Influ??ncia dos tratamentos termomec??nicos na microestrutura e no comportamento de corros??o da liga AA2198

• Autor(a) principal: ARAUJO, JOAO V. de S.
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Dissertação
• Título da fonte: Repositório Institucional do IPEN
• Texto Completo: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/30612
• topic: aluminium alloys; lithium compounds; hydrogen; chlorides; synthesis; materials testing; mechanical properties; thermomechanical treatments; fabrication; performance; uses; corrosion fatigue; microhardness; transmission electron microscopy; scanning electron microscopy; differential thermal analysis; calorimetry; impedance; vibrational states; electrodes; electrochemistry

Ligas Al-Cu-Li t??m mostrado grandes vantagens em rela????o ??s ligas convencionais de Al-Cu-Mg usadas na ind??stria aeroespacial, devido ?? suas excelentes propriedades, como alta resist??ncia ?? fadiga e baixa densidade. As propriedades mec??nicas destas ligas dependem de sua microestrutura, e esta, por sua vez, dos tratamentos termomec??nicos aos quais as ligas s??o submetidas durante o processo de fabrica????o. Neste estudo, os efeitos de tr??s tratamentos termomec??nicos, T3 (deforma????o em uma dire????o e envelhecimento natural), T8 (deforma????o em uma dire????o e envelhecimento artificial) e T851 (deforma????o em duas dire????es e envelhecimento artificial), na resist??ncia ?? corros??o da liga 2198, foram avaliados por ensaios de imers??o e ensaios eletroqu??micos, em solu????es contendo ??ons cloreto (Cl-). A fase T1 (Al2CuLi) ?? a principal respons??vel pelo endurecimento desta liga. A presen??a deste precipitado foi analisada por microscopia eletr??nica de transmiss??o (TEM), microdureza e calorimetria diferencial de varredura (DSC). Os resultados de an??lises de microestrutura e microdureza mostraram diferen??as para as ligas submetidas aos tr??s tratamentos. As ligas submetida aos tratamentos T8 e T851 mostraram maior densidade de fase T1 em rela????o ao tratamento T3. Esta fase ?? eletroquimicamente mais ativa do que a matriz de alum??nio e, quando exposta a meios corrosivos, resulta em corros??o localizada severa (CLS), proveniente de ataque cristalogr??fico. A CLS tem como principal caracter??stica a evolu????o de g??s hidrog??nio, o que foi confirmado pelos ensaios de visualiza????o em gel e de microscopia eletroqu??mica de varredura (SECM). Por outro lado, a liga 2198-T3 apresentou corros??o por pites que resultou na forma????o de cavidades ou trincheiras (trenching) associadas aos intermet??licos de dimens??es microm??tricas. Estes geram descontinuidades no filme passivo e criam micropilhas, dando in??cio ao processo de corros??o localizada da liga. Os resultados de espectroscopia de imped??ncia eletroqu??mica e da t??cnica de varredura do eletrodo vibrat??rio (SVET) confirmaram as observa????es dos ensaios de imers??o, desde as primeiras horas de ensaio. Foi observada menor resist??ncia ?? corros??o localizada para as ligas T8 e T851 quando comparadas com a liga T3. Os resultados permitiram concluir que os tratamentos termomec??nicos T8 e T851 s??o prejudiciais para a resist??ncia ?? corros??o da liga 2198.