Carcínoma Epídermóíde do Pênis. Freqüêncía de Casos nos Últimos 10 (dez) Anos no Hospital do Câncer de Pernambuco

• Autor(a) principal: Cunha, Ruy Pinto
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Brasileira de Cancerologia (Online)
• Texto Completo: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/3952
• topic: Neoplasias Penianas/epidemiologia; Neoplasias Penianas/etnologia; Carcinoma de Células Escamosas; Penile Neoplasms/epidemiology; Penile Neoplasms/ethnology; Carcinoma, Squamous Cell; Neoplasias del Pene/epidemiologia; Penile Neoplasms/etnología; Carcinoma de Células Escamosas

O carcinoma epidermóide do pênis apresenta uma alta freqüência no Estado de Pernambuco. Num período de 10 (dez) anos, isto é, de janeiro de 1963 a dezembro de 1972, foram admitidos e tratados dessa doença no Hospital do Câncer de Pernambuco, num total de 354 pacientes, a maioria em estádio clínico avançado. Embora o nosso estudo seja restrito a um único hospital, acreditamos representar uma amostragem bem significativa da situação no Estado de Pernambuco, uma vez que se trata de um hospital especializado no tratamento do câncer, que recebe pacientes de todas as cidades do interior e encaminhamento dos principais hospitais da Capital. Os trabalhos publicados a respeito do assunto são unânimes em referir que o câncer do pênis é de elevada freqüência nas regiões de baixo nível sócio-econômico, e, ao contrário, de baixa freqüência nas regiões desenvolvidas, isto é, de bom nível sócio-econômico. Fato importante assinalado pelos autores é a presença de fimose na maioria dos pacientes, e a quase inexistência da doença entre os povos que se submeteram à circuncisão na infância.