A formação da Alca e seu impacto no potencial exportador brasileiro para os mercados dos Estados Unidos e do Canadá
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , |
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Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2951 |
Resumo: | Este estudo tem dois objetivos. O primeiro é calcular o equivalente ad valorem das tarifas específicas que são cobradas sobre os produtos exportados para os Estados Unidos e o Canadá. O segundo objetivo é quantificar o impacto sobre as exportações brasileiras para esses mercados decorrente da formação de uma zona de livre comércio nas Américas em que as barreiras tarifárias (tarifas e tarifas específicas) caíssem a zero. As estatísticas descritivas mostraram que as tarifas específicas têm efeitos restritivos ao comércio mais relevantes que os das tarifas em geral. Para os Estados Unidos, a média da alíquota da tarifa para os produtos em que não há incidência de tarifas específicas é de 4,62%, bastante inferior à média do equivalente ad valorem das tarifas específicas, que é de 15,07%. A média do equivalente tarifário das tarifas específicas do Canadá foi de 63,11%, e a média das tarifas foi de 4,4%. A formação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e a eliminação completa das tarifas e das tarifas específicas representariam um aumento das exportações brasileiras de U$ 699 milhões para o mercado dos Estados Unidos, e de U$ 53,7 milhões para o mercado do Canadá. Isso significaria um aumento de 4,34% e 5,04%, respectivamente, sobre o total médio exportado pelo Brasil no período de 1998-2000 para ambos os países. Entretanto, o aumento das exportações que resultaria da formação da Alca não seria verificado de forma generalizada em toda a pauta de exportações do Brasil para os dois mercados muito pelo contrário, o aumento das exportações brasileiras seria observado em um conjunto restrito de produtos, os quais deveriam ser considerados como prioritários para o Brasil nas negociações. No caso dos Estados Unidos, 150 linhas tarifárias representam 90% do potencial total de aumento das exportações. Para o Canadá, apenas 80 linhas tarifárias representam esses mesmos 90%. |
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A formação da Alca e seu impacto no potencial exportador brasileiro para os mercados dos Estados Unidos e do CanadáTexto para Discussão (TD) 991: A formação da Alca e seu impacto no potencial exportador brasileiro para os mercados dos Estados Unidos e do CanadáThe formation of the FTAA and its impact on Brazilian export potential to markets in the United States and CanadaÁrea de Livre Comércio das Américas (Alca)ExportaçõesProdutos exportadosTarifas específicasEste estudo tem dois objetivos. O primeiro é calcular o equivalente ad valorem das tarifas específicas que são cobradas sobre os produtos exportados para os Estados Unidos e o Canadá. O segundo objetivo é quantificar o impacto sobre as exportações brasileiras para esses mercados decorrente da formação de uma zona de livre comércio nas Américas em que as barreiras tarifárias (tarifas e tarifas específicas) caíssem a zero. As estatísticas descritivas mostraram que as tarifas específicas têm efeitos restritivos ao comércio mais relevantes que os das tarifas em geral. Para os Estados Unidos, a média da alíquota da tarifa para os produtos em que não há incidência de tarifas específicas é de 4,62%, bastante inferior à média do equivalente ad valorem das tarifas específicas, que é de 15,07%. A média do equivalente tarifário das tarifas específicas do Canadá foi de 63,11%, e a média das tarifas foi de 4,4%. A formação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e a eliminação completa das tarifas e das tarifas específicas representariam um aumento das exportações brasileiras de U$ 699 milhões para o mercado dos Estados Unidos, e de U$ 53,7 milhões para o mercado do Canadá. Isso significaria um aumento de 4,34% e 5,04%, respectivamente, sobre o total médio exportado pelo Brasil no período de 1998-2000 para ambos os países. Entretanto, o aumento das exportações que resultaria da formação da Alca não seria verificado de forma generalizada em toda a pauta de exportações do Brasil para os dois mercados muito pelo contrário, o aumento das exportações brasileiras seria observado em um conjunto restrito de produtos, os quais deveriam ser considerados como prioritários para o Brasil nas negociações. No caso dos Estados Unidos, 150 linhas tarifárias representam 90% do potencial total de aumento das exportações. Para o Canadá, apenas 80 linhas tarifárias representam esses mesmos 90%.37 p.Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)2014-04-04T14:21:03Z2014-04-04T14:21:03Z2003-10Texto para Discussão (TD)info:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2951ark:/51990/0013000005h5dwww.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEABrasilEstados UnidosCanadáÁrea de Livre Comércio das Américas (Alca)Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução deste texto, desde que obrigatoriamente citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.info:eu-repo/semantics/openAccessDe Negri, João AlbertoArbache, Jorge SabaSilva, Maria Luiza Falcãopor2015-03-11T20:08:05Zoai:repositorio.ipea.gov.br:11058/2951Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipea.gov.br/oai/requestsuporte@ipea.gov.bropendoar:2015-03-11T20:08:05Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)false |
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Este estudo tem dois objetivos. O primeiro é calcular o equivalente ad valorem das tarifas específicas que são cobradas sobre os produtos exportados para os Estados Unidos e o Canadá. O segundo objetivo é quantificar o impacto sobre as exportações brasileiras para esses mercados decorrente da formação de uma zona de livre comércio nas Américas em que as barreiras tarifárias (tarifas e tarifas específicas) caíssem a zero. As estatísticas descritivas mostraram que as tarifas específicas têm efeitos restritivos ao comércio mais relevantes que os das tarifas em geral. Para os Estados Unidos, a média da alíquota da tarifa para os produtos em que não há incidência de tarifas específicas é de 4,62%, bastante inferior à média do equivalente ad valorem das tarifas específicas, que é de 15,07%. A média do equivalente tarifário das tarifas específicas do Canadá foi de 63,11%, e a média das tarifas foi de 4,4%. A formação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e a eliminação completa das tarifas e das tarifas específicas representariam um aumento das exportações brasileiras de U$ 699 milhões para o mercado dos Estados Unidos, e de U$ 53,7 milhões para o mercado do Canadá. Isso significaria um aumento de 4,34% e 5,04%, respectivamente, sobre o total médio exportado pelo Brasil no período de 1998-2000 para ambos os países. Entretanto, o aumento das exportações que resultaria da formação da Alca não seria verificado de forma generalizada em toda a pauta de exportações do Brasil para os dois mercados muito pelo contrário, o aumento das exportações brasileiras seria observado em um conjunto restrito de produtos, os quais deveriam ser considerados como prioritários para o Brasil nas negociações. No caso dos Estados Unidos, 150 linhas tarifárias representam 90% do potencial total de aumento das exportações. Para o Canadá, apenas 80 linhas tarifárias representam esses mesmos 90%. |
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