Diversidade e distribuição de cupins (Insecta: Isoptera) em uma floresta primária e em reflorestamentos com árvores nativas em Porto Trombetas, Oriximiná, Pará-Brasil
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do INPA |
Texto Completo: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12570 http://lattes.cnpq.br/7471616103035356 |
Resumo: | Fez-se uma avaliação nos reflorestamentos com árvores nativas e floreta primária da Mineração Rio Norte S/A (MRN), para determinar a diversidade e a distrbiuição de espécies de cupins em reflorestamentos com diferentes idades. As áreas selecionadas foram cinco reflorestamentos da década de 1980 (1983/84/85/86/87), cinco reflorestamentos da década de 1990 (1993/94/95/96/97) e uma floresta primária adjacente. Os reflorestamentos da Mineração estão localizados em Porto Trombetas (1º40'S, 56º27'W), no município de Oriximiná, Pará. O delineamento experimental consistiu na demarcação de três parcelas de 10 X 50m, em cada área selecionada. Foi obtido um total de 56 espécies de cupins, distribuídas em três famílias: Termitidae, Rhinotermitidae e Kalotermitidae. Termitidae contém 91% do total das espécies, sendo a sub-família Nasutitermitinae a mais abundante e encontrada em todas as áreas estudadas. Quanto a distribuição das espécies nas áreas de estudo, 36 e 33 espécies foram encontradas nos reflorestamentos da década de 1980 e 1990, respectivamente. Na floresta primária, registrou-se um total de 25 espécies; enquanto no reflorestamentos o maior número de espécies foi encontrado nos reflorestamentos de 1993 (22) e 1994 (21). O gênero Nasutitermes parece ser um dos primeiros a colonizar as áreas reflorestadas, juntamente com Heterotermes tenuis; Syntermes, possivelmente, coloniza os reflorestamentos depois de um determinado período, quando estes já apresentaram condições ecológicas. Das seis sub-famílias encontradas nos reflorestamentos e floresta primária. Nasutitermitinae dominou, exceto nos reflorestamentos de 1983 a 1995, onde dominou Termitinae. Em Porto Trombetas, os cupins foram encontrados em sete sítios de ocorrência, dos quais a interface madeira/solo (MS) dominou com 39,29% das espécies. A maioria das espécies são xilófagas (31). Mas, também, ocorrem espécies humívoras (15), intermediária (08) e comedoras de folhas (02). Xilófago é o principal e o mais abundante grupo alimentar encontrado na floresta Amazônica e, neste estudo, está representado principalmente por espécies do gênero Nasutitermes. A análise da termitofauna através do Índice de Sorensen, peermiti dividir as espécies de cupins em três grupos, deixando claro a existência da sucessão de grupos nos reflorestamentos. O empreendimento da MRN, em reflorestar as áreas degradadas, com árvores nativas, está conduzindo as áreas a um processo de reabilitação rápida do impacto no solo, o que favorece a colonização das novas áreas pelos cupins. |
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Acioli, Agno Nonato SerrãoOliveira, Elisiana Pereira de2020-02-17T20:22:18Z2020-02-17T20:22:18Z2001https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12570http://lattes.cnpq.br/7471616103035356porInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPAEntomologiaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTérmitascupinsreflorestamentos com árvoresDiversidade e distribuição de cupins (Insecta: Isoptera) em uma floresta primária e em reflorestamentos com árvores nativas em Porto Trombetas, Oriximiná, Pará-Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFez-se uma avaliação nos reflorestamentos com árvores nativas e floreta primária da Mineração Rio Norte S/A (MRN), para determinar a diversidade e a distrbiuição de espécies de cupins em reflorestamentos com diferentes idades. As áreas selecionadas foram cinco reflorestamentos da década de 1980 (1983/84/85/86/87), cinco reflorestamentos da década de 1990 (1993/94/95/96/97) e uma floresta primária adjacente. Os reflorestamentos da Mineração estão localizados em Porto Trombetas (1º40'S, 56º27'W), no município de Oriximiná, Pará. O delineamento experimental consistiu na demarcação de três parcelas de 10 X 50m, em cada área selecionada. Foi obtido um total de 56 espécies de cupins, distribuídas em três famílias: Termitidae, Rhinotermitidae e Kalotermitidae. Termitidae contém 91% do total das espécies, sendo a sub-família Nasutitermitinae a mais abundante e encontrada em todas as áreas estudadas. Quanto a distribuição das espécies nas áreas de estudo, 36 e 33 espécies foram encontradas nos reflorestamentos da década de 1980 e 1990, respectivamente. Na floresta primária, registrou-se um total de 25 espécies; enquanto no reflorestamentos o maior número de espécies foi encontrado nos reflorestamentos de 1993 (22) e 1994 (21). O gênero Nasutitermes parece ser um dos primeiros a colonizar as áreas reflorestadas, juntamente com Heterotermes tenuis; Syntermes, possivelmente, coloniza os reflorestamentos depois de um determinado período, quando estes já apresentaram condições ecológicas. Das seis sub-famílias encontradas nos reflorestamentos e floresta primária. Nasutitermitinae dominou, exceto nos reflorestamentos de 1983 a 1995, onde dominou Termitinae. Em Porto Trombetas, os cupins foram encontrados em sete sítios de ocorrência, dos quais a interface madeira/solo (MS) dominou com 39,29% das espécies. A maioria das espécies são xilófagas (31). Mas, também, ocorrem espécies humívoras (15), intermediária (08) e comedoras de folhas (02). Xilófago é o principal e o mais abundante grupo alimentar encontrado na floresta Amazônica e, neste estudo, está representado principalmente por espécies do gênero Nasutitermes. A análise da termitofauna através do Índice de Sorensen, peermiti dividir as espécies de cupins em três grupos, deixando claro a existência da sucessão de grupos nos reflorestamentos. O empreendimento da MRN, em reflorestar as áreas degradadas, com árvores nativas, está conduzindo as áreas a um processo de reabilitação rápida do impacto no solo, o que favorece a colonização das novas áreas pelos cupins.reponame:Repositório Institucional do INPAinstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPAORIGINALagno.pdfagno.pdfapplication/pdf9952994https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/12570/1/agno.pdfd3177101c0dfd4cc7fb4d5eaa8b70a1eMD511/125702020-04-26 20:19:57.82oai:repositorio:1/12570Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.inpa.gov.br/oai/requestopendoar:2020-04-27T00:19:57Repositório Institucional do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false |
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