Todos nascemos nus e o resto é drag: performatividade dos corpos construídos em sites de redes sociais
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
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Título da fonte: | Intercom (São Paulo. Online. 2006) |
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Resumo: | Resumo O artigo analisa os modos como o programa RuPaul’s Drag Race desdobra-se através de plataformas digitais visando a compreensão das performatizações de self e, em consequência, de gêneros, que são acionadas nesses processos marcados pela convergência e pelo espalhamento mediático. Através de um uso experimental da análise de construção de sentidos em redes digitais, são tecidas inferências sobre os comentários da página oficial do programa e da página criada por fãs brasileiros RuPaula – ambas do Facebook. A primeira parte do texto problematiza noções de performance, self e performatividade do sexo/gênero, intuindo as maneiras como no contexto dos media tais processualidades têm suas potências semióticas intensificadas, podendo romper com quadros (hetero)normativos. Na segunda parte, os materiais analisados permitem visualizar um jogo de performances que fazem pensar em uma pretensa semiodiversidade que é instaurada em redes específicas mobilizadas pelo reality. |
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Todos nascemos nus e o resto é drag: performatividade dos corpos construídos em sites de redes sociaisRuPaul’s Drag RaceRedes DigitaisPerformatividadeQueerGêneroResumo O artigo analisa os modos como o programa RuPaul’s Drag Race desdobra-se através de plataformas digitais visando a compreensão das performatizações de self e, em consequência, de gêneros, que são acionadas nesses processos marcados pela convergência e pelo espalhamento mediático. Através de um uso experimental da análise de construção de sentidos em redes digitais, são tecidas inferências sobre os comentários da página oficial do programa e da página criada por fãs brasileiros RuPaula – ambas do Facebook. A primeira parte do texto problematiza noções de performance, self e performatividade do sexo/gênero, intuindo as maneiras como no contexto dos media tais processualidades têm suas potências semióticas intensificadas, podendo romper com quadros (hetero)normativos. Na segunda parte, os materiais analisados permitem visualizar um jogo de performances que fazem pensar em uma pretensa semiodiversidade que é instaurada em redes específicas mobilizadas pelo reality.Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM)2019-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-58442019000300201Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação v.42 n.3 2019reponame:Intercom (São Paulo. Online. 2006)instname:Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM)instacron:INTERCOM10.1590/1809-58442019310info:eu-repo/semantics/openAccessHenn,RonaldoMachado,Felipe Viero KolinskiGonzatti,Christianpor2019-11-27T00:00:00Zoai:scielo:S1809-58442019000300201Revistahttp://www.portcom.intercom.org.br/revistas/index.php/revistaintercomhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||kperuzzo@uol.com.br|| intercom@usp.br1980-35081809-5844opendoar:2019-11-27T00:00Intercom (São Paulo. Online. 2006) - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM)false |
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