ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Anna Caroline Gomes
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Cássia Teixeira dos Santos, Giovanna Camargos de Sousa, Sabrina Soares de Queiroz, Mariane Fernandes Ribeiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Scientia Generalis
Texto Completo: https://scientiageneralis.com.br/index.php/SG/article/view/306
Resumo: Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) é uma das maiores causas de sequelas permanentes, gerando incapacidades funcionais e representando a terceira causa de morte no mundo e primeira no Brasil. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2012, anualmente 15 milhões de pessoas são acometidas, inúmeras alterações podem ocorrer no indivíduo, desde alterações nos níveis de consciência até o comprometimento de funções físicas. A extensão destas se dará por consequência do tamanho e local da lesão, o que levará o paciente parcial ou totalmente dependente, devido ao grau de incapacidade funcional. Dependendo do nível de comprometimento das funções físicas, decorrem ainda disfunções psicológicas, que de mesmo modo têm variações de intensidade, variando até a depressão. Deste contexto extrai-se a imperatividade da atuação do fisioterapeuta, este por sua vez poderá identificar as funções prejudiciais e objetivando melhorias da funcionalidade, estimulá-las. Objetivo: Demonstrar a importância do fisioterapeuta na reabilitação de pessoas vítimas de AVE, bem como discorrer sobre as técnicas utilizadas. Metodologia: Foram realizadas buscas por meio de bases de dados: Scielo, Google Acadêmico, Pubmed, por artigos científicos que tratassem acerca do assunto supracitado e após leitura detalhada dos artigos, cujas palavras chave tiveram maior grau de compatibilidade com a busca realizada foram selecionados cinco artigos. Considerações: Há de se ter em mente que a reabilitação se dará quase que integralmente apenas em 10% dos casos, 25% se recuperam com sequelas enquanto 40% se recuperam com incapacidade grave a moderada e necessitam de acompanhamento específico, 10% do total necessitam de tratamento a longo prazo e 15% vem a óbito logo depois do episódio e 14% sofrem outro episódio. Apesar dos números assustadores, a fisioterapia emerge em benefício dos pacientes acometidos, que empregam diversas técnicas pioneiras. Os benefícios trazidos por esses profissionais tais quais das técnicas empregadas por estes representam uma vultosa alteração na qualidade de vida não apenas dos pacientes, mas também de seus familiares e pessoas mais próximas. A exemplo de técnicas utilizadas para tratamento destes pacientes destaca-se a utilização da hidroterapia, utilizando-se das propriedades físicas da água tais como a pressão hidrostática e a diferença de densidade entre os corpos, em conjunto com a cinesioterapia, realiza-se deste modo um trabalho específico e individual para cada paciente. Intui-se que existe uma relação diretamente proporcional entre a restituição tanto das funções motoras quanto da qualidade de vida dos pacientes com AVE e a intervenção do fisioterapeuta é de extrema importância.
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