Qualidade físico-química e microbiológica de água mineral e padrões da legislação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha,Helenilza Ferreira Albuquerque
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Lima,Débora Cristina Isacksson, Brito,Priscila Nazaré de Freitas, Cunha,Alan Cavalcanti da, Silveira Junior,Arialdo Martins da, Brito,Daímio Chaves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Ambiente & Água
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-993X2012000300013
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar parâmetros físico-químicos e microbiológicos da água mineral comercializada na cidade de Macapá e verificar sua conformidade com a legislação. Os padrões legais aceitos para potabilidade de água para consumo humano no Brasil são estabelecidos pela Resolução Diretória Colegiada - RDC 274/2005 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) - que regulamenta as águas minerais e a Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde, que estabelece a potabilidade para o abastecimento público. As análises mensais foram feitas em amostras de água em garrafões de 20 L de três marcas diferentes adquiridas em seis locais comerciais. Parâmetros físico-químicos foram comparados com os descritos pela legislação como turbidez, pH, nitrato, ferro, manganês, alumínio e fluoreto, e os microbiológicos como coliformes totais e Escherichia coli. Os resultados indicaram que o pH encontra-se frequentemente abaixo do limite permitido ao abastecimento público. A elevada concentração de alumínio foi considerada grave, com valores significativamente acima dos padrões permitidos em duas marcas. O flúor apresentou concentrações próximas de zero, apesar da legislação sugerir valores entre 1 mg/L e 2 mg/L. Os parâmetros microbiológicos em todas as marcas apresentaram coliformes totais, mas Escherichia coli foi registrado em apenas uma amostra. A água mineral é consumida por ser considerado um produto seguro em relação a outras fontes, mas este estudo mostra que a água mineral comercializada em Macapá está frequentemente em não conformidade com a legislação. Recomenda-se atenção na fiscalização especialmente em garrafões de 20 L.
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