A maldição dos recursos naturais: atualizando, organizando e interpretando o debate*
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Data de Publicação: | 2018 |
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Título da fonte: | Economia e Sociedade |
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Resumo: | Resumo Este artigo objetiva sistematizar e interpretar os argumentos dos principais autores que configuram a literatura internacional, especialmente a mais recente (de 2005 a 2015), acerca do debate em torno da relação entre abundância de recursos naturais e desenvolvimento econômico. Como meios para alcançar o objetivo proposto, realiza-se revisão crítica da literatura e escolhe-se organizar os principais autores identificando as escolas do pensamento econômico às quais eles se alinham. Identificam-se três principais correntes de pensamento econômico que estruturam o debate vigente: os estruturalistas/keynesianos, defensores da ideia de “maldição” dos recursos naturais; os neoinstitucionalistas, adeptos da concepção de que as instituições são decisivas na inibição da “maldição”; e os neoschumpeterianos, partidários da visão de que o dinamismo tecnológico impede a “maldição”. A identificação destas correntes e o agrupamento dos seus principais autores organizam o debate permitindo melhor compreensão das suas diferenças, teóricas e empíricas. |
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A maldição dos recursos naturais: atualizando, organizando e interpretando o debate*Desenvolvimento econômico e recursos naturaisMaldição dos recursos naturaisInstituiçõesEncadeamentosMudança estrutural e inovaçãoResumo Este artigo objetiva sistematizar e interpretar os argumentos dos principais autores que configuram a literatura internacional, especialmente a mais recente (de 2005 a 2015), acerca do debate em torno da relação entre abundância de recursos naturais e desenvolvimento econômico. Como meios para alcançar o objetivo proposto, realiza-se revisão crítica da literatura e escolhe-se organizar os principais autores identificando as escolas do pensamento econômico às quais eles se alinham. Identificam-se três principais correntes de pensamento econômico que estruturam o debate vigente: os estruturalistas/keynesianos, defensores da ideia de “maldição” dos recursos naturais; os neoinstitucionalistas, adeptos da concepção de que as instituições são decisivas na inibição da “maldição”; e os neoschumpeterianos, partidários da visão de que o dinamismo tecnológico impede a “maldição”. A identificação destas correntes e o agrupamento dos seus principais autores organizam o debate permitindo melhor compreensão das suas diferenças, teóricas e empíricas.Instituto de Economia da Universidade Estadual de CampinasPublicações2018-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-06182018000100129Economia e Sociedade v.27 n.1 2018reponame:Economia e Sociedadeinstname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMP10.1590/1982-3533.2017v27n1art5info:eu-repo/semantics/openAccessPamplona,João BatistaCacciamali,Maria Cristinapor2018-06-06T00:00:00Zoai:scielo:S0104-06182018000100129Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecosPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/oaicbaltar@unicamp.br||ppec@unicamp.br||prates@unicamp.br1982-35330104-0618opendoar:2022-11-08T14:23:38.049063Economia e Sociedade - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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