Determinantes imediatos da queda da desigualdade de renda brasileira
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) |
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Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2161 |
Resumo: | Entre 2001 e 2005, o grau de desigualdade de renda no Brasil declinou de forma acentuada e contínua, atingindo, em 2005, o nível mais baixo dos últimos 30 anos. O coeficiente de Gini declinou quase 5%, e a razão entre a renda dos 20% mais ricos e a dos 20% mais pobres, mais de 20%. Essa redução na desigualdade contribuiu para diminuir substancialmente a pobreza e melhorar as condições de vida da população mais pobre, mesmo em um período de relativa estagnação da renda per capita. Apesar desse declínio, a desigualdade no país continua extremamente elevada. Portanto, é imprescindível que medidas que favoreçam a queda na desigualdade tenham continuidade. Para isso, é fundamental investigar os determinantes dessa atual queda e, assim, poder formular políticas e intervenções reforçadas, logo, mais efetivas. Neste trabalho, identificamos e quantificamos, com base em uma série de simulações contrafactuais, a contribuição dos determinantes mais próximos responsáveis pela recente queda da desigualdade no Brasil. Entre os resultados encontrados, devemos destacar que cerca de 50% do declínio da desigualdade resultou da evolução da renda não derivada do trabalho, apesar de ela representar menos de 1/4 da renda total. Mudanças na distribuição da renda do trabalho explicam cerca de 1/3 da queda observada na desigualdade, embora essa renda represente mais de 3/4 da renda total. Também importante para a queda no grau de desigualdade foi a redução na associação entre essas duas fontes de renda. |
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Determinantes imediatos da queda da desigualdade de renda brasileiraTexto para Discussão (TD) 1253: Determinantes imediatos da queda da desigualdade de renda brasileiraImmediate determinants of the fall in income inequality in BrazilDesigualdade de rendaRedução na desigualdadePobrezaCondições de vidaRenda não derivada do trabalhoRenda do trabalhoEntre 2001 e 2005, o grau de desigualdade de renda no Brasil declinou de forma acentuada e contínua, atingindo, em 2005, o nível mais baixo dos últimos 30 anos. O coeficiente de Gini declinou quase 5%, e a razão entre a renda dos 20% mais ricos e a dos 20% mais pobres, mais de 20%. Essa redução na desigualdade contribuiu para diminuir substancialmente a pobreza e melhorar as condições de vida da população mais pobre, mesmo em um período de relativa estagnação da renda per capita. Apesar desse declínio, a desigualdade no país continua extremamente elevada. Portanto, é imprescindível que medidas que favoreçam a queda na desigualdade tenham continuidade. Para isso, é fundamental investigar os determinantes dessa atual queda e, assim, poder formular políticas e intervenções reforçadas, logo, mais efetivas. Neste trabalho, identificamos e quantificamos, com base em uma série de simulações contrafactuais, a contribuição dos determinantes mais próximos responsáveis pela recente queda da desigualdade no Brasil. Entre os resultados encontrados, devemos destacar que cerca de 50% do declínio da desigualdade resultou da evolução da renda não derivada do trabalho, apesar de ela representar menos de 1/4 da renda total. Mudanças na distribuição da renda do trabalho explicam cerca de 1/3 da queda observada na desigualdade, embora essa renda represente mais de 3/4 da renda total. Também importante para a queda no grau de desigualdade foi a redução na associação entre essas duas fontes de renda.20 p. : il.Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)2013-11-14T16:48:15Z2013-11-14T16:48:15Z2007-01Texto para Discussão (TD)info:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2161ark:/51990/0013000004d9kwww.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEABrasil2001-2005Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.info:eu-repo/semantics/openAccessBarros, Ricardo Paes deCarvalho, Mirela deFranco, SamuelMendonça, Rosane Silva Pinto depor2021-01-19T20:28:20Zoai:repositorio.ipea.gov.br:11058/2161Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipea.gov.br/oai/requestsuporte@ipea.gov.bropendoar:2021-01-19T20:28:20Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)false |
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Entre 2001 e 2005, o grau de desigualdade de renda no Brasil declinou de forma acentuada e contínua, atingindo, em 2005, o nível mais baixo dos últimos 30 anos. O coeficiente de Gini declinou quase 5%, e a razão entre a renda dos 20% mais ricos e a dos 20% mais pobres, mais de 20%. Essa redução na desigualdade contribuiu para diminuir substancialmente a pobreza e melhorar as condições de vida da população mais pobre, mesmo em um período de relativa estagnação da renda per capita. Apesar desse declínio, a desigualdade no país continua extremamente elevada. Portanto, é imprescindível que medidas que favoreçam a queda na desigualdade tenham continuidade. Para isso, é fundamental investigar os determinantes dessa atual queda e, assim, poder formular políticas e intervenções reforçadas, logo, mais efetivas. Neste trabalho, identificamos e quantificamos, com base em uma série de simulações contrafactuais, a contribuição dos determinantes mais próximos responsáveis pela recente queda da desigualdade no Brasil. Entre os resultados encontrados, devemos destacar que cerca de 50% do declínio da desigualdade resultou da evolução da renda não derivada do trabalho, apesar de ela representar menos de 1/4 da renda total. Mudanças na distribuição da renda do trabalho explicam cerca de 1/3 da queda observada na desigualdade, embora essa renda represente mais de 3/4 da renda total. Também importante para a queda no grau de desigualdade foi a redução na associação entre essas duas fontes de renda. |
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