UMA ABORDAGEM SOBRE A ANQUILOSE DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jéssica Daielly América Gabriel
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Ana Heloísa Pereira Rabelo, Danival Roberto Medeiros Júnior, Eduardo Melo Franco Santiago Cardoso, Lucas Vaz de Oliveira, Taís Alves dos Reis, Aline Luzia do Amaral
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Scientia Generalis
Texto Completo: https://scientiageneralis.com.br/index.php/SG/article/view/272
Resumo: Introdução: A Anquilose da articulação temporomandibular (AATM) é definida como sendo um distúrbio de hipomobilidade que afeta as estruturas da ATM promovendo assim uma união fibrosa e/ou óssea dos componentes. Devido a isso, tem-se uma inabilidade leve ou completa da abertura bucal, colaborando para uma dificuldade de atividades básicas como a mastigação, fala e higienização. A etiologia da AATM é extensa, mas as principais causas são trauma e infecção local ou sistêmica. O trauma de côndilo na infância, se não tratado, pode desenvolver a massa anquilótica com o passar dos anos.  A anquilose da ATM é classificada de acordo com a combinação do local (intra ou extra articular), tipo de tecido envolvido (ósseo, fibroso ou fibro-ósseo), e a extensão da fusão (completa ou incompleta). Além disso, em 1986 Sawhney definiu a anquilose temporomandibular em 4 tipos: O tipo I é caracterizado por haver adesão fibro-óssea leve ou moderada; tipo II onde há ponte óssea que parte do ramo ascendente da mandíbula até à base do crânio; tipo III possui disposição medial do côndilo fraturado e formação duma ponte óssea partindo do ramo ao arco zigomático; e por fim o tipo IV onde a arquitetura da ATM é totalmente substituída por uma massa óssea com envolvimento da base do crânio. O   exame radiográfico padrão ouro é a tomografia computadorizada, entretanto, a radiografia panorâmica, cefalograma anteroposterior e lateral podem ser usadas como diagnóstico e avaliação da extensão da massa anquilótica. Atualmente existem várias formas de tratamento, sendo eles artroplastia simples ou ‘’em gap’’, interposicional e a reconstrução articular com materiais aloplásticos ou autógenos. A técnica da artroplastia interposicional utiliza-se a fáscia do músculo temporal, derme, etc. Na reconstrução com enxerto autógeno é mais comum o enxerto costocondral ou esterno clavicular. Objetivo: Conceituar anquilose da ATM, suas etiologias, identificar suas classificações, formas de tratamento e tipos de técnicas cirúrgicas. Metodologia: Foi feita uma revisão literária nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual de Saúde, e Scielo, abordando artigos em Inglês, Português e Espanhol, entre os anos 2007 a 2014, utilizando como palavras chaves: anquilose, ATM, Tratamento, Artroplastia. Considerações: As técnicas cirúrgicas exigem um cuidado maior devido às estruturas nobres locais, como nervo facial, artéria temporal superficial, etc. A cuidadosa técnica cirúrgica e fisioterapia iniciando logo após o procedimento são indispensáveis para evitar complicações e obter sucesso satisfatório. Quando esses cuidados não são seguidos corretamente, pode haver uma re-anquilose, sendo necessário um novo procedimento cirúrgico.
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