Quando mais é menos: a maldição dos recursos naturais existe?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schalka, Gustavo
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INSPER
Texto Completo: https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/1400
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar o paradoxo da maldição dos recursos naturais. Tal contrassenso infere que países com uma maior dotação destes recursos, contraintuitivamente apresentam um menor grau de crescimento econômico. Assim, através da inclusão de variáveis relevantes para explicação de tal fenômeno no contexto do estudo, pretende-se formular uma metodologia empírica, através de uma regressão econométrica a fim de testar a pertinência de tal teoria. Ademais, objetiva-se a interpretação de alguns dos resultados individualmente, buscando trazer informações contemporâneas para a análise econômica destas implicações. O modelo comprovou-se estatisticamente relevante e em curso com as hipóteses destacas. Chega-se a um decréscimo de aproximadamente 0.0017p.p. na taxa média de crescimento de um determinado país a cada incremento de 1% de produtos advindos de recursos naturais em relação ao total da matriz econômica. À primeira vista irrisório, se exemplificarmos tal resultado com um país representativo (2% de crescimento econômico e 50% de sua matriz advinda de recursos naturais), tal estado nacional sofrerá, segundo o estudo, uma penalização de 4,25% em sua taxa de crescimento (ou 0.085p.p.) somente pela utilização destes recursos em detrimento da indústria.
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Ademais, objetiva-se a interpretação de alguns dos resultados individualmente, buscando trazer informações contemporâneas para a análise econômica destas implicações. O modelo comprovou-se estatisticamente relevante e em curso com as hipóteses destacas. Chega-se a um decréscimo de aproximadamente 0.0017p.p. na taxa média de crescimento de um determinado país a cada incremento de 1% de produtos advindos de recursos naturais em relação ao total da matriz econômica. 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