Por que a elasticidade-preço das exportações é baixa no Brasil? : novas evidências desagregadas

• Autor(a) principal: Padrón, Alejandro da Rocha Souto
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: Santos, Cláudio Hamilton Matos dos, Amitrano, Claudio Roberto, Ribeiro, Fernando José da Silva Paiva, Bhering, Gustavo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)
• dARK ID: ark:/51990/001300000875c
• Texto Completo: http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/5862
• topic: IPEA::Comércio::Comércio Internacional; IPEA::Finanças Públicas. Bancos. Relações Monetárias Internacionais::Sistema Monetário Internacional::Sistema Monetário Internacional - Geral::Controle de Câmbios; Exportação; Taxa de câmbio; Elasticidade-preço; Commodities

Investiga a relação entre a taxa de câmbio e a evolução das exportações brasileiras no período compreendido entre 1996 e 2014. São duas as hipóteses investigadas. A primeira é que a elasticidade-preço das exportações brasileiras é relativamente baixa. A segunda é que esta baixa elasticidade está estritamente relacionada à composição da pauta de exportações excessivamente concentrada em commodities e em manufaturas nas quais a concorrência internacional não se dá via preços. Apresenta os principais fatos estilizados sobre a trajetória das exportações brasileiras no período recente, desagregadas por grau de elaboração, setores de atividade, intensidade tecnológica e intensidade de fatores. Aborda os argumentos de natureza tanto empírica quanto teórica que dão suporte à hipótese de que a elasticidade-preço das exportações brasileiras é relativamente baixa. Por fim, apresenta os resultados de várias especificações econométricas que sugerem que, de fato, a elasticidade-preço das exportações é baixa no Brasil.