Efeitos da suplementação de vitamina C na fase crônica da doença de Chagas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MARIM, Ricardo Guimarães
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: GUSMÃO, Alex Silva de, CASTANHO, Roberto Esteves Pires, DEMINICE, Rafael, THEREZO, Altino Luiz Silva, JORDÃO JÚNIOR, Alceu Afonso, ASSIS, Marcos Renato de, TAIPEIRO, Elane de Fátima, MARTINS, Luciamare Perinetti Alves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/101046
Resumo: Introdução: Para verificar a eficácia da vitamina C em combater o insulto oxidativo causado pelo Trypanosoma cruzi durante a evolução da fase crônica da doença de Chagas, camundongos Swiss foram previamente infectados via intraperitoneal com 5.0 × 104 tripomastigotas da cepa QM1 de T. cruzi. Métodos: Camundongos foram suplementados com duas diferentes doses de vitamina C por 180 dias. Foram mensurados os níveis de peroxidação lipídica (indicado por substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico-TBARS), peróxido total, vitamina C, e glutationa reduzida no plasma e TBARS, peróxido total e vitamina C no miocárdio, e foi realizado o estudo histopatológico em coração, cólon e músculo esquelético. Resultados: Animais que receberam diariamente uma dosagem equivalente a 500 mg de vitamina C apresentaram aumento na produção de ROS e RNS no plasma e no miocárdio e maior grau de inflamação e necrose em músculo esquelético em comparação àqueles que receberam doses menores ou nenhuma vitamina C. Conclusão: Embora muitas pesquisas tenham mostrado o efeito antioxidante da vitamina C, nossos resultados mostraram que os animais que foram expostos a 500 mg de vitamina C apresentaram maior dano tecidual na fase crônica da doença de Chagas, provavelmente devido a ações paradoxais desta substância, onde nesta patologia, poderá agir como pró-oxidante ou pró-inflamatória.
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