A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernando Fortes Pícoli
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: André Montanini Alves, Mayara Barbosa Viandelli Mundim, Solon Diego Santos Carvalho Mendes, Rhonan Ferreira da Silva
Tipo de documento: Artigo Outros
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics
Texto Completo: https://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/article/view/520
Resumo: A identificação humana é o procedimento por meio do qual uma pessoa à diferenciada de outra em função de suas características únicas (físicas, psíquicas, funcionais e civis). A crescente demanda dos serviços de identificação post mortem associada ao crescimento da criminalidade em nosso país, sobretudo dos números absolutos e relativos dos crimes contra a vida, coincidiu com a utilização de métodos que tinham o objetivo de identificar pessoas, mas cuja confiabilidade ainda não está comprovada cientificamente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a possibilidade de um desses métodos (a análise facial para fins de identificação) ser utilizado para identificação humana. Para tanto, procedeu-se a uma revisão bibliográfica que permitiu a comparação entre análise facial e métodos de identificações primários (análise das impressões papilares, exames Odontolegais e análise do material genético), que são recomendados pela INTERPOL. Tendo como referência os estudos encontrados, concluiu-se que a análise facial não deve ser utilizada como método primário de identificação humana, sobretudo aquela post mortem, tendo em vista não cumprir os requisitos fundamentais dos métodos de identificação, sobretudo considerando o fato de existirem outros métodos viáveis, que se complementam um ao outro e cuja confiabilidade é cientificamente comprovada.
id IPEBJ_5543ec2356d8c9e4d0337065ed455226
oai_identifier_str oai:bjfs:article/520
network_acronym_str IPEBJ
network_name_str Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics
spelling A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação HumanaForensic antropologyAntropologia forenseFaceFaceAntropometryAntropometriaA identificação humana é o procedimento por meio do qual uma pessoa à diferenciada de outra em função de suas características únicas (físicas, psíquicas, funcionais e civis). A crescente demanda dos serviços de identificação post mortem associada ao crescimento da criminalidade em nosso país, sobretudo dos números absolutos e relativos dos crimes contra a vida, coincidiu com a utilização de métodos que tinham o objetivo de identificar pessoas, mas cuja confiabilidade ainda não está comprovada cientificamente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a possibilidade de um desses métodos (a análise facial para fins de identificação) ser utilizado para identificação humana. Para tanto, procedeu-se a uma revisão bibliográfica que permitiu a comparação entre análise facial e métodos de identificações primários (análise das impressões papilares, exames Odontolegais e análise do material genético), que são recomendados pela INTERPOL. Tendo como referência os estudos encontrados, concluiu-se que a análise facial não deve ser utilizada como método primário de identificação humana, sobretudo aquela post mortem, tendo em vista não cumprir os requisitos fundamentais dos métodos de identificação, sobretudo considerando o fato de existirem outros métodos viáveis, que se complementam um ao outro e cuja confiabilidade é cientificamente comprovada.IPEBJ2014-10-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionRevisãoinfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdfapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documenthttps://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/article/view/52010.17063/bjfs3(4)y2014281Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics; v. 3 n. 4 (2014): Volume 3 - Número 4; 281-302Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics; Vol. 3 No. 4 (2014): Volume 3 - Número 4; 281-3022237-261Xreponame:Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethicsinstname:Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos (IPEBJ)instacron:IPEBJporhttps://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/article/view/520/519https://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/article/view/520/520Fernando Fortes PícoliAndré Montanini AlvesMayara Barbosa Viandelli MundimSolon Diego Santos Carvalho MendesRhonan Ferreira da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-04-22T12:22:57Zoai:bjfs:article/520Revistahttps://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/homePRIhttps://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/oai2237-261X2237-261Xopendoar:2021-04-22 12:22:58.153Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics - Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos (IPEBJ)false
dc.title.none.fl_str_mv A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana
title A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana
spellingShingle A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana
Fernando Fortes Pícoli
Forensic antropology
Antropologia forense
Face
Face
Antropometry
Antropometria
title_short A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana
title_full A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana
title_fullStr A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana
title_full_unstemmed A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana
title_sort A Fragilidade da Análise Facial como Único Método de Identificação Humana
author Fernando Fortes Pícoli
author_facet Fernando Fortes Pícoli
André Montanini Alves
Mayara Barbosa Viandelli Mundim
Solon Diego Santos Carvalho Mendes
Rhonan Ferreira da Silva
author_role author
author2 André Montanini Alves
Mayara Barbosa Viandelli Mundim
Solon Diego Santos Carvalho Mendes
Rhonan Ferreira da Silva
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fernando Fortes Pícoli
André Montanini Alves
Mayara Barbosa Viandelli Mundim
Solon Diego Santos Carvalho Mendes
Rhonan Ferreira da Silva
dc.subject.por.fl_str_mv Forensic antropology
Antropologia forense
Face
Face
Antropometry
Antropometria
topic Forensic antropology
Antropologia forense
Face
Face
Antropometry
Antropometria
dc.description.none.fl_txt_mv A identificação humana é o procedimento por meio do qual uma pessoa à diferenciada de outra em função de suas características únicas (físicas, psíquicas, funcionais e civis). A crescente demanda dos serviços de identificação post mortem associada ao crescimento da criminalidade em nosso país, sobretudo dos números absolutos e relativos dos crimes contra a vida, coincidiu com a utilização de métodos que tinham o objetivo de identificar pessoas, mas cuja confiabilidade ainda não está comprovada cientificamente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a possibilidade de um desses métodos (a análise facial para fins de identificação) ser utilizado para identificação humana. Para tanto, procedeu-se a uma revisão bibliográfica que permitiu a comparação entre análise facial e métodos de identificações primários (análise das impressões papilares, exames Odontolegais e análise do material genético), que são recomendados pela INTERPOL. Tendo como referência os estudos encontrados, concluiu-se que a análise facial não deve ser utilizada como método primário de identificação humana, sobretudo aquela post mortem, tendo em vista não cumprir os requisitos fundamentais dos métodos de identificação, sobretudo considerando o fato de existirem outros métodos viáveis, que se complementam um ao outro e cuja confiabilidade é cientificamente comprovada.
description A identificação humana é o procedimento por meio do qual uma pessoa à diferenciada de outra em função de suas características únicas (físicas, psíquicas, funcionais e civis). A crescente demanda dos serviços de identificação post mortem associada ao crescimento da criminalidade em nosso país, sobretudo dos números absolutos e relativos dos crimes contra a vida, coincidiu com a utilização de métodos que tinham o objetivo de identificar pessoas, mas cuja confiabilidade ainda não está comprovada cientificamente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a possibilidade de um desses métodos (a análise facial para fins de identificação) ser utilizado para identificação humana. Para tanto, procedeu-se a uma revisão bibliográfica que permitiu a comparação entre análise facial e métodos de identificações primários (análise das impressões papilares, exames Odontolegais e análise do material genético), que são recomendados pela INTERPOL. Tendo como referência os estudos encontrados, concluiu-se que a análise facial não deve ser utilizada como método primário de identificação humana, sobretudo aquela post mortem, tendo em vista não cumprir os requisitos fundamentais dos métodos de identificação, sobretudo considerando o fato de existirem outros métodos viáveis, que se complementam um ao outro e cuja confiabilidade é cientificamente comprovada.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-10-15
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Revisão
info:eu-repo/semantics/other
format article
other
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/article/view/520
10.17063/bjfs3(4)y2014281
url https://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/article/view/520
identifier_str_mv 10.17063/bjfs3(4)y2014281
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/article/view/520/519
https://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/article/view/520/520
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document
dc.publisher.none.fl_str_mv IPEBJ
publisher.none.fl_str_mv IPEBJ
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics; v. 3 n. 4 (2014): Volume 3 - Número 4; 281-302
Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics; Vol. 3 No. 4 (2014): Volume 3 - Número 4; 281-302
2237-261X
reponame:Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics
instname:Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos (IPEBJ)
instacron:IPEBJ
reponame_str Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics
collection Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics
instname_str Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos (IPEBJ)
instacron_str IPEBJ
institution IPEBJ
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics - Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos (IPEBJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1697756591185461248