SEXUAL HARASSMENT IN PUBLIC ENVIRONMENTS: THE VIEW OF BRAZILIAN COURTS
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia Generalis |
Texto Completo: | https://scientiageneralis.com.br/index.php/SG/article/view/101 |
Resumo: | Introdução: Existe um grave problema de assédio sexual, advindos de uma cultura machista e patriarcal, afetando principalmente as mulheres, nos espaços públicos e nos locais de trabalho, pela crença na impunidade, de forma a coagir e forçá-la a fazerem o que não desejam. A inclusão desse tipo de violência no campo dos estudos atuais se ampara também na recente lei de importunação sexual, que consiste em praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro (BRASIL, 1940). Um exemplo dessa prática são comportamentos que tenham finalidade de satisfazer o desejo sexual, tais como: apalpar, lamber, tocar, desnudar, masturbar-se etc. Objetivo: Geral: Analisar como os tribunais estão julgando o assédio sexual em ambientes públicos. Específicos: Estabelecer como a vítima pode saber que foi assediada; meios de auxílio existentes e como buscar ajuda; definir como a dignidade da pessoa humana é violada pelo assédio sexual; conhecer os tipos de diversidade de gêneros que sofrem com o problema e verificar os argumentos utilizados nos julgados dos Tribunais, de modo a revelar o motivo de se ter um número significativamente pequeno de casos concluídos. Metodologia: A metodologia utilizada é a pesquisa exploratória, com uma abordagem qualitativa, método indutivo, utilizando a técnica jurisprudencial, numa investigação empírica tendo como campo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Considerações Finais: O trabalho encontra-se em andamento, tendo como resultados preliminares: o reconhecimento pelo TJMG que o assédio sexual pelas provas extraídas de testemunhas, e quando no ambiente de trabalho, aplicado pena de indenização por dano moral e corporal em favor da vítima, encaminhamento para tratamento, bem como entendido que o assédio sexual viola o direito e a segurança das pessoas, prejudicando a saúde física e mental delas. |
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SEXUAL HARASSMENT IN PUBLIC ENVIRONMENTS: THE VIEW OF BRAZILIAN COURTSACOSO SEXUAL EN AMBIENTES PÚBLICOS: LA OPINIÓN DE LOS TRIBUNALES BRASILEÑOSO ASSÉDIO SEXUAL EM AMBIENTES PÚBLICOS: A VISÃO DOS TRIBUNAIS BRASILEIROSAssédio sexual; ambientes públicos; violênciaIntrodução: Existe um grave problema de assédio sexual, advindos de uma cultura machista e patriarcal, afetando principalmente as mulheres, nos espaços públicos e nos locais de trabalho, pela crença na impunidade, de forma a coagir e forçá-la a fazerem o que não desejam. A inclusão desse tipo de violência no campo dos estudos atuais se ampara também na recente lei de importunação sexual, que consiste em praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro (BRASIL, 1940). Um exemplo dessa prática são comportamentos que tenham finalidade de satisfazer o desejo sexual, tais como: apalpar, lamber, tocar, desnudar, masturbar-se etc. Objetivo: Geral: Analisar como os tribunais estão julgando o assédio sexual em ambientes públicos. Específicos: Estabelecer como a vítima pode saber que foi assediada; meios de auxílio existentes e como buscar ajuda; definir como a dignidade da pessoa humana é violada pelo assédio sexual; conhecer os tipos de diversidade de gêneros que sofrem com o problema e verificar os argumentos utilizados nos julgados dos Tribunais, de modo a revelar o motivo de se ter um número significativamente pequeno de casos concluídos. Metodologia: A metodologia utilizada é a pesquisa exploratória, com uma abordagem qualitativa, método indutivo, utilizando a técnica jurisprudencial, numa investigação empírica tendo como campo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Considerações Finais: O trabalho encontra-se em andamento, tendo como resultados preliminares: o reconhecimento pelo TJMG que o assédio sexual pelas provas extraídas de testemunhas, e quando no ambiente de trabalho, aplicado pena de indenização por dano moral e corporal em favor da vítima, encaminhamento para tratamento, bem como entendido que o assédio sexual viola o direito e a segurança das pessoas, prejudicando a saúde física e mental delas.Scientia GeneralisScientia GeneralisScientia Generalis2020-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://scientiageneralis.com.br/index.php/SG/article/view/101Scientia Generalis; v. 1 n. S1 (2020): Anais do III Fórum de Iniciação Científica - 2020; 43-43Scientia Generalis; Vol. 1 No. S1 (2020): Anais do III Fórum de Iniciação Científica - 2020; 43-43Scientia Generalis; Vol. 1 Núm. S1 (2020): Anais do III Fórum de Iniciação Científica - 2020; 43-432675-2999reponame:Scientia Generalisinstname:Publicação independenteinstacron:INDEPporhttps://scientiageneralis.com.br/index.php/SG/article/view/101/79Copyright (c) 2021 Ana Flávia Silva Pereira , Iremar Sebastiao dos Reis , Paula Rafaella Oliveira Costa, Lays Barbara , Michelle Lucas Cardoso Balbino https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPereira , Ana Flávia Silva Reis , Iremar Sebastiao dos Costa, Paula Rafaella Oliveira Barbara , Lays Balbino , Michelle Lucas Cardoso 2023-08-01T03:32:02Zoai:ojs2.scientiageneralis.com.br:article/101Revistahttps://scientiageneralis.com.br/index.php/SGPRIhttps://scientiageneralis.com.br/index.php/SG/oaieditor@scientiageneralis.com.br2675-29992675-2999opendoar:2023-08-01T03:32:02Scientia Generalis - Publicação independentefalse |
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