roto, as taxas de mortalidade são de 5 a 10%, enquanto que a ressecção eletiva reduz a 1% esse desfecho. A embolização arterial dos adenomas hepáticos na vigência de hemorragia é tema de debate. Essa constatação aponta para um possível papel da embolização transarterial desses tumores rotos e não rotos, visto que tal conduta poderá limitar a indicação cirúrgica em casos selecionados, resultando na redução da morbimortalidade. O seguimento das pacientes tratadas foi realizado por meio de ressonância magnética e, após 30 dias, já havia diminuição das lesões embolizadas bem como a presença de significativo componente avascular. O controle radiológico, após 12 meses, mostrou ausência de novas lesões e diminuição daquelas embolizadas.
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