Reflorestamento e incentivos fiscais na Zona da Mata de Minas Gerais
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Data de Publicação: | 1973 |
Tipo de documento: | Capítulo de livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) |
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Texto Completo: | https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/12628 |
Resumo: | O estudo analisa as oportunidades de utilização de incentivos fiscais para promover o reflorestamento na Zona da Mata. Embora a atividade de reflorestamento tenha potencial econômico na região, apenas 15,8% dos incentivos fiscais disponíveis foram aplicados nesse setor em 1969. A pesquisa, baseada em entrevistas com 60 investidores, revela que a maioria está deduzindo o máximo permitido de incentivos e investindo quase 80% desse total por meio da SUDENE, em parte devido à divulgação e ação dos corretores. Apesar disso, os investidores demonstram considerável interesse no reflorestamento, especialmente devido às possibilidades de aplicação local e maior controle sobre os investimentos, levando os autores a prever um aumento na porcentagem nos próximos anos. Entrevistas com 91 agricultores indicam que a maioria reconhece vantagens na produção de madeira, seja para uso próprio, geração de renda ou valorização da propriedade. No entanto, a prática do reflorestamento tem sido limitada pela falta de financiamento em condições desfavoráveis, considerando prazos, amortizações e taxas de juros. Diante do interesse mútuo no reflorestamento, são exploradas possibilidades de associação entre investidores e agricultores. A pesquisa revela que a criação de um fundo para reflorestamento, onde os investidores depositariam recursos dos incentivos fiscais para empréstimos aos agricultores, é uma proposta atrativa para a maioria. Embora existam divergências sobre as condições do empréstimo, os autores concluem que há várias formas de associação viáveis e fazem sugestões envolvendo medidas de política econômica para facilitar essa parceria. |
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O estudo analisa as oportunidades de utilização de incentivos fiscais para promover o reflorestamento na Zona da Mata. Embora a atividade de reflorestamento tenha potencial econômico na região, apenas 15,8% dos incentivos fiscais disponíveis foram aplicados nesse setor em 1969. A pesquisa, baseada em entrevistas com 60 investidores, revela que a maioria está deduzindo o máximo permitido de incentivos e investindo quase 80% desse total por meio da SUDENE, em parte devido à divulgação e ação dos corretores. Apesar disso, os investidores demonstram considerável interesse no reflorestamento, especialmente devido às possibilidades de aplicação local e maior controle sobre os investimentos, levando os autores a prever um aumento na porcentagem nos próximos anos. Entrevistas com 91 agricultores indicam que a maioria reconhece vantagens na produção de madeira, seja para uso próprio, geração de renda ou valorização da propriedade. No entanto, a prática do reflorestamento tem sido limitada pela falta de financiamento em condições desfavoráveis, considerando prazos, amortizações e taxas de juros. Diante do interesse mútuo no reflorestamento, são exploradas possibilidades de associação entre investidores e agricultores. A pesquisa revela que a criação de um fundo para reflorestamento, onde os investidores depositariam recursos dos incentivos fiscais para empréstimos aos agricultores, é uma proposta atrativa para a maioria. Embora existam divergências sobre as condições do empréstimo, os autores concluem que há várias formas de associação viáveis e fazem sugestões envolvendo medidas de política econômica para facilitar essa parceria. |
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