Processamento de tomate seco de diferentes cultivares
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Amazonica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672009000200021 |
Resumo: | O tomate seco apresenta um consumo crescente, principalmente como ingrediente de pizzas e lasanhas, e na forma de aperitivo. A pesquisa avaliou o processo de produção de tomate seco de quatro cultivares comerciais (Italiano, Débora Plus, Santa Cruz, Delícia) e a qualidade dos produtos prontos. O tomate foi fatiado em quatro cortes longitudinais, sentido pedúnculo-ápice, e as fatias tiveram suas massas loculares removidas. O secador foi regulado nas primeiras três horas para 100ºC, seguido de 80ºC até completar a secagem do produto, o qual apresentou uma umidade residual em torno de 60%. A cv. Delícia produziu a maior perda de 39,8% durante o preparo das fatias frescas, sendo que as perdas para as demais cultivares variaram entre 32,7 a 34,3%. Os rendimentos dos tomates inteiros em produtos prontos foram iguais a: cv. Débora Plus 9,1%; cv. Santa Cruz 8,9%; cv. Delícia 8,6%; e cv. Italiano 8,3%. O maior tempo de secagem de 9 horas e 25 minutos foi para a cv. Delícia; as demais apresentaram um mínimo de 8 horas e 10 minutos (Italiano) e um máximo de 8 horas e 35 minutos (Santa Cruz). Os tomates secos das cultivares Italiano e Débora Plus apresentaram-se levemente adocicados; o da cv. Santa Cruz foi ainda menos; e, esta característica foi de difícil percepção para o da cv. Delícia, que também teve uma mastigação não suave e mais prolongada. Apesar da diferença, os produtos tomates secos obtidos a partir dessas cultivares não diferiram significativamente quanto ao paladar quando degustados por provadores não treinados. |
id |
INPA-3_073b88b35a74793a6537d9795da63506 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0044-59672009000200021 |
network_acronym_str |
INPA-3 |
network_name_str |
Acta Amazonica |
repository_id_str |
|
spelling |
Processamento de tomate seco de diferentes cultivarestomate secosecagemagroindústriaalimento funcionalO tomate seco apresenta um consumo crescente, principalmente como ingrediente de pizzas e lasanhas, e na forma de aperitivo. A pesquisa avaliou o processo de produção de tomate seco de quatro cultivares comerciais (Italiano, Débora Plus, Santa Cruz, Delícia) e a qualidade dos produtos prontos. O tomate foi fatiado em quatro cortes longitudinais, sentido pedúnculo-ápice, e as fatias tiveram suas massas loculares removidas. O secador foi regulado nas primeiras três horas para 100ºC, seguido de 80ºC até completar a secagem do produto, o qual apresentou uma umidade residual em torno de 60%. A cv. Delícia produziu a maior perda de 39,8% durante o preparo das fatias frescas, sendo que as perdas para as demais cultivares variaram entre 32,7 a 34,3%. Os rendimentos dos tomates inteiros em produtos prontos foram iguais a: cv. Débora Plus 9,1%; cv. Santa Cruz 8,9%; cv. Delícia 8,6%; e cv. Italiano 8,3%. O maior tempo de secagem de 9 horas e 25 minutos foi para a cv. Delícia; as demais apresentaram um mínimo de 8 horas e 10 minutos (Italiano) e um máximo de 8 horas e 35 minutos (Santa Cruz). Os tomates secos das cultivares Italiano e Débora Plus apresentaram-se levemente adocicados; o da cv. Santa Cruz foi ainda menos; e, esta característica foi de difícil percepção para o da cv. Delícia, que também teve uma mastigação não suave e mais prolongada. Apesar da diferença, os produtos tomates secos obtidos a partir dessas cultivares não diferiram significativamente quanto ao paladar quando degustados por provadores não treinados.Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia2009-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672009000200021Acta Amazonica v.39 n.2 2009reponame:Acta Amazonicainstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPA10.1590/S0044-59672009000200021info:eu-repo/semantics/openAccessRaupp,Dorivaldo da SilvaGardingo,José RaulindoSchebeski,Letícia dos SantosAmadeu,Camila AndradeBorsato,Aurélio Viniciuspor2009-08-11T00:00:00Zoai:scielo:S0044-59672009000200021Revistahttps://acta.inpa.gov.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpacta@inpa.gov.br||acta@inpa.gov.br1809-43920044-5967opendoar:2009-08-11T00:00Acta Amazonica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Processamento de tomate seco de diferentes cultivares |
title |
Processamento de tomate seco de diferentes cultivares |
spellingShingle |
Processamento de tomate seco de diferentes cultivares Raupp,Dorivaldo da Silva tomate seco secagem agroindústria alimento funcional |
title_short |
Processamento de tomate seco de diferentes cultivares |
title_full |
Processamento de tomate seco de diferentes cultivares |
title_fullStr |
Processamento de tomate seco de diferentes cultivares |
title_full_unstemmed |
Processamento de tomate seco de diferentes cultivares |
title_sort |
Processamento de tomate seco de diferentes cultivares |
author |
Raupp,Dorivaldo da Silva |
author_facet |
Raupp,Dorivaldo da Silva Gardingo,José Raulindo Schebeski,Letícia dos Santos Amadeu,Camila Andrade Borsato,Aurélio Vinicius |
author_role |
author |
author2 |
Gardingo,José Raulindo Schebeski,Letícia dos Santos Amadeu,Camila Andrade Borsato,Aurélio Vinicius |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Raupp,Dorivaldo da Silva Gardingo,José Raulindo Schebeski,Letícia dos Santos Amadeu,Camila Andrade Borsato,Aurélio Vinicius |
dc.subject.por.fl_str_mv |
tomate seco secagem agroindústria alimento funcional |
topic |
tomate seco secagem agroindústria alimento funcional |
description |
O tomate seco apresenta um consumo crescente, principalmente como ingrediente de pizzas e lasanhas, e na forma de aperitivo. A pesquisa avaliou o processo de produção de tomate seco de quatro cultivares comerciais (Italiano, Débora Plus, Santa Cruz, Delícia) e a qualidade dos produtos prontos. O tomate foi fatiado em quatro cortes longitudinais, sentido pedúnculo-ápice, e as fatias tiveram suas massas loculares removidas. O secador foi regulado nas primeiras três horas para 100ºC, seguido de 80ºC até completar a secagem do produto, o qual apresentou uma umidade residual em torno de 60%. A cv. Delícia produziu a maior perda de 39,8% durante o preparo das fatias frescas, sendo que as perdas para as demais cultivares variaram entre 32,7 a 34,3%. Os rendimentos dos tomates inteiros em produtos prontos foram iguais a: cv. Débora Plus 9,1%; cv. Santa Cruz 8,9%; cv. Delícia 8,6%; e cv. Italiano 8,3%. O maior tempo de secagem de 9 horas e 25 minutos foi para a cv. Delícia; as demais apresentaram um mínimo de 8 horas e 10 minutos (Italiano) e um máximo de 8 horas e 35 minutos (Santa Cruz). Os tomates secos das cultivares Italiano e Débora Plus apresentaram-se levemente adocicados; o da cv. Santa Cruz foi ainda menos; e, esta característica foi de difícil percepção para o da cv. Delícia, que também teve uma mastigação não suave e mais prolongada. Apesar da diferença, os produtos tomates secos obtidos a partir dessas cultivares não diferiram significativamente quanto ao paladar quando degustados por provadores não treinados. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672009000200021 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672009000200021 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0044-59672009000200021 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Acta Amazonica v.39 n.2 2009 reponame:Acta Amazonica instname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) instacron:INPA |
instname_str |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) |
instacron_str |
INPA |
institution |
INPA |
reponame_str |
Acta Amazonica |
collection |
Acta Amazonica |
repository.name.fl_str_mv |
Acta Amazonica - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) |
repository.mail.fl_str_mv |
acta@inpa.gov.br||acta@inpa.gov.br |
_version_ |
1752129838196457472 |