Tratamento etiológico por droga da infecção humana pelo Trypanosoma cruzi
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29335 |
Resumo: | Por meio do benznidazol e do nifurtimox foram tratados 49 pacientes acometidos de doença de Chagas. Xenodiagnóstico prévio tinha sempre resultado positivo, evidenciando parasitemia pelo Trypanosoma cruzi e sendo as seguintes as formas clínicas: indeterminada-19; cardíaca-28; digestiva-4 (dois pacientes apresentavam formas mistas). Quanto ao benznidazol, houve administração de 5 a 8 mg/kg/dia, durante dois meses, e a propósito do nifurtimox o esquema terapêutico começou com a dose de 5 a 7 mg/kg/dia, sucedendo aumento progressivo até 15 a 17 mg/kg/dia, no decurso de quatro meses. O benznidazol, usado por 41 doentes, propiciou negativação em 26 (63.4%) à avaliação realizada por meio do xenodiagnóstico, em etapas de um a 20 anos e, em média, de 6 a 7 anos. Por seu turno, com o nifurtimox verificou-se uma negativação relativamente a somente um indivíduo, tendo o seguimento sido efetuado em etapas de um a 18 anos. Pôde-se constatar que o benznidazol mostrou-se melhor tolerado e também mais eficiente no sentido de negativar a parasitemia. Todavia, é desejável a disponibilidade de fármacos dotados de maior eficácia e melhor tolerabilidade para coibir a infecção devida ao Trypanosoma cruzi. |
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Tratamento etiológico por droga da infecção humana pelo Trypanosoma cruzi Etiological drug treatment of human infection by Trypanosoma cruzi Chronic Chagas' diseaseAntiparasitic treatmentBenznidazoleNifurtimox Por meio do benznidazol e do nifurtimox foram tratados 49 pacientes acometidos de doença de Chagas. Xenodiagnóstico prévio tinha sempre resultado positivo, evidenciando parasitemia pelo Trypanosoma cruzi e sendo as seguintes as formas clínicas: indeterminada-19; cardíaca-28; digestiva-4 (dois pacientes apresentavam formas mistas). Quanto ao benznidazol, houve administração de 5 a 8 mg/kg/dia, durante dois meses, e a propósito do nifurtimox o esquema terapêutico começou com a dose de 5 a 7 mg/kg/dia, sucedendo aumento progressivo até 15 a 17 mg/kg/dia, no decurso de quatro meses. O benznidazol, usado por 41 doentes, propiciou negativação em 26 (63.4%) à avaliação realizada por meio do xenodiagnóstico, em etapas de um a 20 anos e, em média, de 6 a 7 anos. Por seu turno, com o nifurtimox verificou-se uma negativação relativamente a somente um indivíduo, tendo o seguimento sido efetuado em etapas de um a 18 anos. Pôde-se constatar que o benznidazol mostrou-se melhor tolerado e também mais eficiente no sentido de negativar a parasitemia. Todavia, é desejável a disponibilidade de fármacos dotados de maior eficácia e melhor tolerabilidade para coibir a infecção devida ao Trypanosoma cruzi. Forty-nine American Trypanosomiasis (Chagas' disease) patients, with xenodiagnosis proven parasitemia were treated by the authors. Forty-one of these patients were given benznidazole, at dosages ranging from 5mg/kg/day to 8mg/kg/day, during a pre-established period of 60 days. In this group, 17 patients had an undetermined form of the disease, whereas 22 had cardiologic disease and 4 had digestive disease (two patients had a mixed form of the disease). Side effects were frequent, and led to the discontinuation of treatment in 17 patients. The follow-up period ranged from 1 to 20 years (mean follow-up period of 6 yrs. 7 mo). 26 (63.4%) of the patients became parasitemia-negative. The other eight patients were treated with nifurtimox, during 120 days, following a variable dose regime of 5mg/kg/day (initial dose) to 17 mg/kg/day (final dose). Six of them had severe side effects, and only one patient remained parasitemia-negative throughout the observation period (ranging from 1 to 18 years). Benznidazole proved to be better tolerated and more effective in the management of parasitemia when compared to nifurtimox, although more effective and less toxic drugs are still desirable. Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo1996-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29335Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 38 No. 1 (1996); 35-38 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 38 Núm. 1 (1996); 35-38 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 38 n. 1 (1996); 35-38 1678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTenghttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/29335/31192Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessLevi, Guido CarlosLobo, Isa Maria FragaKallás, Esper GeorgesAmato Neto, Vicente2012-07-02T01:43:03Zoai:revistas.usp.br:article/29335Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2022-12-13T16:51:05.014946Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)true |
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