Inovação tecnológica, eficiência de escala e exportações brasileiras
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) |
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Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2198 |
Resumo: | Há amplo entendimento sobre a necessidade de o Brasil aumentar suas exportações. Entre economistas é também consensual que a indústria brasileira deve se inserir internacionalmente, do ponto de vista do seu desempenho exportador, naqueles produtos em que as firmas tenham vantagens competitivas. A questão especialmente relevante nesse contexto é a definição de qual tipo de indústria o Brasil possui vantagens competitivas efetivas ou potenciais. O entendimento sobre essa questão não é consensual entre os economistas. Inovação tecnológica é um dos determinantes das exportações das firmas no Brasil? Este trabalho procura evidências que possam ajudar a responder a tal questão. Além desta, o texto procura medir o impacto sobre as exportações brasileiras de um aumento médio em uma variável que afeta a propensão à inovação tecnológica da firma e a escolaridade da mão-de-obra empregada nas empresas, bem como de um aumento médio na eficiência de escala. Os resultados empíricos desta publicação têm como base informações por firmas e sugerem que as empresas que realizam inovação tecnológica têm 16% mais chances de serem exportadoras que aquelas que não fazem inovações. O aumento de 20% na eficiência de escala da média das firmas na indústria brasileira aumentaria em 4,2% a probabilidade de a firma ser uma exportadora. Simulações que têm como base os resultados do modelo sugerem que 81,6% do aumento das exportações resultantes de variações positivas na eficiência de escala e na propensão a realizar inovação tecnológica da firma seriam resultantes das exportações das firmas que não exportam e que passariam a exportar. Isso parece indicar que a ampliação do número de firmas brasileiras exportadoras depende de forma especialmente relevante de variáveis internas à firma e que afetem a sua competitividade no mercado externo, como eficiência de escala e propensão à inovação tecnológica. |
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Inovação tecnológica, eficiência de escala e exportações brasileirasTexto para Discussão (TD) 1044: Inovação tecnológica, eficiência de escala e exportações brasileirasTechnological innovation, scale efficiency and Brazilian exportsExportações brasileirasInovação tecnológica industrialMão de obraEficiência de escalaHá amplo entendimento sobre a necessidade de o Brasil aumentar suas exportações. Entre economistas é também consensual que a indústria brasileira deve se inserir internacionalmente, do ponto de vista do seu desempenho exportador, naqueles produtos em que as firmas tenham vantagens competitivas. A questão especialmente relevante nesse contexto é a definição de qual tipo de indústria o Brasil possui vantagens competitivas efetivas ou potenciais. O entendimento sobre essa questão não é consensual entre os economistas. Inovação tecnológica é um dos determinantes das exportações das firmas no Brasil? Este trabalho procura evidências que possam ajudar a responder a tal questão. Além desta, o texto procura medir o impacto sobre as exportações brasileiras de um aumento médio em uma variável que afeta a propensão à inovação tecnológica da firma e a escolaridade da mão-de-obra empregada nas empresas, bem como de um aumento médio na eficiência de escala. Os resultados empíricos desta publicação têm como base informações por firmas e sugerem que as empresas que realizam inovação tecnológica têm 16% mais chances de serem exportadoras que aquelas que não fazem inovações. O aumento de 20% na eficiência de escala da média das firmas na indústria brasileira aumentaria em 4,2% a probabilidade de a firma ser uma exportadora. Simulações que têm como base os resultados do modelo sugerem que 81,6% do aumento das exportações resultantes de variações positivas na eficiência de escala e na propensão a realizar inovação tecnológica da firma seriam resultantes das exportações das firmas que não exportam e que passariam a exportar. Isso parece indicar que a ampliação do número de firmas brasileiras exportadoras depende de forma especialmente relevante de variáveis internas à firma e que afetem a sua competitividade no mercado externo, como eficiência de escala e propensão à inovação tecnológica.20 p.Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)2013-11-21T18:03:08Z2013-11-21T18:03:08Z2004-09Texto para Discussão (TD)info:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2198ark:/51990/0013000004hrdwww.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEABrasilInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.info:eu-repo/semantics/openAccessDe Negri, João AlbertoFreitas, Fernandopor2015-04-01T19:41:40Zoai:repositorio.ipea.gov.br:11058/2198Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipea.gov.br/oai/requestsuporte@ipea.gov.bropendoar:2015-04-01T19:41:40Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)false |
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