Processos de obten????o e caracteriza????o f??sico-qu??mica de quitinas e quitosanas extra??das dos rejeitos da ind??stria pesqueira da regi??o de Canan??ia ??? SP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FONSECA, ANA C.M.
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Título da fonte: Repositório Institucional do IPEN
Texto Completo: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/26794
Resumo: A quitina ?? o principal produto obtido do processamento das cascas de crust??ceos. Esse biopol??mero e o seu derivado, quitosana, t??m despertado grande interesse comercial em virtude das possibilidades de aplica????es que possuem. O gerenciamento desses res??duos e dos subprodutos gerados nas etapas no processo de obten????o pode ser considerado um modelo de biorrefinaria. A implementa????o de plantas para extra????o de quitina e quitosana ?? um desafio, uma vez que a demanda produtiva deve ser atendida sem causar danos ao meio ambiente. Uma grande variedade de quitosanas com diferentes propriedades f??sicoqu??micas podem ser obtidas variando-se as condi????es de rea????o. Essas propriedades dependem da origem da mat??ria-prima, do seu grau m??dio de desacetila????o, distribui????o m??dia dos grupos acetil ao longo da cadeia principal e da sua massa molecular m??dia. Os fornecedores de quitosana comercial geralmente n??o mencionam a proced??ncia da mat??ria-prima e pouca ou nenhuma informa????o ?? fornecida acerca do seu processamento. Sendo assim, as caracter??sticas e a reatividade do produto final podem variar gerando resultados n??o reprodut??veis. No presente estudo, foi utilizada a biomassa oriunda de rejeitos da ind??stria pesqueira de camar??o da regi??o de Canan??ia SP. As amostras de - quitina foram obtidas por dois procedimentos diferentes: no primeiro, P1, as cascas de camar??o ap??s passar pelo pr??-tratamento (lavagem, secagem e moagem) foram desproteinizadas para retirada das prote??nas em hidr??xido de s??dio (NaOH) dilu??do nas concentra????es 2%, 5% e 10% e desmineralizadas em ??cido clor??drico (HCl) a 20% (v/v) para retirada dos carbonatos; no segundo procedimento, P2, essas etapas foram invertidas. A biomassa resultante foi desacetilada com hidr??xido de s??dio concentrado a 30%, 40% e 50% em tempos que variaram de 2 a 6 horas. As principais propriedades f??sico-qu??micas das amostras de quitosanas obtidas foram determinadas utilizando a espectroscopia na regi??o do infravermelho com transformada de Fourier (FT-IR) para a determina????o do grau m??dio de acetila????o, GA, e a t??cnica de titula????o ??cido-base mensurada por condutimetria foi utilizada para comparar os resultados; a viscosimetria capilar para a determina????o da massa molar m??dia viscosim??trica, Mv , e a difra????o de raios X (DRX) para avaliar o grau m??dio de cristalinidade, X. Al??m disso, foram empregadas as t??cnicas de microscopia eletr??nica de varredura (MEV) para an??lises morfol??gicas dos materiais obtidos e a espectrometria de fluoresc??ncia de raios X por dispers??o de comprimento de onda (WDXRF) para an??lise qu??mica das quitosanas. O GA e o X das amostras diminu??ram ?? medida em que o tratamento se tornou mais vigoroso, enquanto a Mv aumentou. O procedimento 2 foi o mais vi??vel por eliminar a etapa de despigmenta????o, pois originou amostras com tonalidade mais clara e f??ceis de pulverizar.
id IPEN_36c9fab9586b5a0e144931f7283126a6
oai_identifier_str oai:repositorio.ipen.br:123456789/26794
network_acronym_str IPEN
network_name_str Repositório Institucional do IPEN
repository_id_str 4510
spelling Nelson Batista de LimaFONSECA, ANA C.M.20162016-11-11T09:14:09Z2016-11-11T09:14:09Zhttp://repositorio.ipen.br/handle/123456789/2679410.11606/D.85.2016.tde-22082016-160017A quitina ?? o principal produto obtido do processamento das cascas de crust??ceos. Esse biopol??mero e o seu derivado, quitosana, t??m despertado grande interesse comercial em virtude das possibilidades de aplica????es que possuem. O gerenciamento desses res??duos e dos subprodutos gerados nas etapas no processo de obten????o pode ser considerado um modelo de biorrefinaria. A implementa????o de plantas para extra????o de quitina e quitosana ?? um desafio, uma vez que a demanda produtiva deve ser atendida sem causar danos ao meio ambiente. Uma grande variedade de quitosanas com diferentes propriedades f??sicoqu??micas podem ser obtidas variando-se as condi????es de rea????o. Essas propriedades dependem da origem da mat??ria-prima, do seu grau m??dio de desacetila????o, distribui????o m??dia dos grupos acetil ao longo da cadeia principal e da sua massa molecular m??dia. Os fornecedores de quitosana comercial geralmente n??o mencionam a proced??ncia da mat??ria-prima e pouca ou nenhuma informa????o ?? fornecida acerca do seu processamento. Sendo assim, as caracter??sticas e a reatividade do produto final podem variar gerando resultados n??o reprodut??veis. No presente estudo, foi utilizada a biomassa oriunda de rejeitos da ind??stria pesqueira de camar??o da regi??o de Canan??ia SP. As amostras de - quitina foram obtidas por dois procedimentos diferentes: no primeiro, P1, as cascas de camar??o ap??s passar pelo pr??-tratamento (lavagem, secagem e moagem) foram desproteinizadas para retirada das prote??nas em hidr??xido de s??dio (NaOH) dilu??do nas concentra????es 2%, 5% e 10% e desmineralizadas em ??cido clor??drico (HCl) a 20% (v/v) para retirada dos carbonatos; no segundo procedimento, P2, essas etapas foram invertidas. A biomassa resultante foi desacetilada com hidr??xido de s??dio concentrado a 30%, 40% e 50% em tempos que variaram de 2 a 6 horas. As principais propriedades f??sico-qu??micas das amostras de quitosanas obtidas foram determinadas utilizando a espectroscopia na regi??o do infravermelho com transformada de Fourier (FT-IR) para a determina????o do grau m??dio de acetila????o, GA, e a t??cnica de titula????o ??cido-base mensurada por condutimetria foi utilizada para comparar os resultados; a viscosimetria capilar para a determina????o da massa molar m??dia viscosim??trica, Mv , e a difra????o de raios X (DRX) para avaliar o grau m??dio de cristalinidade, X. Al??m disso, foram empregadas as t??cnicas de microscopia eletr??nica de varredura (MEV) para an??lises morfol??gicas dos materiais obtidos e a espectrometria de fluoresc??ncia de raios X por dispers??o de comprimento de onda (WDXRF) para an??lise qu??mica das quitosanas. O GA e o X das amostras diminu??ram ?? medida em que o tratamento se tornou mais vigoroso, enquanto a Mv aumentou. O procedimento 2 foi o mais vi??vel por eliminar a etapa de despigmenta????o, pois originou amostras com tonalidade mais clara e f??ceis de pulverizar.Submitted by Claudinei Pracidelli (cpracide@ipen.br) on 2016-11-11T09:14:09Z No. of bitstreams: 0Made available in DSpace on 2016-11-11T09:14:09Z (GMT). No. of bitstreams: 0Disserta????o (Mestrado em Tecnologia Nuclear)IPEN/DInstituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP112infrared spectrometersfourier transformationx-ray diffractionfluorescence spectroscopyscanning electron microscopychemical radiation effectschemical physicsfishing industryindustrial wasteswaste processingsolid wastessite characterizationsodium hydroxidesrecyclingmucopolysaccharidespolysaccharideschitinbrazilProcessos de obten????o e caracteriza????o f??sico-qu??mica de quitinas e quitosanas extra??das dos rejeitos da ind??stria pesqueira da regi??o de Canan??ia ??? SPObtaining processes and physicochemical characterization of chitin and chitosan extracted of the fishing industry waste of Cananeia-SP regioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisNS??o Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do IPENinstname:Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)instacron:IPEN21894T628.54 / F616pFONSECA, ANA C.M.16-11http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85134/tde-22082016-160017/pt-br.php11594FONSECA, ANA C.M.:11594:730:SLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.ipen.br/bitstream/123456789/26794/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51123456789/267942020-06-04 23:24:15.444oai:repositorio.ipen.br:123456789/26794Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipen.br/oai/requestbibl@ipen.bropendoar:45102020-06-04T23:24:15Repositório Institucional do IPEN - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Processos de obten????o e caracteriza????o f??sico-qu??mica de quitinas e quitosanas extra??das dos rejeitos da ind??stria pesqueira da regi??o de Canan??ia ??? SP
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Obtaining processes and physicochemical characterization of chitin and chitosan extracted of the fishing industry waste of Cananeia-SP region
title Processos de obten????o e caracteriza????o f??sico-qu??mica de quitinas e quitosanas extra??das dos rejeitos da ind??stria pesqueira da regi??o de Canan??ia ??? SP
spellingShingle Processos de obten????o e caracteriza????o f??sico-qu??mica de quitinas e quitosanas extra??das dos rejeitos da ind??stria pesqueira da regi??o de Canan??ia ??? SP
FONSECA, ANA C.M.
infrared spectrometers
fourier transformation
x-ray diffraction
fluorescence spectroscopy
scanning electron microscopy
chemical radiation effects
chemical physics
fishing industry
industrial wastes
waste processing
solid wastes
site characterization
sodium hydroxides
recycling
mucopolysaccharides
polysaccharides
chitin
brazil
title_short Processos de obten????o e caracteriza????o f??sico-qu??mica de quitinas e quitosanas extra??das dos rejeitos da ind??stria pesqueira da regi??o de Canan??ia ??? SP
title_full Processos de obten????o e caracteriza????o f??sico-qu??mica de quitinas e quitosanas extra??das dos rejeitos da ind??stria pesqueira da regi??o de Canan??ia ??? SP
title_fullStr Processos de obten????o e caracteriza????o f??sico-qu??mica de quitinas e quitosanas extra??das dos rejeitos da ind??stria pesqueira da regi??o de Canan??ia ??? SP
title_full_unstemmed Processos de obten????o e caracteriza????o f??sico-qu??mica de quitinas e quitosanas extra??das dos rejeitos da ind??stria pesqueira da regi??o de Canan??ia ??? SP
title_sort Processos de obten????o e caracteriza????o f??sico-qu??mica de quitinas e quitosanas extra??das dos rejeitos da ind??stria pesqueira da regi??o de Canan??ia ??? SP
author FONSECA, ANA C.M.
author_facet FONSECA, ANA C.M.
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Nelson Batista de Lima
dc.contributor.author.fl_str_mv FONSECA, ANA C.M.
contributor_str_mv Nelson Batista de Lima
dc.subject.por.fl_str_mv infrared spectrometers
fourier transformation
x-ray diffraction
fluorescence spectroscopy
scanning electron microscopy
chemical radiation effects
chemical physics
fishing industry
industrial wastes
waste processing
solid wastes
site characterization
sodium hydroxides
recycling
mucopolysaccharides
polysaccharides
chitin
brazil
topic infrared spectrometers
fourier transformation
x-ray diffraction
fluorescence spectroscopy
scanning electron microscopy
chemical radiation effects
chemical physics
fishing industry
industrial wastes
waste processing
solid wastes
site characterization
sodium hydroxides
recycling
mucopolysaccharides
polysaccharides
chitin
brazil
description A quitina ?? o principal produto obtido do processamento das cascas de crust??ceos. Esse biopol??mero e o seu derivado, quitosana, t??m despertado grande interesse comercial em virtude das possibilidades de aplica????es que possuem. O gerenciamento desses res??duos e dos subprodutos gerados nas etapas no processo de obten????o pode ser considerado um modelo de biorrefinaria. A implementa????o de plantas para extra????o de quitina e quitosana ?? um desafio, uma vez que a demanda produtiva deve ser atendida sem causar danos ao meio ambiente. Uma grande variedade de quitosanas com diferentes propriedades f??sicoqu??micas podem ser obtidas variando-se as condi????es de rea????o. Essas propriedades dependem da origem da mat??ria-prima, do seu grau m??dio de desacetila????o, distribui????o m??dia dos grupos acetil ao longo da cadeia principal e da sua massa molecular m??dia. Os fornecedores de quitosana comercial geralmente n??o mencionam a proced??ncia da mat??ria-prima e pouca ou nenhuma informa????o ?? fornecida acerca do seu processamento. Sendo assim, as caracter??sticas e a reatividade do produto final podem variar gerando resultados n??o reprodut??veis. No presente estudo, foi utilizada a biomassa oriunda de rejeitos da ind??stria pesqueira de camar??o da regi??o de Canan??ia SP. As amostras de - quitina foram obtidas por dois procedimentos diferentes: no primeiro, P1, as cascas de camar??o ap??s passar pelo pr??-tratamento (lavagem, secagem e moagem) foram desproteinizadas para retirada das prote??nas em hidr??xido de s??dio (NaOH) dilu??do nas concentra????es 2%, 5% e 10% e desmineralizadas em ??cido clor??drico (HCl) a 20% (v/v) para retirada dos carbonatos; no segundo procedimento, P2, essas etapas foram invertidas. A biomassa resultante foi desacetilada com hidr??xido de s??dio concentrado a 30%, 40% e 50% em tempos que variaram de 2 a 6 horas. As principais propriedades f??sico-qu??micas das amostras de quitosanas obtidas foram determinadas utilizando a espectroscopia na regi??o do infravermelho com transformada de Fourier (FT-IR) para a determina????o do grau m??dio de acetila????o, GA, e a t??cnica de titula????o ??cido-base mensurada por condutimetria foi utilizada para comparar os resultados; a viscosimetria capilar para a determina????o da massa molar m??dia viscosim??trica, Mv , e a difra????o de raios X (DRX) para avaliar o grau m??dio de cristalinidade, X. Al??m disso, foram empregadas as t??cnicas de microscopia eletr??nica de varredura (MEV) para an??lises morfol??gicas dos materiais obtidos e a espectrometria de fluoresc??ncia de raios X por dispers??o de comprimento de onda (WDXRF) para an??lise qu??mica das quitosanas. O GA e o X das amostras diminu??ram ?? medida em que o tratamento se tornou mais vigoroso, enquanto a Mv aumentou. O procedimento 2 foi o mais vi??vel por eliminar a etapa de despigmenta????o, pois originou amostras com tonalidade mais clara e f??ceis de pulverizar.
publishDate 2016
dc.date.pt_BR.fl_str_mv 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-11-11T09:14:09Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-11-11T09:14:09Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/26794
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.11606/D.85.2016.tde-22082016-160017
url http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/26794
identifier_str_mv 10.11606/D.85.2016.tde-22082016-160017
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 112
dc.coverage.pt_BR.fl_str_mv N
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do IPEN
instname:Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)
instacron:IPEN
instname_str Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)
instacron_str IPEN
institution IPEN
reponame_str Repositório Institucional do IPEN
collection Repositório Institucional do IPEN
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.ipen.br/bitstream/123456789/26794/1/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do IPEN - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)
repository.mail.fl_str_mv bibl@ipen.br
_version_ 1767254239518654464