Emergência de plântulas e caracterização de Inajá em Roraima, Amazônia, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Passos, Mahedy Araujo Bastos
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPA
Texto Completo: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12803
http://lattes.cnpq.br/1770685136404572
Resumo: Maximiliana maripa (Aublet) Drude, popularmente conhecida como inajá, é uma palmeira nativa amazônica que se propaga através de sementes, comumente encontrada em áreas antropizadas do norte da Amazônia, com grande potencial produtivo para a indústria alimentícia, farmacêutica, cosmética e de biocombustíveis. Este trabalho está dividido em três capítulos onde primeiramente se avaliou a emergência de plântulas de inajá submetidas a diferentes ambientes e substratos em condição de viveiro, na segunda abordagem foi observada a influência do tempo de armazenamento e do ambiente na emergência de mudas da espécie e por último, foram caracterizadas matrizes e a morfologia de plântulas de indivíduos pertencentes ao Banco Ativo de Germosplasma (BAG) de inajá da Embrapa-RR. Os experimentos de emergência de plântulas foram conduzidos na sede da Embrapa em Boa Vista-RR, com material coletado de um inajazal localizado na Estação Experimental Serra da Prata pertencente a Embrapa-RR no município de Mucajaí em Roraima. O delineamento experimental utilizado para os testes de emergência em diferentes substratos e ambientes foi de blocos casualizados com quatro repetições de 20 pirênios, seguindo esquema fatorial 3x3, sendo três substratos (areia, serragem e areia+serragem) e três ambientes (pleno sol, casa de vegetação e sombrite). Para os testes de armazenamento, após a colheita uma parte do lote dos frutos foi beneficiada e direcionada para plantio imediato e o restante acondicionado em sacos de polietileno e armazenados em câmara fria a 18º C. O delineamento experimental foi de blocos casualizados em esquema fatorial 5x2, sendo 5 tempos de armazenamento (0, 30, 60, 90 e 120 dias) e 2 ambientes de semeadura (casa de vegetação e pleno sol), com quatro repetições de 20 pirênios por parcela. O teor de água das sementes foi determinado gravimetricamente (105 °C por 72 horas) utilizando-se quatro repetições de 10 sementes. Esse procedimento foi realizado tanto para as sementes de plantio imediato, quanto para aquelas armazenadas, ao final do período previsto para o tratamento de armazenamento. Em ambos os experimentos, os pirênios de inajá foram semeados em canteiros a dois centímetros de profundidade em posição horizontal, sendo a temperatura e a umidade dos ambientes mensurados com a utilização de termohigrômetro modelo SH 122. Também foram avaliados a frequência, o índice de velocidade e o tempo médio de emergência das plântulas de inajá. Para os estudos de caracterização das matrizes, foram coletados dados morfométricos de 70 indivíduos pertencentes ao BAG-inajá da Embrapa-RR, oriundos de regeneração natural e distribuídos, aleatoriamente, em sistemas silvipastoris dos municípios de Iracema, Mucajaí, Cantá, Alto Alegre, Caracaraí e Boa Vista. Para a descrição morfológica das plântulas foram utilizadas mudas semeadas em canteiros contendo areia, após o completo estabelecimento das mesmas. Nos testes de emergência, houve diferenças significativas entre os ambientes e os substratos testados com a frequência e o índice de velocidade de emergência significativamente maiores no substrato areia tanto nos testes a pleno sol como em casa de vegetação. Os melhores resultados de emergência de plântulas foram obtidos com plantio imediato, em casa de vegetação e substrato areia, onde o percentual germinativo chegou a 100%. O armazenamento em câmara fria manteve a umidade das sementes e possibilitou a emergência das plântulas nos testes realizados em casa de vegetação até 120 dias de armazenamento, porém, não alcançou as porcentagens adquiridas em plantio imediato. Nos estudos de caracterização, foram identificados e descritos três diferentes morfotipos de Maximiliana maripa com base na inserção das folhas no estipe: inserção foliar colunar (morfotipo M1), inserção foliar semiespiralada (morfotipo M2) e inserção foliar espiralada (morfotipo M3). Para cada morfotipo foram quantificados o número de folhas, a produção de cachos, o DAP das matrizes, assim como as análises morfométricas dos frutos e a caracterização morfológica das plântulas. O morfotipo M2, apresentou os maiores valores ix para a maioria dos parâmetros analisados, principalmente em relação ao diâmetro dos frutos, peso de frutos e pirênios. A inflorescência mais frequente entre os morfotipos foi a predominantemente feminina, porém os cachos também apresentaram infrutescências oriundas de inflorescências andróginas e poucas predominantemente masculinas, além de apresentar mais de um tipo de inflorescência por planta. Não foram verificadas diferenças significativas em relação a produção média de cachos entre os três morfotipos. Existe grande variabilidade em relação a coloração de frutos, independentemente da procedência. Provavelmente o morfotipo semiespiralado (M2) é uma forma intermediária de um caráter muito variável dentro de M. maripa. As plântulas de Maximiliana maripa não apresentaram características típicas descritas para o gênero Atallea.
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Os experimentos de emergência de plântulas foram conduzidos na sede da Embrapa em Boa Vista-RR, com material coletado de um inajazal localizado na Estação Experimental Serra da Prata pertencente a Embrapa-RR no município de Mucajaí em Roraima. O delineamento experimental utilizado para os testes de emergência em diferentes substratos e ambientes foi de blocos casualizados com quatro repetições de 20 pirênios, seguindo esquema fatorial 3x3, sendo três substratos (areia, serragem e areia+serragem) e três ambientes (pleno sol, casa de vegetação e sombrite). Para os testes de armazenamento, após a colheita uma parte do lote dos frutos foi beneficiada e direcionada para plantio imediato e o restante acondicionado em sacos de polietileno e armazenados em câmara fria a 18º C. O delineamento experimental foi de blocos casualizados em esquema fatorial 5x2, sendo 5 tempos de armazenamento (0, 30, 60, 90 e 120 dias) e 2 ambientes de semeadura (casa de vegetação e pleno sol), com quatro repetições de 20 pirênios por parcela. O teor de água das sementes foi determinado gravimetricamente (105 °C por 72 horas) utilizando-se quatro repetições de 10 sementes. Esse procedimento foi realizado tanto para as sementes de plantio imediato, quanto para aquelas armazenadas, ao final do período previsto para o tratamento de armazenamento. Em ambos os experimentos, os pirênios de inajá foram semeados em canteiros a dois centímetros de profundidade em posição horizontal, sendo a temperatura e a umidade dos ambientes mensurados com a utilização de termohigrômetro modelo SH 122. Também foram avaliados a frequência, o índice de velocidade e o tempo médio de emergência das plântulas de inajá. Para os estudos de caracterização das matrizes, foram coletados dados morfométricos de 70 indivíduos pertencentes ao BAG-inajá da Embrapa-RR, oriundos de regeneração natural e distribuídos, aleatoriamente, em sistemas silvipastoris dos municípios de Iracema, Mucajaí, Cantá, Alto Alegre, Caracaraí e Boa Vista. Para a descrição morfológica das plântulas foram utilizadas mudas semeadas em canteiros contendo areia, após o completo estabelecimento das mesmas. Nos testes de emergência, houve diferenças significativas entre os ambientes e os substratos testados com a frequência e o índice de velocidade de emergência significativamente maiores no substrato areia tanto nos testes a pleno sol como em casa de vegetação. Os melhores resultados de emergência de plântulas foram obtidos com plantio imediato, em casa de vegetação e substrato areia, onde o percentual germinativo chegou a 100%. O armazenamento em câmara fria manteve a umidade das sementes e possibilitou a emergência das plântulas nos testes realizados em casa de vegetação até 120 dias de armazenamento, porém, não alcançou as porcentagens adquiridas em plantio imediato. Nos estudos de caracterização, foram identificados e descritos três diferentes morfotipos de Maximiliana maripa com base na inserção das folhas no estipe: inserção foliar colunar (morfotipo M1), inserção foliar semiespiralada (morfotipo M2) e inserção foliar espiralada (morfotipo M3). Para cada morfotipo foram quantificados o número de folhas, a produção de cachos, o DAP das matrizes, assim como as análises morfométricas dos frutos e a caracterização morfológica das plântulas. O morfotipo M2, apresentou os maiores valores ix para a maioria dos parâmetros analisados, principalmente em relação ao diâmetro dos frutos, peso de frutos e pirênios. A inflorescência mais frequente entre os morfotipos foi a predominantemente feminina, porém os cachos também apresentaram infrutescências oriundas de inflorescências andróginas e poucas predominantemente masculinas, além de apresentar mais de um tipo de inflorescência por planta. Não foram verificadas diferenças significativas em relação a produção média de cachos entre os três morfotipos. Existe grande variabilidade em relação a coloração de frutos, independentemente da procedência. Provavelmente o morfotipo semiespiralado (M2) é uma forma intermediária de um caráter muito variável dentro de M. maripa. As plântulas de Maximiliana maripa não apresentaram características típicas descritas para o gênero Atallea.Maximiliana maripa (Aublet) Drude, popularly known as inajá, is a native Amazonian palm tree that spreads through seeds, commonly found in antropized areas of northern Amazonia, with great productive potential for the food, pharmaceutical, cosmetics and biofuels industries. This work is divided into three chapters where first we evaluated the emergency of inajá seedlings subjected to different environments and substrates in nursery conditions. In the second approach we observed the influence of the storage time and environment in the emergence of seedling and finally, we characterized matrices and the seedlings morphology individuals belonging to the inajá Active Germosplasm Bank (BAG-inajá) of Embrapa-RR. We conducted the seedling emergence experiments at Embrapa headquarters in Boa Vista-RR, with material collected from a inajazal located in the Experimental Station Serra da Prata, belonging to Embrapa-RR in the municipality of Mucajaí, Roraima state. The experimental design used for emergency tests on different substrates and environments was a randomized block with four replications of 20 pyrenes, following a 3x3 factorial scheme, with three substrates (sand, sawdust and sand + sawdust) and three environments (full sun, greenhouse and shading). For storage tests, after harvesting a part of the batch of fruits was processed and directed for immediate planting and the remainder acondicioned in polyethylene bags and stored at cold chamber at 18 °C. The experimental design was a randomized block in a 5x2 factorial scheme, with 5 storage times (0, 30, 60, 90 and 120 days) and 2 sowing environments (greenhouse and full sun), with four replicates of 20 pyrenes per plot. Station belonging to Embrapa-RR in the municipality of Mucajaí, Roraima state. We determined the water content of the seeds gravimetrically (105 ° C for 72 hours) using four replicates of 10 seeds. This procedure was performed both immediate planting seeds and those stored, at the end of the period for the treatment of storage. In both experiments, the inajá pyrenes were planted in beds to two inches deep in a horizontal position, with the temperature and humidity of environments measured with the use of a thermohygrometer SH 122 model. We also evaluated the frequency, speed index and the average time of emergence of inajá seedlings. For the matrices characterization studies, morphometric data were collected of 70 individuals belonging to BAG-inajá Embrapa-RR, derived from natural regeneration and randomly distributed in silvopastoral systems in the of Alto Alegre, Boa Vista, Cantá, Caracaraí, Iracema and Mucajaí municipalities. For the seedlings morphological description we used seedlings sown in beds containing sand, after the complete settlement of the same. In the emergency tests, there were significant differences between the environments and the substrates tested with the frequency and significantly higher speed of emergence index in the sand substrate in both full sun and greenhouse tests. We obtained the best results of emergence with immediate planting in greenhouse environment and sand substrate, where the germination percentage was 100%. The storage in cold chamber maintained seed moisture content and possible seedling emergence in tests in a greenhouse up to 120 days of storage, however, did not achieve the percentages acquired in immediate planting. In the caracterization studies, we identified and described three different Maximiliana maripa morphotypes based on the insertion leaves on the stem: columnar leaf insertion (M1 morphotype), semiespiralada leaf insertion (M2 morphotype) and spiral leaf insertion (M3 morphotype). For each morphotype we quantified the number of sheets, bunches producing, matrices DAP and we made the morphometric analysis of fruits and morphometric caracterization of seedlings. The M2 morphotype showed the highest values for the most analyzed parameters, especially in relation to fruit diameter, fruit and pyrenes weight. The most frequent inflorescences amongst the studied morphotypes showed to be predominantly female, androgynous and predominantly male inflorescences were also found along with more than one type of inflorescence per individual. We found no statistically significant differences in the average production of bunches between the three morphotypes There is great variability in relation to fruit coloration, regardless of origin. Probably the semi spiralate morphotype (M2) is an intermediate form of a very variable character in M. maripa. Seedlings of Maximiliana maripa did not show typical characteristics described for Atallea genus.porInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPABotânicaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGerminaçãoSementesMaximiliana maripaEmergência de plântulas e caracterização de Inajá em Roraima, Amazônia, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPAinstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPAORIGINALpassos.pdfpassos.pdfapplication/pdf3521190https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/12803/1/passos.pdf500c0c6ad97eb294d066021a21fa77ecMD511/128032020-03-02 14:05:20.332oai:repositorio:1/12803Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://bdtd.inpa.gov.br/PUBhttps://repositorio.inpa.gov.br/oai/requestrepositorio@inpa.gov.br||repositorio@inpa.gov.bropendoar:2020-03-02T18:05:20Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false
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