Susceptibility of Biomphalaria glabrata, B. tenagophila and B. straminea to different strains of Schistosoma mansoni

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Luiz Candido de Souza
Data de Publicação: 1987
Outros Autores: Ueta, Marlene Tiduko, Guaraldo, Ana Maria Aparecida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/28520
Resumo: Em condições experimentais foi estudada a suscetibilidade de Biomphalaria glabrata, B. straminea e B. tenagophila a quatro linhagens humanas (MAP, PTH, UPH, e OuH) e duas de roedores silvestres (PTR e VPR) do Schistosoma mansoni. Grupos de 50 moluscos foram expostos individualmente a 10 miracídios e observados durante 70 dias. Avaliou-se a suscetibilidade dos moluscos ao parasito por meio da % de animais com esporocistos, % de moluscos que eliminavam cercárias e mortalidade conjunta dos animais expostos e infectados. Exemplares de B. glabrata mineira infectaram-se com cepa simpátrica (MAP) e com 5 alopátricas do Estado de São Paulo (PTH, VPH, OuH, PTR e VPR). B. glabrata paulista mostrou altas taxas de infecção com as cepas MAP, VPR e OuH do trematódeo. Quatro % dos exemplares B. straminea de São Paulo eliminavam cercárias de cepas simpátricas; com cepa mineira apenas 4% apresentaram esporocistos na vigência de 20 miracídios por molusco; as menores taxas de mortalidade foram registradas com essa espécie de molusco, não sendo maior do que 20%. B. tenagophila paulista foi suscetível apenas às linhagens simpáticas sendo 6% a maior taxa de moluscos que eliminaram cercárias. Os resultados indicam que os movimentos populacionais humanos dentro do território paulista e para fora dele são importantes na disseminação da esquistossomose mansônica.
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