Estudo taxonômico de SeiraLubbock, 1870 (Collembola: Entomobryidae: Seirini) da Amazônia Brasileira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPA |
Texto Completo: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12408 http://lattes.cnpq.br/0655630047112127 |
Resumo: | Seira Lubbock, 1870 (Collembola: Entomobryidae), possui apenas duas espécies registradas na Amazônia brasileira, mesmo que seja o mais diverso no Brasil e o maior da tribo Seirini, com aproximadamente 200 espécies descritas. A quetotaxia dorsal é a principal característica utilizada para descrever e comparar diferentes espécies de Seira, porém os métodos da quetotaxia utilizados em descrições possuem incoerências nas divisões das regiões, formas e nomenclaturasdas cerdas. Assim, no presente trabalho, Seira foi estudado taxonomicamente na Amazônia brasileira e um novo sistema da quetotaxia dorsal para o gênero foi proposto, incluindo chave de identificação e mapas de distribuição das espécies registradas. Foram registradas oito espécies, sendo S. dowlingi (Wray) registrada pela primeira vez no Brasil e as outras sete espécies novas para a ciência. As espécies Seira A sp. nov., Seira E sp. nov. e Seira F sp. nov. assemelham-se pela coloração azulada com 1+1 mancha na lateral do segmento abdominal III e pela quetotaxia, especialmente na região cefálica, além da redução de macroquetas no segmento abdominal I. Seira B sp. nov. assemelha-se a Seira D sp. nov. pelo padrão de 1+1 macroquetas na região 4 da cabeça e segmento abdominal I desprovido de macroquetas. As espécies S. dowlingi, Seira C sp. nov. e Seira G sp. nov. são semelhantes entre si, especialmente pela numerosas macroquetas na região 4 da cabeça e do segmento abdominal I. No total, 86 cerdas foram adicionadas na representação da quetotaxia como macro, meso, microquetas ou em forma de leque, 16 cerdas foram incluídas na nomenclatura e m3ep foi excluída no segmento abdominal III e seis regiões foram adicionadas em um nosso sistema quetotáxico simplificado incluindo o segmento abdominal V. Assim, o atual sistema quetotáxico passa de 234 para 249 cerdas nomeadas, de 60 para 107 cerdas presentes com dimorfirmo e de 69 para apenas 47 macroquetas constantes e compartilhadas dentre as espécies de Seira. O gênero a partir de agora é registrado em todos estados brasileiros onde há o domínio fitogeográfico Amazônico. |
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Cipola, Nikolas GioiaBellini, Bruno CavalcanteMorais, José Wellington de2020-02-17T20:21:32Z2020-02-17T20:21:32Z2014-04-03https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12408http://lattes.cnpq.br/0655630047112127Seira Lubbock, 1870 (Collembola: Entomobryidae), possui apenas duas espécies registradas na Amazônia brasileira, mesmo que seja o mais diverso no Brasil e o maior da tribo Seirini, com aproximadamente 200 espécies descritas. A quetotaxia dorsal é a principal característica utilizada para descrever e comparar diferentes espécies de Seira, porém os métodos da quetotaxia utilizados em descrições possuem incoerências nas divisões das regiões, formas e nomenclaturasdas cerdas. Assim, no presente trabalho, Seira foi estudado taxonomicamente na Amazônia brasileira e um novo sistema da quetotaxia dorsal para o gênero foi proposto, incluindo chave de identificação e mapas de distribuição das espécies registradas. Foram registradas oito espécies, sendo S. dowlingi (Wray) registrada pela primeira vez no Brasil e as outras sete espécies novas para a ciência. As espécies Seira A sp. nov., Seira E sp. nov. e Seira F sp. nov. assemelham-se pela coloração azulada com 1+1 mancha na lateral do segmento abdominal III e pela quetotaxia, especialmente na região cefálica, além da redução de macroquetas no segmento abdominal I. Seira B sp. nov. assemelha-se a Seira D sp. nov. pelo padrão de 1+1 macroquetas na região 4 da cabeça e segmento abdominal I desprovido de macroquetas. As espécies S. dowlingi, Seira C sp. nov. e Seira G sp. nov. são semelhantes entre si, especialmente pela numerosas macroquetas na região 4 da cabeça e do segmento abdominal I. No total, 86 cerdas foram adicionadas na representação da quetotaxia como macro, meso, microquetas ou em forma de leque, 16 cerdas foram incluídas na nomenclatura e m3ep foi excluída no segmento abdominal III e seis regiões foram adicionadas em um nosso sistema quetotáxico simplificado incluindo o segmento abdominal V. Assim, o atual sistema quetotáxico passa de 234 para 249 cerdas nomeadas, de 60 para 107 cerdas presentes com dimorfirmo e de 69 para apenas 47 macroquetas constantes e compartilhadas dentre as espécies de Seira. O gênero a partir de agora é registrado em todos estados brasileiros onde há o domínio fitogeográfico Amazônico.Seira Lubbock, 1870 (Collembola: Entomobryidae) has only two species recorded in the Brazilian Amazon, even though it is the most diverse in Brazil and the largest in Seirini, with approximately 200 described species. The dorsal chaetotaxy is the main characteristic used to describe and compare different species of Seira, but the methods used in the chaetotaxy descriptions have inconsistencies on the divisions of the regions, forms and classifications of the setae. In the present work, Seira was studied taxonomically in the Brazilian Amazon and a new system of dorsal chaetotaxy of the genus was proposed, including an identification key and distribution maps of the species recorded. Eight species were recorded and S. dowlingi (Wray) is first recorded in Brazil and the other seven species are new to science. The Seira A sp. nov., Seira E sp. nov. and Seira F sp. nov. resemble the bluish with 1+1 spot on the side of abdominal segment III and the chaetotaxy especially in the cephalic region, beyond the reduction of macrochaetae in abdominal segment I. Seira B sp. nov. resembles Seira D sp. nov. the standard 1+1 macrochaetae in region 4 of the head and abdominal segment I devoid of macrochaetae. The species S. dowlingi, Seira C sp. nov. and Seira G sp. nov. are similar to one another, especially by macrochaetae numerous in region 4 of head and abdominal segment I. In total, 86 setae were added in the representation of chaetotaxy as macro, meso, microchaetae or as fan-shaped, 16 setae were included in the nomenclature and m3ep was deleted in the segment abdominal III and six region were added in a simplified chaetotaxy system including abdominal segment V. Thus, the current chaetotaxy system passes of 234 for 249 setae named, from 60 to 107 setae with dimorphism and from 69 to only 47 constants macrochaetae and shared among the species of the Seira. As for the distribution of genus, it has now been recordedfor all Brazilian states where Amazon rainforest is found.porInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPAEntomologiaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCollembolaSeiraQuetotaxiaEstudo taxonômico de SeiraLubbock, 1870 (Collembola: Entomobryidae: Seirini) da Amazônia Brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPAinstname:Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)instacron:INPAORIGINALDissertação_ INPA.pdfDissertação_ INPA.pdfapplication/pdf10510813https://repositorio.inpa.gov.br/bitstream/1/12408/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_%20INPA.pdf76932f294d1c9f300a3d4bfb5a5ff6f9MD511/124082020-04-13 15:18:40.679oai:repositorio:1/12408Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://bdtd.inpa.gov.br/PUBhttps://repositorio.inpa.gov.br/oai/requestrepositorio@inpa.gov.br||repositorio@inpa.gov.bropendoar:2020-04-13T19:18:40Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)false |
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Seira Lubbock, 1870 (Collembola: Entomobryidae), possui apenas duas espécies registradas na Amazônia brasileira, mesmo que seja o mais diverso no Brasil e o maior da tribo Seirini, com aproximadamente 200 espécies descritas. A quetotaxia dorsal é a principal característica utilizada para descrever e comparar diferentes espécies de Seira, porém os métodos da quetotaxia utilizados em descrições possuem incoerências nas divisões das regiões, formas e nomenclaturasdas cerdas. Assim, no presente trabalho, Seira foi estudado taxonomicamente na Amazônia brasileira e um novo sistema da quetotaxia dorsal para o gênero foi proposto, incluindo chave de identificação e mapas de distribuição das espécies registradas. Foram registradas oito espécies, sendo S. dowlingi (Wray) registrada pela primeira vez no Brasil e as outras sete espécies novas para a ciência. As espécies Seira A sp. nov., Seira E sp. nov. e Seira F sp. nov. assemelham-se pela coloração azulada com 1+1 mancha na lateral do segmento abdominal III e pela quetotaxia, especialmente na região cefálica, além da redução de macroquetas no segmento abdominal I. Seira B sp. nov. assemelha-se a Seira D sp. nov. pelo padrão de 1+1 macroquetas na região 4 da cabeça e segmento abdominal I desprovido de macroquetas. As espécies S. dowlingi, Seira C sp. nov. e Seira G sp. nov. são semelhantes entre si, especialmente pela numerosas macroquetas na região 4 da cabeça e do segmento abdominal I. No total, 86 cerdas foram adicionadas na representação da quetotaxia como macro, meso, microquetas ou em forma de leque, 16 cerdas foram incluídas na nomenclatura e m3ep foi excluída no segmento abdominal III e seis regiões foram adicionadas em um nosso sistema quetotáxico simplificado incluindo o segmento abdominal V. Assim, o atual sistema quetotáxico passa de 234 para 249 cerdas nomeadas, de 60 para 107 cerdas presentes com dimorfirmo e de 69 para apenas 47 macroquetas constantes e compartilhadas dentre as espécies de Seira. O gênero a partir de agora é registrado em todos estados brasileiros onde há o domínio fitogeográfico Amazônico. |
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