Estudo comparativo da fecundidade e fertilidade de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) e Biomphalaria straminea (Dunker, 1848) em laboratório por autofecundação e fecundação cruzada
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/30810 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi comparar a fecundidade e fertilidade de Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea em condições de laboratório considerando a autofecundação e a fecundação cruzada. Durante oito meses, foram registrados em laboratório, o número de cápsulas ovíferas (desovas), ovos por cápsula ovífera, ovos totais, taxa de eclosão e percentual de ovos férteis dos moluscos criados individualmente e agrupados. Foram utilizados exemplares de B. glabrata de Paulista, PE e B. straminea oriunda de Petrolândia, PE. As observações foram divididas por faixa etária no periódo de 0 a 240 dias. Os resultados obtidos neste trabalho mostram que B. straminea apresenta um potencial reprodutivo maior do que B. glabrata, tanto para moluscos criados em grupo quanto para os criados individualmentes. A comparação dos valores encontrados para fecundidade dentro da mesma espécie sugere que a autofecundação como estratégia reprodutiva, é mais eficiente em B. straminea, já que as médias encontradas (número médio de capsúlas ovíferas e ovos por cápsula ovífera) são bem próximos aos valores observados nos moluscos mantidos em grupo. Com relação à fertilidade, parece não existir períodos favoráveis para a eclosão, não havendo também um ritmo e nenhuma tendência para a produção de ovos férteis. |
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Estudo comparativo da fecundidade e fertilidade de Biomphalaria glabrata (Say, 1818) e Biomphalaria straminea (Dunker, 1848) em laboratório por autofecundação e fecundação cruzada Comparative study of the fecundity and fertility of Biomphalaria glabrata (Say, 1818) and Biomphalaria straminea (Dunker, 1848) in a laboratory through self-fertilization and cross-fertilization Biomphalaria stramineaBiomphalaria glabrataCross-fertilizationSelf-fertilization O objetivo deste trabalho foi comparar a fecundidade e fertilidade de Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea em condições de laboratório considerando a autofecundação e a fecundação cruzada. Durante oito meses, foram registrados em laboratório, o número de cápsulas ovíferas (desovas), ovos por cápsula ovífera, ovos totais, taxa de eclosão e percentual de ovos férteis dos moluscos criados individualmente e agrupados. Foram utilizados exemplares de B. glabrata de Paulista, PE e B. straminea oriunda de Petrolândia, PE. As observações foram divididas por faixa etária no periódo de 0 a 240 dias. Os resultados obtidos neste trabalho mostram que B. straminea apresenta um potencial reprodutivo maior do que B. glabrata, tanto para moluscos criados em grupo quanto para os criados individualmentes. A comparação dos valores encontrados para fecundidade dentro da mesma espécie sugere que a autofecundação como estratégia reprodutiva, é mais eficiente em B. straminea, já que as médias encontradas (número médio de capsúlas ovíferas e ovos por cápsula ovífera) são bem próximos aos valores observados nos moluscos mantidos em grupo. Com relação à fertilidade, parece não existir períodos favoráveis para a eclosão, não havendo também um ritmo e nenhuma tendência para a produção de ovos férteis. The aim of this study was to compare the fecundity and fertility of B. glabrata and B. straminea by cross- and self-fertilization. To attain this objective, laboratory-raised strains of B. glabrata and B. straminea were used. The former originated from natural breeding grounds in the municipality Paulista, state of Pernambuco, Brazil. The latter originated from irrigation ditches in the municipality of Petrolândia, in the same state. Snail populations of B. glabrata and B. straminea were maintained for 240 days in laboratory. Their fecundity was evaluated by noting the number of egg-masses, eggs and eggs per mass. Their fertility was evaluated by the number of viable eggs and the hatching rate. B. straminea was markedly more fecund than B. glabrata through cross- and self-fertilization, namely: greater egg-mass; higher egg production and more eggs per mass. Regarding fertility, there seemed to be no preferential period for occlusion to occur or a trend in the rhythm of producing viable eggs. Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo2004-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/30810Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 46 No. 3 (2004); 157-163 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 46 n. 3 (2004); 157-163 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 46 Núm. 3 (2004); 157-163 1678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTenghttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/30810/32694Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessCosta, Marta Julia F.S.Grault, Carlos EduardoConfalonieri, Ulisses E.C.2012-07-07T18:28:25Zoai:revistas.usp.br:article/30810Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2012-07-07T18:28:25Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)false |
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