A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics |
Texto Completo: | https://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/article/view/520 |
Resumo: | A identificação humana é o procedimento por meio do qual uma pessoa à diferenciada de outra em função de suas características únicas (físicas, psíquicas, funcionais e civis). A crescente demanda dos serviços de identificação post mortem associada ao crescimento da criminalidade em nosso país, sobretudo dos números absolutos e relativos dos crimes contra a vida, coincidiu com a utilização de métodos que tinham o objetivo de identificar pessoas, mas cuja confiabilidade ainda não está comprovada cientificamente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a possibilidade de um desses métodos (a análise facial para fins de identificação) ser utilizado para identificação humana. Para tanto, procedeu-se a uma revisão bibliográfica que permitiu a comparação entre análise facial e métodos de identificações primários (análise das impressões papilares, exames Odontolegais e análise do material genético), que são recomendados pela INTERPOL. Tendo como referência os estudos encontrados, concluiu-se que a análise facial não deve ser utilizada como método primário de identificação humana, sobretudo aquela post mortem, tendo em vista não cumprir os requisitos fundamentais dos métodos de identificação, sobretudo considerando o fato de existirem outros métodos viáveis, que se complementam um ao outro e cuja confiabilidade é cientificamente comprovada. |
id |
IPEBJ_5543ec2356d8c9e4d0337065ed455226 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:bjfs:article/520 |
network_acronym_str |
IPEBJ |
network_name_str |
Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics |
spelling |
A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação HumanaForensic antropologyAntropologia forenseFaceFaceAntropometryAntropometriaA identificação humana é o procedimento por meio do qual uma pessoa à diferenciada de outra em função de suas características únicas (físicas, psíquicas, funcionais e civis). A crescente demanda dos serviços de identificação post mortem associada ao crescimento da criminalidade em nosso país, sobretudo dos números absolutos e relativos dos crimes contra a vida, coincidiu com a utilização de métodos que tinham o objetivo de identificar pessoas, mas cuja confiabilidade ainda não está comprovada cientificamente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a possibilidade de um desses métodos (a análise facial para fins de identificação) ser utilizado para identificação humana. Para tanto, procedeu-se a uma revisão bibliográfica que permitiu a comparação entre análise facial e métodos de identificações primários (análise das impressões papilares, exames Odontolegais e análise do material genético), que são recomendados pela INTERPOL. Tendo como referência os estudos encontrados, concluiu-se que a análise facial não deve ser utilizada como método primário de identificação humana, sobretudo aquela post mortem, tendo em vista não cumprir os requisitos fundamentais dos métodos de identificação, sobretudo considerando o fato de existirem outros métodos viáveis, que se complementam um ao outro e cuja confiabilidade é cientificamente comprovada.IPEBJ2014-10-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionRevisãoinfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdfapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documenthttps://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/article/view/52010.17063/bjfs3(4)y2014281Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics; v. 3 n. 4 (2014): Volume 3 - Número 4; 281-302Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics; Vol. 3 No. 4 (2014): Volume 3 - Número 4; 281-3022237-261Xreponame:Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethicsinstname:Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos (IPEBJ)instacron:IPEBJporhttps://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/article/view/520/519https://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/article/view/520/520Fernando Fortes PícoliAndré Montanini AlvesMayara Barbosa Viandelli MundimSolon Diego Santos Carvalho MendesRhonan Ferreira da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-04-22T12:22:57Zoai:bjfs:article/520Revistahttps://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/homePRIhttps://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/oai2237-261X2237-261Xopendoar:2021-04-22 12:22:58.153Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics - Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos (IPEBJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana |
title |
A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana |
spellingShingle |
A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana Fernando Fortes Pícoli Forensic antropology Antropologia forense Face Face Antropometry Antropometria |
title_short |
A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana |
title_full |
A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana |
title_fullStr |
A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana |
title_full_unstemmed |
A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana |
title_sort |
A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana |
author |
Fernando Fortes Pícoli |
author_facet |
Fernando Fortes Pícoli André Montanini Alves Mayara Barbosa Viandelli Mundim Solon Diego Santos Carvalho Mendes Rhonan Ferreira da Silva |
author_role |
author |
author2 |
André Montanini Alves Mayara Barbosa Viandelli Mundim Solon Diego Santos Carvalho Mendes Rhonan Ferreira da Silva |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fernando Fortes Pícoli André Montanini Alves Mayara Barbosa Viandelli Mundim Solon Diego Santos Carvalho Mendes Rhonan Ferreira da Silva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Forensic antropology Antropologia forense Face Face Antropometry Antropometria |
topic |
Forensic antropology Antropologia forense Face Face Antropometry Antropometria |
dc.description.none.fl_txt_mv |
A identificação humana é o procedimento por meio do qual uma pessoa à diferenciada de outra em função de suas características únicas (físicas, psíquicas, funcionais e civis). A crescente demanda dos serviços de identificação post mortem associada ao crescimento da criminalidade em nosso país, sobretudo dos números absolutos e relativos dos crimes contra a vida, coincidiu com a utilização de métodos que tinham o objetivo de identificar pessoas, mas cuja confiabilidade ainda não está comprovada cientificamente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a possibilidade de um desses métodos (a análise facial para fins de identificação) ser utilizado para identificação humana. Para tanto, procedeu-se a uma revisão bibliográfica que permitiu a comparação entre análise facial e métodos de identificações primários (análise das impressões papilares, exames Odontolegais e análise do material genético), que são recomendados pela INTERPOL. Tendo como referência os estudos encontrados, concluiu-se que a análise facial não deve ser utilizada como método primário de identificação humana, sobretudo aquela post mortem, tendo em vista não cumprir os requisitos fundamentais dos métodos de identificação, sobretudo considerando o fato de existirem outros métodos viáveis, que se complementam um ao outro e cuja confiabilidade é cientificamente comprovada. |
description |
A identificação humana é o procedimento por meio do qual uma pessoa à diferenciada de outra em função de suas características únicas (físicas, psíquicas, funcionais e civis). A crescente demanda dos serviços de identificação post mortem associada ao crescimento da criminalidade em nosso país, sobretudo dos números absolutos e relativos dos crimes contra a vida, coincidiu com a utilização de métodos que tinham o objetivo de identificar pessoas, mas cuja confiabilidade ainda não está comprovada cientificamente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a possibilidade de um desses métodos (a análise facial para fins de identificação) ser utilizado para identificação humana. Para tanto, procedeu-se a uma revisão bibliográfica que permitiu a comparação entre análise facial e métodos de identificações primários (análise das impressões papilares, exames Odontolegais e análise do material genético), que são recomendados pela INTERPOL. Tendo como referência os estudos encontrados, concluiu-se que a análise facial não deve ser utilizada como método primário de identificação humana, sobretudo aquela post mortem, tendo em vista não cumprir os requisitos fundamentais dos métodos de identificação, sobretudo considerando o fato de existirem outros métodos viáveis, que se complementam um ao outro e cuja confiabilidade é cientificamente comprovada. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-10-15 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Revisão info:eu-repo/semantics/other |
format |
article other |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/article/view/520 10.17063/bjfs3(4)y2014281 |
url |
https://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/article/view/520 |
identifier_str_mv |
10.17063/bjfs3(4)y2014281 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/article/view/520/519 https://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/article/view/520/520 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
IPEBJ |
publisher.none.fl_str_mv |
IPEBJ |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics; v. 3 n. 4 (2014): Volume 3 - Número 4; 281-302 Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics; Vol. 3 No. 4 (2014): Volume 3 - Número 4; 281-302 2237-261X reponame:Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics instname:Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos (IPEBJ) instacron:IPEBJ |
reponame_str |
Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics |
collection |
Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics |
instname_str |
Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos (IPEBJ) |
instacron_str |
IPEBJ |
institution |
IPEBJ |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics - Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos (IPEBJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1697756591185461248 |