A insegurança jurídica atribuída ao conceito de insumo e o impacto no creditamento de pis e cofins na tributação das empresas sob a ótica da auditoria independente
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Data de Publicação: | 2019 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER |
Texto Completo: | https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/3679 |
Resumo: | A legislação de PIS e COFINS, ao estabelecer o regime da não-cumulatividade, trouxe consigo uma gama de possibilidades para que o contribuinte tenha a oportunidade de diminuir a obrigação tributária através da tomada de créditos. Contudo, embora tenha permitido o creditamento de bens e serviços utilizados como insumo, a legislação restou silente no que tange a definição do que de fato poderia ser caracterizado como insumo nas atividades produtivas e comercias. Desde 2002, quando foi instituída o regime não-cumulativo de PIS, a indefinição legislativa acarretou uma série de entendimentos conflitantes oriundos da Receita Federal, da instância administrativa, o CARF, e dos tribunais regionais. Somente em fevereiro de 2018, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) proferiu decisão histórica a respeito do tema que, embora não tenha colocado um ponto final nas discussões, viabilizou debates ainda mais interessantes a respeito do enquadramento de insumo sob os critérios da essencialidade e relevância no processo produtivo ou na prestação de serviços. Portanto, neste trabalho, buscou-se realizar um estudo do contexto histórico do tema até a decisão do STJ e analisar os impactos da tomada de crédito de PIS e COFINS nas empresas. Para isto, uma série de julgamentos foram analisados de forma a consumar uma análise crítica de auditoria independente, evidenciando os desafios atribuídos aos auditores, uma vez que as decisões tributárias impactam demasiadamente no aspecto contábil das empresas e no seu respectivo valor de mercado. |
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A insegurança jurídica atribuída ao conceito de insumo e o impacto no creditamento de pis e cofins na tributação das empresas sob a ótica da auditoria independentePIS. COFINS. Não-cumulatividade. Insumo. Auditoria.A legislação de PIS e COFINS, ao estabelecer o regime da não-cumulatividade, trouxe consigo uma gama de possibilidades para que o contribuinte tenha a oportunidade de diminuir a obrigação tributária através da tomada de créditos. Contudo, embora tenha permitido o creditamento de bens e serviços utilizados como insumo, a legislação restou silente no que tange a definição do que de fato poderia ser caracterizado como insumo nas atividades produtivas e comercias. Desde 2002, quando foi instituída o regime não-cumulativo de PIS, a indefinição legislativa acarretou uma série de entendimentos conflitantes oriundos da Receita Federal, da instância administrativa, o CARF, e dos tribunais regionais. Somente em fevereiro de 2018, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) proferiu decisão histórica a respeito do tema que, embora não tenha colocado um ponto final nas discussões, viabilizou debates ainda mais interessantes a respeito do enquadramento de insumo sob os critérios da essencialidade e relevância no processo produtivo ou na prestação de serviços. Portanto, neste trabalho, buscou-se realizar um estudo do contexto histórico do tema até a decisão do STJ e analisar os impactos da tomada de crédito de PIS e COFINS nas empresas. Para isto, uma série de julgamentos foram analisados de forma a consumar uma análise crítica de auditoria independente, evidenciando os desafios atribuídos aos auditores, uma vez que as decisões tributárias impactam demasiadamente no aspecto contábil das empresas e no seu respectivo valor de mercado.The PIS and COFINS legislation, in establishing the non-cumulative regime, brought with it a range of possibilities for the taxpayer to have the opportunity to reduce the tax liability through the taking of credits. However, although it permitted the crediting of goods and services used as inputs, the legislation remained silent regarding the definition of what could in fact be characterized as an input in productive and commercial activities. Since 2002, when the non-cumulative PIS regime was introduced, the lack of legislation has led to a series of conflicting understandings coming from the Federal Revenue Service, the administrative body (CARF) and the regional courts. Only in February of 2018 did the Superior Court of Justice (STJ) make a historic decision on the subject, which, although it did not put an end to the discussions, made possible even more interesting debates regarding the framework of input under the criteria of essentiality and relevance in the productive process or in the provision of services. In this work, a study of the historical context up to the STJ decision was made and analyze the impacts of PIS and COFINS credit in companies. To this end, a series of judgments were analyzed in order to complete an independent audit critical analysis, highlighting the challenges attributed to the auditors, since tax decisions have an impact on the accounting aspect of the companies and their respective market value.Roque, Pamela Gabrielle Romeu GomesRego, Evelliny Feitosa SilvaRego, Evelliny Feitosa Silva2022-07-02T19:37:45Z2022-07-02T19:37:45Z20192019bachelor thesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/3679São PauloTODOS OS DOCUMENTOS DESSA COLEÇÃO PODEM SER ACESSADOS, MANTENDO-SE OS DIREITOS DOS AUTORES PELA CITAÇÃO DA ORIGEM.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPERinstname:Instituição de Ensino Superior e de Pesquisa (INSPER)instacron:INSPER2022-12-02T15:09:28Zoai:repositorio.insper.edu.br:11224/3679Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.insper.edu.br/biblioteca-telles/PRIhttps://repositorio.insper.edu.br/oai/requestbiblioteca@insper.edu.br ||opendoar:2022-12-02T15:09:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER - Instituição de Ensino Superior e de Pesquisa (INSPER)false |
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