Fatores macroeconômicos e a taxa de falência agregada das FinTechs

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Diz, Patrícia Hirano
Data de Publicação: 2023
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER
Texto Completo: https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/6526
Resumo: FinTechs são startups que buscam soluções tecnológicas que favoreçam a eficiência e a redução de custos para os produtos da indústria financeira. As inovações propiciadas pelas FinTechs estão se consolidando como principal agente transformador dos serviços financeiros, pois a tecnologia proporcionada por tais negócios promove a ampliação do acesso aos diversos produtos deste segmento, estimula o emprego, a renda e o crescimento econômico. Por esta razão, as FinTechs têm atraído a atenção de investidores e acadêmicos nos últimos anos. Mas, ainda que tais startups estejam interessadas no sucesso de seus negócios, muitas falham e tornam-se insolventes. Perante esta realidade de elevado nível de falência, compreender os fatores que contribuem para a mortalidade destas organizações, pode ser uma questão importante para fundadores, instituições financiadoras ou formuladores de políticas públicas, visto que antecipar uma situação de risco é fundamental para desencadear ações preventivas ou alternativas que reduzam, em última instância, o custo de uma inevitável insolvência. Diante do contexto apresentado, este estudo analisou por meio de um modelo de regressão com dados em painel dinâmico, a relação entre os fatores macroeconômicos e a taxa agregada de falência das FinTechs dos dez maiores países em número total de startups segundo o site Startup Ranking (2022): Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália, Índia, Alemanha, França, Brasil, Espanha e Indonésia, para o período compreendido entre 2010 e 2020. A amostra é composta por 9.970 FinTechs que declararam falência e 137.993 FinTechs ativas, totalizando 147.963 FinTechs. Os resultados demonstraram que as atividades do mercado de ações, a taxa de desemprego, a taxa de abertura de novas FinTechs, o índice de percepção da corrupção e a qualidade das regulamentações são determinantes da falência agregada das FinTechs e sugerem que fatores macroeconômicos podem influenciar o nível de insolvência dos países desenvolvidos de forma diferente dos países emergentes.
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