Resistência de nove painéis à base de madeira a cupins subterrâneos, em ensaio de preferência alimentar.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LIMA, Antonio Bezerra de.
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25216
Resumo: O objetivo da pesquisa foi avaliar a resistência de nove painéis a base de madeira a cupins subterrâneos, em ensaio de preferencia alimentar. Os painéis testados foram o compensado para uso industrial, aglomerado, chapa de fibra de media densidade (MDF), compensado para forma de concreto, compensado para moveis, compensado imunizado (4 mm), chapa dura de fibras (SIS), compensado imunizado (15 mm) e o compensado para fins estruturais. A resistência dos materiais foi comparada a da madeira de Pinus sp. e de sumauma (Ceiba pentandra (L.) Gaert), consideradas com de baixa resistencia a organismos xilófagos. Os materiais, com exceção do compensado para uso industrial, compensado para forma de concreto, compensado (4 mm) e da chapa dura (3 mm), foram transformados em corpos-de-prova de 10,16 x 2,54 x 1,50 cm (38,71 cm³), com a maior dimensão no sentido do comprimento (painéis) ou no sentido das fibras (madeiras). Os demais painéis, por apresentarem espessura diferente de 1,50 cm, foram transformados em amostras com larguras diferentes de 2,54 cm, para se obter amostras com volumes próximos a 38,71 cm³. Para facilitar a uniformização, os corpos-de-prova de chapa dura e do compensado de 4 mm foram constituídos de uma amostra composta de quatro e três camadas de material, respectivamente. Os materiais foram expostos por 45 dias a ação de cupins do gênero Nasutitermes. Os painéis mais resistentes foram o MDF e o aglomerado e o menos resistente foi a chapa dura, que se comparou a sumauma, tendo sido completamente destruída. Dentre os compensados, o mais resistente foi o industrial e os mais deteriorados os compensados não-imunizados. O compensado para forma de concreto foi mais deteriorado que os imunizados. A madeira de Pinus sp. foi tao resistente quanto o compensado industrial e o aglomerado. O desempenho proporcionado pelo MDF e aglomerado pode estar relacionado a substancias adicionadas durante o processo de fabricação.
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Os painéis testados foram o compensado para uso industrial, aglomerado, chapa de fibra de media densidade (MDF), compensado para forma de concreto, compensado para moveis, compensado imunizado (4 mm), chapa dura de fibras (SIS), compensado imunizado (15 mm) e o compensado para fins estruturais. A resistência dos materiais foi comparada a da madeira de Pinus sp. e de sumauma (Ceiba pentandra (L.) Gaert), consideradas com de baixa resistencia a organismos xilófagos. Os materiais, com exceção do compensado para uso industrial, compensado para forma de concreto, compensado (4 mm) e da chapa dura (3 mm), foram transformados em corpos-de-prova de 10,16 x 2,54 x 1,50 cm (38,71 cm³), com a maior dimensão no sentido do comprimento (painéis) ou no sentido das fibras (madeiras). Os demais painéis, por apresentarem espessura diferente de 1,50 cm, foram transformados em amostras com larguras diferentes de 2,54 cm, para se obter amostras com volumes próximos a 38,71 cm³. Para facilitar a uniformização, os corpos-de-prova de chapa dura e do compensado de 4 mm foram constituídos de uma amostra composta de quatro e três camadas de material, respectivamente. Os materiais foram expostos por 45 dias a ação de cupins do gênero Nasutitermes. Os painéis mais resistentes foram o MDF e o aglomerado e o menos resistente foi a chapa dura, que se comparou a sumauma, tendo sido completamente destruída. Dentre os compensados, o mais resistente foi o industrial e os mais deteriorados os compensados não-imunizados. O compensado para forma de concreto foi mais deteriorado que os imunizados. A madeira de Pinus sp. foi tao resistente quanto o compensado industrial e o aglomerado. O desempenho proporcionado pelo MDF e aglomerado pode estar relacionado a substancias adicionadas durante o processo de fabricação.The objective of this research was to evaluate the resistance of nine woodbase materials to subterranean termites, under feeding preference test. The tested wood-base materials were the plywood for industrial use, particleboard, medium density fiberboard (MDF), plywood for concrete form use, plywood for furniture, immunized plywood (4 mm), hard density fiberboard (SIS), immunized plywood (15 mm) and the plywood for structural use. The resistance of these materials was compared to Pimts sp. and sumauma (Ceiba pentandra (L.) Gaert.) solid woods. These woods were considered as of low resistance to xylophages. These materials, except the plywood for industrial use, plywood for concrete form use, plywood (4 mm) and the SIS (3 mm), were transformed in test samples measuring 10.16 x 2.54 x 1.50 cm (38,71 cm3) with the largest dimension in the length direction (panels) or in the fibers direction (woods). The other panels with thickness different from 1.50 cm were transformed in test samples with width different of 2.54 cm to obtain samples with similar volumes to the other materials. In order to facilitate the homogenization of volumes of samples, the SIS and plywood (4 mm) test samples were constituted of a sample compound of four and three material layers, respectively. The materials were exposed for 45 days to the Nasutitermes subterranean termites action. The more resistant panels were the MDF and particleboard and the less resistance was the SIS. This panel was compared to the sumauma, having been completely destroyed. The plywood for industrial use was the most resistance plywood and the most deteriorated were the non-imunizated plywoods. The plywood for concrete form was more deteriorated than the imunizated plywoods. The Pinus sp. solid wood was so resistance as plywood for industrial use and the particleboard. The MDF and particleboard performance could to be associated to substances added in these panels on manufacture process.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTRUFCGPAES, Juarez Benigno.PAES, J. B.LIMA, Carlos Roberto de.LIMA, C. R.MELO, Vicente de Paula Simões.MELO, V. P. S.LIMA, Antonio Bezerra de.2002-02-142022-05-20T16:19:49Z2022-05-202022-05-20T16:19:49Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25216LIMA, Antonio Bezerra de. Resistência de nove painéis à base de madeira a cupins subterrâneos, em ensaio de preferência alimentar. 2002. 30f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), Curso de Engenharia Florestal, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal da Paraíba - Patos - Paraíba - Brasil, 2002. 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Cupins subterrâneos
Ensaio de preferência alimentar - cupins
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Colônias de cupins
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Subterranean termites
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Wood panels - termite resistance
Termite resistance
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Engenharia Florestal
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