Development of Schistosoma mansoni in Biomphalaria tenagophila, Biomphalaria straminea and Biomphalaria glabrata

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Cecilia Pereira de
Data de Publicação: 1995
Outros Autores: Cunha, Rita de Cássia Palma, Andrade, Zilton A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29262
Resumo: Foi feito estudo comparativo do desenvolvimento do Schistosoma mansoni na fase intra-molusco, através de cortes histológicos, em Biomphalaria tenagophila, B. straminea e B. glabrata. Duzentos moluscos de cada espécie foram expostos individualmente a 50 miracídios de S. mansoni da linhagem AL. Nenhuma larva foi observada nos exemplares fixados 72 horas após a exposição. Nos exemplares eliminando cercárías, 31 dias após a exposição, foram observadas reações teciduais de encapsulamento de larvas em B. tenagophila e B. straminea, na região cefalopodal, colar do manto e dutos renais. Nas glândulas digestivas das duas espécies não foram observadas reações. Em B. glabrata foi registrada a presença de numerosos esporocistos e cercárias sem reação tecidual na glândula digestiva e outros órgãos. As taxas de infecção desses moluscos com AL e as médias de cercárias eliminadas por dia, foram de 32,6% e 79 ± 90, respectivamente, para B. tenagophila de 11,3% e 112±100 para B. straminea e de 75,3% e 432 ± 436 para B. glabrata. As taxas mais baixas de infecção e as médias menores de cercárias eliminadas por B. tenagophila e B. straminea foram relacionadas aos sistemas internos de defesa mais eficientes dessas espécies.
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