Caracterização de Vibrio parahaemolyticus isolados de ostras e mexilhões em São Paulo, Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/31406 |
Resumo: | Vibrio parahaemolyticus é uma bactéria marinha, responsável por gastroenterite em humanos. A maioria dos isolados clínicos produzem hemolisina termoestável direta (TDH) e hemolisina TDH-relacionada (TRH) codificadas por genes tdh e trh, respectivamente. Neste estudo, vinte e três V. parahaemolyticus, previamente isolados de ostras e mexilhões foram analisados por PCR utilizando indicadores específicos para o gene 16S rRNA, genes de virulência (tdh, trh e tlh), resistência a diferentes classes de antibióticos, e PFGE. Dezenove isolados foram confirmados por PCR, como V. parahaemolyticus. O gene tlh estava presente em 100% dos isolados, o gene tdh foi identificado em dois (10,5%) dos isolados, enquanto que o gene trh não foi detectado. Cada isolado foi resistente a pelo menos um dos nove antibióticos testados. Além disso, todos os isolados apresentaram resultado positivo para o gene blaTEM-116. A presença deste gene em V. parahaemolyticus indica a possibilidade de propagação desse gene no ambiente. Cepas atípicas de V. parahaemolyticus foram também detectadas neste estudo. |
id |
IMT-1_c3cbd5fabf78acb22bf115754c925730 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/31406 |
network_acronym_str |
IMT-1 |
network_name_str |
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
repository_id_str |
|
spelling |
Caracterização de Vibrio parahaemolyticus isolados de ostras e mexilhões em São Paulo, Brasil Characterization of Vibrio Parahaemolyticus isolated from oysters and mussels in São Paulo, Brazil Vibrio parahaemolyticustlhtdh and trh GenesblaTEM-116 Vibrio parahaemolyticus é uma bactéria marinha, responsável por gastroenterite em humanos. A maioria dos isolados clínicos produzem hemolisina termoestável direta (TDH) e hemolisina TDH-relacionada (TRH) codificadas por genes tdh e trh, respectivamente. Neste estudo, vinte e três V. parahaemolyticus, previamente isolados de ostras e mexilhões foram analisados por PCR utilizando indicadores específicos para o gene 16S rRNA, genes de virulência (tdh, trh e tlh), resistência a diferentes classes de antibióticos, e PFGE. Dezenove isolados foram confirmados por PCR, como V. parahaemolyticus. O gene tlh estava presente em 100% dos isolados, o gene tdh foi identificado em dois (10,5%) dos isolados, enquanto que o gene trh não foi detectado. Cada isolado foi resistente a pelo menos um dos nove antibióticos testados. Além disso, todos os isolados apresentaram resultado positivo para o gene blaTEM-116. A presença deste gene em V. parahaemolyticus indica a possibilidade de propagação desse gene no ambiente. Cepas atípicas de V. parahaemolyticus foram também detectadas neste estudo. Vibrio parahaemolyticus is a marine bacterium, responsible for gastroenteritis in humans. Most of the clinical isolates produce thermostable direct hemolysin (TDH) and TDH-related hemolysin (TRH) encoded by tdh and trh genes respectively. In this study, twenty-three V. parahaemolyticus, previously isolated from oysters and mussels were analyzed by PCR using specific primers for the 16S rRNA and virulence genes (tdh, trh and tlh) and for resistance to different classes of antibiotics and PFGE. Nineteen isolates were confirmed by PCR as V. parahaemolyticus. The tlh gene was present in 100% of isolates, the tdh gene was identified in two (10.5%) isolates, whereas the gene trh was not detected. Each isolate was resistant to at least one of the nine antimicrobials tested. Additionally, all isolates possessed the blaTEM-116 gene. The presence of this gene in V. parahaemolyticus indicates the possibility of spreading this gene in the environment. Atypical strains of V. parahaemolyticus were also detected in this study. Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo2011-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/31406Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 53 No. 4 (2011); 201-205 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 53 n. 4 (2011); 201-205 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 53 Núm. 4 (2011); 201-205 1678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTenghttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/31406/33291Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessRojas, Martha Virginia RibeiroMatté, Maria HelenaDropa, MilenaSilva, Miriam Lopes DaMatté, Glavur Rogério2012-07-07T19:40:48Zoai:revistas.usp.br:article/31406Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2012-07-07T19:40:48Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Caracterização de Vibrio parahaemolyticus isolados de ostras e mexilhões em São Paulo, Brasil Characterization of Vibrio Parahaemolyticus isolated from oysters and mussels in São Paulo, Brazil |
title |
Caracterização de Vibrio parahaemolyticus isolados de ostras e mexilhões em São Paulo, Brasil |
spellingShingle |
Caracterização de Vibrio parahaemolyticus isolados de ostras e mexilhões em São Paulo, Brasil Rojas, Martha Virginia Ribeiro Vibrio parahaemolyticus tlh tdh and trh Genes blaTEM-116 |
title_short |
Caracterização de Vibrio parahaemolyticus isolados de ostras e mexilhões em São Paulo, Brasil |
title_full |
Caracterização de Vibrio parahaemolyticus isolados de ostras e mexilhões em São Paulo, Brasil |
title_fullStr |
Caracterização de Vibrio parahaemolyticus isolados de ostras e mexilhões em São Paulo, Brasil |
title_full_unstemmed |
Caracterização de Vibrio parahaemolyticus isolados de ostras e mexilhões em São Paulo, Brasil |
title_sort |
Caracterização de Vibrio parahaemolyticus isolados de ostras e mexilhões em São Paulo, Brasil |
author |
Rojas, Martha Virginia Ribeiro |
author_facet |
Rojas, Martha Virginia Ribeiro Matté, Maria Helena Dropa, Milena Silva, Miriam Lopes Da Matté, Glavur Rogério |
author_role |
author |
author2 |
Matté, Maria Helena Dropa, Milena Silva, Miriam Lopes Da Matté, Glavur Rogério |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rojas, Martha Virginia Ribeiro Matté, Maria Helena Dropa, Milena Silva, Miriam Lopes Da Matté, Glavur Rogério |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Vibrio parahaemolyticus tlh tdh and trh Genes blaTEM-116 |
topic |
Vibrio parahaemolyticus tlh tdh and trh Genes blaTEM-116 |
description |
Vibrio parahaemolyticus é uma bactéria marinha, responsável por gastroenterite em humanos. A maioria dos isolados clínicos produzem hemolisina termoestável direta (TDH) e hemolisina TDH-relacionada (TRH) codificadas por genes tdh e trh, respectivamente. Neste estudo, vinte e três V. parahaemolyticus, previamente isolados de ostras e mexilhões foram analisados por PCR utilizando indicadores específicos para o gene 16S rRNA, genes de virulência (tdh, trh e tlh), resistência a diferentes classes de antibióticos, e PFGE. Dezenove isolados foram confirmados por PCR, como V. parahaemolyticus. O gene tlh estava presente em 100% dos isolados, o gene tdh foi identificado em dois (10,5%) dos isolados, enquanto que o gene trh não foi detectado. Cada isolado foi resistente a pelo menos um dos nove antibióticos testados. Além disso, todos os isolados apresentaram resultado positivo para o gene blaTEM-116. A presença deste gene em V. parahaemolyticus indica a possibilidade de propagação desse gene no ambiente. Cepas atípicas de V. parahaemolyticus foram também detectadas neste estudo. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-08-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/31406 |
url |
https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/31406 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/31406/33291 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 53 No. 4 (2011); 201-205 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 53 n. 4 (2011); 201-205 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 53 Núm. 4 (2011); 201-205 1678-9946 0036-4665 reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo instname:Instituto de Medicina Tropical (IMT) instacron:IMT |
instname_str |
Instituto de Medicina Tropical (IMT) |
instacron_str |
IMT |
institution |
IMT |
reponame_str |
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
collection |
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
repository.name.fl_str_mv |
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revimtsp@usp.br |
_version_ |
1825138397662937088 |