Enraizamento de estacas de castanha-de-cutia com uso de ácido indolbutírico
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do INPA |
Texto Completo: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/13271 |
Resumo: | A castanha-de-cutia (Couepia edulis Prance) é uma oleaginosa nativa da Amazônia encontrada na terra firme, com maior freqüência no Estado do Amazonas. A propagação da espécie se dá, normalmente, via semente, mas esse processo é demorado, pois a semente pode levar até 18 meses para germinar. A propagação vegetativa pode ser a solução para a produção de mudas. Este trabalho avaliou o uso de AIB para a propagação vegetativa de C. edulis, utilizando diferentes tipos de estacas e concentrações de AIB, em um delineamento experimental em blocos casualizados, seguindo o esquema fatorial 4 x 3, sendo os fatores4 tipos de estacas e 3 concentrações de AIB (0, 3.000 e 6.000 mg L-1). Ao final das avaliações, a maior porcentagem de emissão de brotos ocorreu nas concentrações de 0 mg L-1 (testemunha) e 3.000 mg L-1 de AIB. A emissão de brotos foi maior em estacas herbáceas sem folhas e semilenhosas. As maiores porcentagens de formação de calos foram obtidas na testemunha e em estacas herbáceas com folhas inteiras e folhas pela metade. A emissão de raízes mostrou uma tendência maior nas estacas sem o uso de AIB e na concentração de 6.000 mg L-1. A maior emissão de raízes ocorreu nas estacas herbáceas com folhas. No entanto, a porcentagem de sucesso ainda é baixa, mas sugere a utilização de concentrações menores de AIB. |
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Leandro, Raimundo CajueiroYuyama, Lucia Kiyoko Ozaki2020-04-24T15:18:02Z2020-04-24T15:18:02Z2008https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/1327110.1590/S0044-59672008000400001A castanha-de-cutia (Couepia edulis Prance) é uma oleaginosa nativa da Amazônia encontrada na terra firme, com maior freqüência no Estado do Amazonas. A propagação da espécie se dá, normalmente, via semente, mas esse processo é demorado, pois a semente pode levar até 18 meses para germinar. A propagação vegetativa pode ser a solução para a produção de mudas. Este trabalho avaliou o uso de AIB para a propagação vegetativa de C. edulis, utilizando diferentes tipos de estacas e concentrações de AIB, em um delineamento experimental em blocos casualizados, seguindo o esquema fatorial 4 x 3, sendo os fatores4 tipos de estacas e 3 concentrações de AIB (0, 3.000 e 6.000 mg L-1). Ao final das avaliações, a maior porcentagem de emissão de brotos ocorreu nas concentrações de 0 mg L-1 (testemunha) e 3.000 mg L-1 de AIB. A emissão de brotos foi maior em estacas herbáceas sem folhas e semilenhosas. As maiores porcentagens de formação de calos foram obtidas na testemunha e em estacas herbáceas com folhas inteiras e folhas pela metade. A emissão de raízes mostrou uma tendência maior nas estacas sem o uso de AIB e na concentração de 6.000 mg L-1. A maior emissão de raízes ocorreu nas estacas herbáceas com folhas. No entanto, a porcentagem de sucesso ainda é baixa, mas sugere a utilização de concentrações menores de AIB.The oily cutia nut (Couepia edulis Prance) is native to Amazonian uplands and most frequent in the State of Amazonas. The propagation of the species is usually by seed, but the process is long, as the seed take 18 months to germinate. Vegetative propagation can be the solution for production of seedlings. This study evaluated the use of IBA in the vegetative propagation of C. edulis, using different types of cuttings and IBA concentrations, in an experimental design with randomized blocks, using a 4 x 3 factorial, with 4 types of cuttings and 3 IBA concentrations (0, 3,000 and 6,000 mg L-1). At the end of the evaluations, the best emission of shoots occurred in the concentrations of 0 mg L-1 and 3.000 mg L-1 of IBA. The emission of shoots was better in herbaceous cuttings without leaves and in semi-woody cuttings. The best callus formation occurred in the control and in the herbaceous cuttings with whole leaves and half leaves. The emission of roots was slightly better in the cuttings without the use of IBA and in the concentration of 6.000 mg L-1. The best emission of roots occurred in the herbaceous cuttings with leaves. The percentage of success was low, but suggests the use of smaller concentrations of IBA.Volume 38, Número 4, Pags. 597-601Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCouepia Edulis PrancePropagação VegetativaConcentrações De HormônioCouepia Edulis PranceVegetative PropagationHormone ConcentrationsEnraizamento de estacas de castanha-de-cutia com uso de ácido indolbutíricoRooting of cutia nut cuttings with indolbutiric acidinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleActa Amazonicaporreponame:Repositório Institucional do INPAinstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPAORIGINALartigo-inpa.pdfapplication/pdf302941https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/13271/1/artigo-inpa.pdf0a4e1a05a8f3933ec9ab52dd541cf010MD51CC-LICENSElicense_rdfapplication/octet-stream914https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/13271/2/license_rdf4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbefMD521/132712020-07-14 09:48:19.274oai:repositorio:1/13271Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.inpa.gov.br/oai/requestopendoar:2020-07-14T13:48:19Repositório Institucional do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false |
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A castanha-de-cutia (Couepia edulis Prance) é uma oleaginosa nativa da Amazônia encontrada na terra firme, com maior freqüência no Estado do Amazonas. A propagação da espécie se dá, normalmente, via semente, mas esse processo é demorado, pois a semente pode levar até 18 meses para germinar. A propagação vegetativa pode ser a solução para a produção de mudas. Este trabalho avaliou o uso de AIB para a propagação vegetativa de C. edulis, utilizando diferentes tipos de estacas e concentrações de AIB, em um delineamento experimental em blocos casualizados, seguindo o esquema fatorial 4 x 3, sendo os fatores4 tipos de estacas e 3 concentrações de AIB (0, 3.000 e 6.000 mg L-1). Ao final das avaliações, a maior porcentagem de emissão de brotos ocorreu nas concentrações de 0 mg L-1 (testemunha) e 3.000 mg L-1 de AIB. A emissão de brotos foi maior em estacas herbáceas sem folhas e semilenhosas. As maiores porcentagens de formação de calos foram obtidas na testemunha e em estacas herbáceas com folhas inteiras e folhas pela metade. A emissão de raízes mostrou uma tendência maior nas estacas sem o uso de AIB e na concentração de 6.000 mg L-1. A maior emissão de raízes ocorreu nas estacas herbáceas com folhas. No entanto, a porcentagem de sucesso ainda é baixa, mas sugere a utilização de concentrações menores de AIB. |
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