Caracter??sticas cl??nico-epidemiol??gicas do escorpionismo em Ipatinga, Minas Gerais, no per??odo de 2010 a 2014

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ZANELLA, DANIELLE P.
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Título da fonte: Repositório Institucional do IPEN
Texto Completo: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/29444
Resumo: Introdu????o: o escorpionismo ?? um grave problema de sa??de p??blica devido ?? alta incid??ncia e aos ??bitos resultantes. A esp??cie Tityus serrulatus, encontrada em Minas Gerais, est?? bem adaptada ?? vida domiciliar urbana e se reproduz por partenog??nese, facilitando a prolifera????o e o crescente n??mero de ocorr??ncias nos ??ltimos anos. Estudos como esse s??o importantes para elabora????o de medidas direcionadas ao combate desse agravo. Objetivo: descrever as caracter??sticas cl??nico-epidemiol??gicas dos acidentes escorpi??nicos atendidos em Ipatinga, Minas Gerais, no per??odo de 2010 a 2014. Metodologia: trata-se de um estudo epidemiol??gico transversal observacional, realizado com dados obtidos das fichas de investiga????o de acidentes com animais pe??onhentos do Sistema de Informa????o de Agravos de Notifica????o, de posse da Se????o de Vigil??ncia Epidemiol??gica da Secretaria Municipal de Sa??de de Ipatinga, referentes a todas as v??timas de acidentes escorpi??nicos atendidos nos servi??os de sa??de da cidade no per??odo de 1?? de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2014, notificados at?? 30 de julho de 2016. O processamento e tratamento dos dados foram realizados pelos programas Epi-info vers??o 7.0 e IBM SPSS Statistics 21. Aplicaram-se os testes de associa????o Qui-quadrado e de Fisher para as vari??veis categ??ricas, com intervalo de confian??a de 95%. Resultados: no intervalo estudado, foram atendidos 819 acidentados com animais pe??onhentos no munic??pio. Desses, o animal mais frequentemente envolvido foi o escorpi??o (n=506, 62%). A incid??ncia m??dia anual de escorpionismo foi 40,86 acidentes/100.000 habitantes (??10,09), ocorrendo um maior n??mero nos meses quentes e chuvosos. Metade dos casos foi registrada na zona rural (n=253, 50%). Os acidentes predominaram no sexo masculino (n=294, 58%), entre um e 20 anos (n= 306; 60%). Na maioria dos agravos, o tempo decorrido entre a picada e o atendimento m??dico foi de 1 a 3 horas (n= 275; 54%). Os locais mais acometidos foram as extremidades. Dos casos atendidos, 485 (96%) apresentaram manifesta????es locais e 203 (40%), manifesta????es sist??micas. As principais altera????es localizadas foram dor (n=486; 96%) e edema (n=167; 33%). Classificou-se a maioria dos acidentes como moderado (n=315; 62%). Na s??rie hist??rica, a letalidade foi 0,2%. A maior parte dos acidentados (n=489, 97%) necessitou soroterapia espec??fica, recebendo mais frequentemente duas a tr??s ampolas no tratamento (n=279, 55%). Conclus??o: o escorpionismo no Vale do A??o, entre 2010 e 2014, teve altas incid??ncia e taxa de letalidade, se comparados ao Brasil. A caracteriza????o dessas ocorr??ncias na microrregi??o permite a avalia????o da efic??cia das medidas de controle adotadas at?? o momento, possibilitando implantar novas a????es preventivas, com direcionamento adequado dos recursos, al??m de despertar o interesse na popula????o para a preven????o.
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A incid??ncia m??dia anual de escorpionismo foi 40,86 acidentes/100.000 habitantes (??10,09), ocorrendo um maior n??mero nos meses quentes e chuvosos. Metade dos casos foi registrada na zona rural (n=253, 50%). Os acidentes predominaram no sexo masculino (n=294, 58%), entre um e 20 anos (n= 306; 60%). Na maioria dos agravos, o tempo decorrido entre a picada e o atendimento m??dico foi de 1 a 3 horas (n= 275; 54%). Os locais mais acometidos foram as extremidades. Dos casos atendidos, 485 (96%) apresentaram manifesta????es locais e 203 (40%), manifesta????es sist??micas. As principais altera????es localizadas foram dor (n=486; 96%) e edema (n=167; 33%). Classificou-se a maioria dos acidentes como moderado (n=315; 62%). Na s??rie hist??rica, a letalidade foi 0,2%. A maior parte dos acidentados (n=489, 97%) necessitou soroterapia espec??fica, recebendo mais frequentemente duas a tr??s ampolas no tratamento (n=279, 55%). Conclus??o: o escorpionismo no Vale do A??o, entre 2010 e 2014, teve altas incid??ncia e taxa de letalidade, se comparados ao Brasil. A caracteriza????o dessas ocorr??ncias na microrregi??o permite a avalia????o da efic??cia das medidas de controle adotadas at?? o momento, possibilitando implantar novas a????es preventivas, com direcionamento adequado dos recursos, al??m de despertar o interesse na popula????o para a preven????o.Submitted by Pedro Silva Filho (pfsilva@ipen.br) on 2019-01-31T18:16:04Z No. of bitstreams: 0Made available in DSpace on 2019-01-31T18:16:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0Disserta????o (Mestrado em Tecnologia Nuclear)IPEN/DInstituto de Pesquisas Energ??ticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP68epidemiologypreventive medicineclinical trialsscorpionsarthropodshealth hazardspublic healthdata analysisbrazilCaracter??sticas cl??nico-epidemiol??gicas do escorpionismo em Ipatinga, Minas Gerais, no per??odo de 2010 a 2014Clinico-epidemiological aspects of scorpionism in Ipatinga, Minas Gerais, during the 2010-2014 periodinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisNS??o Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do IPENinstname:Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)instacron:IPEN25231ZANELLA, DANIELLE P.19-01http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-23112018-160428/pt-br.php14224ZANELLA, DANIELLE P.:14224:820:SLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.ipen.br/bitstream/123456789/29444/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51123456789/294442020-06-04 16:10:54.054oai:repositorio.ipen.br:123456789/29444Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipen.br/oai/requestbibl@ipen.bropendoar:45102020-06-04T16:10:54Repositório Institucional do IPEN - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)false
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