Aspectos da introdução da biotecnologia no comércio internacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nutti, Marília Regini
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Watanabe, Edson, Tanno, Grace, Souza, Taynah Lopes de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do INMETRO
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10926/480
Resumo: O homem tem cultivado plantas por milhares de anos. Durante este período, os produtos agrícolas têm sido continuamente selecionados para ter melhor desenvolvimento, rendimento, resistência a doenças ou outras características úteis. O melhoramento de plantas é um empreendimento excepcionalmente bem sucedido, que tem gerado produtos agrícolas modernos com alto rendimento e dos quais hoje dependemos. Até recentemente, os melhoristas dependiam de métodos empíricos para atingir seus objetivos. Com o advento da biologia molecular e da biotecnologia, tornou-se possível não só identificar uma característica fenotípica desejável, mas também identificar com precisão o material genético responsável por esta característica. Com o DNA recombinante aliado a técnicas de transformação vegetal, é possível alterar a composição de componentes individuais de plantas (lipídeos, carboidratos, proteínas), indo além do que se consegue através das práticas de melhoramento tradicional. O melhoramento de características agronômicas como rendimento e resistência a doenças continua a ser a força motriz por trás da indústria de sementes de hoje, mas, de modo crescente, a atenção também está sendo focada em características como oleaginosas com alto teor de óleo e frutas e vegetais com amadurecimento retardado, as quais impõem preços melhores no mercado. O uso da biotecnologia na agricultura constitui uma ferramenta importante não só para melhorar a produtividade, mas também para melhorar os rendimentos dos trabalhadores rurais, que dependem fundamentalmente da agricultura para a geração de renda. Várias questões têm sido levantadas quanto ao uso da biotecnologia na agricultura (a aceitação por parte do consumidor, os impactos ambientais, o papel dos setores público e privado, a biossegurança, os direitos de propriedade intelectual, entre outras), o que contribuiu para a apatia generalizada nos governos de países em desenvolvimento quanto à promoção da adoção desta tecnologia em seus sistemas agrícolas. Considerada como um fator essencial para que o agronegócio atinja competitividade internacional, a biotecnologia agropecuária não obteve em alguns países a mesma aprovação que lhe foi conferida pelos consumidores em outros países como os Estados Unidos e a Argentina. A gama de assuntos que envolvem a biotecnologia incluem itens legais, éticos, ambientais, sociais e econômicos, entre os quais as questões de mercado, rotulagem e comércio global de produtos biotecnológicos. Coexistem problemas de ordem técnica e de ordem política. O cenário atual indica que por sua relação íntima com a necessidade de segurança, o desenvolvimento da biotecnologia agropecuária deverá seguir uma rota diferenciada de outros setores industriais que não têm essa característica. Via de regra, o desenvolvimento de qualquer indústria nascente enfatiza principalmente questões de mercado. A biotecnologia agropecuária, tem forçosamente que considerar um outro aspecto: informação precisa ao consumidor sobre esta nova tecnologia, utilizando como referência neste processo a mais confiável base científica. Mesmo que muita experiência tenha sido adquirida no que se refere à análise de produtos desenvolvidos e comercializados em outros países, é necessário que os protocolos de segurança sejam desenvolvidos e/ou adaptados para condições locais. No que se refere à segurança ambiental, este desenvolvimento e/ou adaptação é imperativo, uma vez que os resultados podem ser diferentes daqueles já obtidos em outras regiões do mundo. A análise de segurança alimentar tem que ser complementada nos casos em que novos dados estão disponíveis (por exemplo, no caso de um novo transgene ser utilizado) ou se existirem outras aplicações na cadeia alimentar. A atual discussão sobre o uso de organismos geneticamente modificados está concentrada em alguns produtos agrícolas, que chegaram ao mercado nos últimos cinco anos como resultado da “primeira onda” da engenharia genética. Esses produtos, que apresentam características como tolerância a herbicidas e resistência a insetos, trouxeram pequenos benefícios aos consumidores. A “segunda onda” (alimentos funcionais) trará ao mercado produtos com novas características, que promovem melhoras na saúde do consumidor, como a soja com alto conteúdo de ácido oleico. Mas, a maior revolução na produção agrícola é esperada com a “terceira onda” (bio-fábricas), que trará produtos contendo medicamentos e outros componentes importantes para a saúde humana e produção animal, o que poderia resultar numa “revolução da saúde” promovida por produtos geneticamente modificados.
id INMT_201b7bed3017109fcca71c2b50c8161f
oai_identifier_str oai:xrepo01s.inmetro.gov.br:10926/480
network_acronym_str INMT
network_name_str Repositório Institucional do INMETRO
repository_id_str
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleAspectos da introdução da biotecnologia no comércio internacional20032010-11-11T12:34:24Z2010-11-11T12:34:24ZO homem tem cultivado plantas por milhares de anos. Durante este período, os produtos agrícolas têm sido continuamente selecionados para ter melhor desenvolvimento, rendimento, resistência a doenças ou outras características úteis. O melhoramento de plantas é um empreendimento excepcionalmente bem sucedido, que tem gerado produtos agrícolas modernos com alto rendimento e dos quais hoje dependemos. Até recentemente, os melhoristas dependiam de métodos empíricos para atingir seus objetivos. Com o advento da biologia molecular e da biotecnologia, tornou-se possível não só identificar uma característica fenotípica desejável, mas também identificar com precisão o material genético responsável por esta característica. Com o DNA recombinante aliado a técnicas de transformação vegetal, é possível alterar a composição de componentes individuais de plantas (lipídeos, carboidratos, proteínas), indo além do que se consegue através das práticas de melhoramento tradicional. O melhoramento de características agronômicas como rendimento e resistência a doenças continua a ser a força motriz por trás da indústria de sementes de hoje, mas, de modo crescente, a atenção também está sendo focada em características como oleaginosas com alto teor de óleo e frutas e vegetais com amadurecimento retardado, as quais impõem preços melhores no mercado. O uso da biotecnologia na agricultura constitui uma ferramenta importante não só para melhorar a produtividade, mas também para melhorar os rendimentos dos trabalhadores rurais, que dependem fundamentalmente da agricultura para a geração de renda. Várias questões têm sido levantadas quanto ao uso da biotecnologia na agricultura (a aceitação por parte do consumidor, os impactos ambientais, o papel dos setores público e privado, a biossegurança, os direitos de propriedade intelectual, entre outras), o que contribuiu para a apatia generalizada nos governos de países em desenvolvimento quanto à promoção da adoção desta tecnologia em seus sistemas agrícolas. Considerada como um fator essencial para que o agronegócio atinja competitividade internacional, a biotecnologia agropecuária não obteve em alguns países a mesma aprovação que lhe foi conferida pelos consumidores em outros países como os Estados Unidos e a Argentina. A gama de assuntos que envolvem a biotecnologia incluem itens legais, éticos, ambientais, sociais e econômicos, entre os quais as questões de mercado, rotulagem e comércio global de produtos biotecnológicos. Coexistem problemas de ordem técnica e de ordem política. O cenário atual indica que por sua relação íntima com a necessidade de segurança, o desenvolvimento da biotecnologia agropecuária deverá seguir uma rota diferenciada de outros setores industriais que não têm essa característica. Via de regra, o desenvolvimento de qualquer indústria nascente enfatiza principalmente questões de mercado. A biotecnologia agropecuária, tem forçosamente que considerar um outro aspecto: informação precisa ao consumidor sobre esta nova tecnologia, utilizando como referência neste processo a mais confiável base científica. Mesmo que muita experiência tenha sido adquirida no que se refere à análise de produtos desenvolvidos e comercializados em outros países, é necessário que os protocolos de segurança sejam desenvolvidos e/ou adaptados para condições locais. No que se refere à segurança ambiental, este desenvolvimento e/ou adaptação é imperativo, uma vez que os resultados podem ser diferentes daqueles já obtidos em outras regiões do mundo. A análise de segurança alimentar tem que ser complementada nos casos em que novos dados estão disponíveis (por exemplo, no caso de um novo transgene ser utilizado) ou se existirem outras aplicações na cadeia alimentar. A atual discussão sobre o uso de organismos geneticamente modificados está concentrada em alguns produtos agrícolas, que chegaram ao mercado nos últimos cinco anos como resultado da “primeira onda” da engenharia genética. Esses produtos, que apresentam características como tolerância a herbicidas e resistência a insetos, trouxeram pequenos benefícios aos consumidores. A “segunda onda” (alimentos funcionais) trará ao mercado produtos com novas características, que promovem melhoras na saúde do consumidor, como a soja com alto conteúdo de ácido oleico. Mas, a maior revolução na produção agrícola é esperada com a “terceira onda” (bio-fábricas), que trará produtos contendo medicamentos e outros componentes importantes para a saúde humana e produção animal, o que poderia resultar numa “revolução da saúde” promovida por produtos geneticamente modificados.18 p.Submitted by Bruna Fernandes de farias (bruna.fernandes_farias@yahoo.com.br) on 2010-11-10T15:16:36Z No. of bitstreams: 1 2003_MaríliaReginiNutti.pdf.pdf: 200106 bytes, checksum: 4212759c84eb158ad586ab9c0f1b0067 (MD5)Approved for entry into archive by Catarina Soares(cfsoares@inmetro.gov.br) on 2010-11-11T12:34:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2003_MaríliaReginiNutti.pdf.pdf: 200106 bytes, checksum: 4212759c84eb158ad586ab9c0f1b0067 (MD5)Made available in DSpace on 2010-11-11T12:34:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2003_MaríliaReginiNutti.pdf.pdf: 200106 bytes, checksum: 4212759c84eb158ad586ab9c0f1b0067 (MD5) Previous issue date: 2003porhttp://hdl.handle.net/10926/480DMD_hdl_10926/480NUTTI, Marília Regini; WATANABE, Edson; TANNO, Grace; SOUZA, Taynah Lopes de. Aspectos da introdução da biotecnologia no comércio internacional. Ponto Focal de Barreiras Técnicas às Exportações, Rio de Janeiro, 2003.Nutti, Marília ReginiWatanabe, EdsonTanno, GraceSouza, Taynah Lopes deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do INMETROinstname:Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO)instacron:INMETRO2003_Mar%c3%adliaReginiNutti.pdf.pdfhttp://xrepo01s.inmetro.gov.br/bitstream/10926/480/1/2003_Mar%c3%adliaReginiNutti.pdf.pdfapplication/pdf200106http://xrepo01s.inmetro.gov.br/bitstream/10926/480/1/2003_Mar%c3%adliaReginiNutti.pdf.pdf4212759c84eb158ad586ab9c0f1b0067MD510926_480_12003_Mar%c3%adliaReginiNutti.pdf.pdf.txthttp://xrepo01s.inmetro.gov.br/bitstream/10926/480/6/2003_Mar%c3%adliaReginiNutti.pdf.pdf.txttext/plain46709http://xrepo01s.inmetro.gov.br/bitstream/10926/480/6/2003_Mar%c3%adliaReginiNutti.pdf.pdf.txt3aae0ca2843040b00108cae1429b45a3MD510926_480_62024-06-10T15:24:24Zoai:xrepo01s.inmetro.gov.br:10926/480Repositório de Publicaçõeshttp://repositorios.inmetro.gov.br/oai/requestopendoar:2011-11-21T13:01:49Repositório Institucional do INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO)false
dc.title.none.fl_str_mv Aspectos da introdução da biotecnologia no comércio internacional
title Aspectos da introdução da biotecnologia no comércio internacional
spellingShingle Aspectos da introdução da biotecnologia no comércio internacional
Nutti, Marília Regini
title_short Aspectos da introdução da biotecnologia no comércio internacional
title_full Aspectos da introdução da biotecnologia no comércio internacional
title_fullStr Aspectos da introdução da biotecnologia no comércio internacional
title_full_unstemmed Aspectos da introdução da biotecnologia no comércio internacional
title_sort Aspectos da introdução da biotecnologia no comércio internacional
author Nutti, Marília Regini
author_facet Nutti, Marília Regini
Watanabe, Edson
Tanno, Grace
Souza, Taynah Lopes de
author_role author
author2 Watanabe, Edson
Tanno, Grace
Souza, Taynah Lopes de
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Nutti, Marília Regini
Watanabe, Edson
Tanno, Grace
Souza, Taynah Lopes de
description O homem tem cultivado plantas por milhares de anos. Durante este período, os produtos agrícolas têm sido continuamente selecionados para ter melhor desenvolvimento, rendimento, resistência a doenças ou outras características úteis. O melhoramento de plantas é um empreendimento excepcionalmente bem sucedido, que tem gerado produtos agrícolas modernos com alto rendimento e dos quais hoje dependemos. Até recentemente, os melhoristas dependiam de métodos empíricos para atingir seus objetivos. Com o advento da biologia molecular e da biotecnologia, tornou-se possível não só identificar uma característica fenotípica desejável, mas também identificar com precisão o material genético responsável por esta característica. Com o DNA recombinante aliado a técnicas de transformação vegetal, é possível alterar a composição de componentes individuais de plantas (lipídeos, carboidratos, proteínas), indo além do que se consegue através das práticas de melhoramento tradicional. O melhoramento de características agronômicas como rendimento e resistência a doenças continua a ser a força motriz por trás da indústria de sementes de hoje, mas, de modo crescente, a atenção também está sendo focada em características como oleaginosas com alto teor de óleo e frutas e vegetais com amadurecimento retardado, as quais impõem preços melhores no mercado. O uso da biotecnologia na agricultura constitui uma ferramenta importante não só para melhorar a produtividade, mas também para melhorar os rendimentos dos trabalhadores rurais, que dependem fundamentalmente da agricultura para a geração de renda. Várias questões têm sido levantadas quanto ao uso da biotecnologia na agricultura (a aceitação por parte do consumidor, os impactos ambientais, o papel dos setores público e privado, a biossegurança, os direitos de propriedade intelectual, entre outras), o que contribuiu para a apatia generalizada nos governos de países em desenvolvimento quanto à promoção da adoção desta tecnologia em seus sistemas agrícolas. Considerada como um fator essencial para que o agronegócio atinja competitividade internacional, a biotecnologia agropecuária não obteve em alguns países a mesma aprovação que lhe foi conferida pelos consumidores em outros países como os Estados Unidos e a Argentina. A gama de assuntos que envolvem a biotecnologia incluem itens legais, éticos, ambientais, sociais e econômicos, entre os quais as questões de mercado, rotulagem e comércio global de produtos biotecnológicos. Coexistem problemas de ordem técnica e de ordem política. O cenário atual indica que por sua relação íntima com a necessidade de segurança, o desenvolvimento da biotecnologia agropecuária deverá seguir uma rota diferenciada de outros setores industriais que não têm essa característica. Via de regra, o desenvolvimento de qualquer indústria nascente enfatiza principalmente questões de mercado. A biotecnologia agropecuária, tem forçosamente que considerar um outro aspecto: informação precisa ao consumidor sobre esta nova tecnologia, utilizando como referência neste processo a mais confiável base científica. Mesmo que muita experiência tenha sido adquirida no que se refere à análise de produtos desenvolvidos e comercializados em outros países, é necessário que os protocolos de segurança sejam desenvolvidos e/ou adaptados para condições locais. No que se refere à segurança ambiental, este desenvolvimento e/ou adaptação é imperativo, uma vez que os resultados podem ser diferentes daqueles já obtidos em outras regiões do mundo. A análise de segurança alimentar tem que ser complementada nos casos em que novos dados estão disponíveis (por exemplo, no caso de um novo transgene ser utilizado) ou se existirem outras aplicações na cadeia alimentar. A atual discussão sobre o uso de organismos geneticamente modificados está concentrada em alguns produtos agrícolas, que chegaram ao mercado nos últimos cinco anos como resultado da “primeira onda” da engenharia genética. Esses produtos, que apresentam características como tolerância a herbicidas e resistência a insetos, trouxeram pequenos benefícios aos consumidores. A “segunda onda” (alimentos funcionais) trará ao mercado produtos com novas características, que promovem melhoras na saúde do consumidor, como a soja com alto conteúdo de ácido oleico. Mas, a maior revolução na produção agrícola é esperada com a “terceira onda” (bio-fábricas), que trará produtos contendo medicamentos e outros componentes importantes para a saúde humana e produção animal, o que poderia resultar numa “revolução da saúde” promovida por produtos geneticamente modificados.
publishDate 2003
dc.date.issued.fl_str_mv 2003
dc.date.available.fl_str_mv 2010-11-11T12:34:24Z
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2010-11-11T12:34:24Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10926/480
DMD_hdl_10926/480
dc.identifier.citation.fl_str_mv NUTTI, Marília Regini; WATANABE, Edson; TANNO, Grace; SOUZA, Taynah Lopes de. Aspectos da introdução da biotecnologia no comércio internacional. Ponto Focal de Barreiras Técnicas às Exportações, Rio de Janeiro, 2003.
url http://hdl.handle.net/10926/480
identifier_str_mv DMD_hdl_10926/480
NUTTI, Marília Regini; WATANABE, Edson; TANNO, Grace; SOUZA, Taynah Lopes de. Aspectos da introdução da biotecnologia no comércio internacional. Ponto Focal de Barreiras Técnicas às Exportações, Rio de Janeiro, 2003.
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.bitstream.fl_str_mv application/pdf
text/plain
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do INMETRO
instname:Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO)
instacron:INMETRO
instname_str Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO)
instacron_str INMETRO
institution INMETRO
reponame_str Repositório Institucional do INMETRO
collection Repositório Institucional do INMETRO
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801499965049012224