Desenvolvimento e caracteriza????o de comp??sitos polim??ricos ?? base de EVA e LDPE reciclados com fibras de coco de baba??u

• Autor(a) principal: ARANTES, MARIANA M.
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Título da fonte: Repositório Institucional do IPEN
• Texto Completo: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/31490
• topic: organic polymers; polystyrene; polyvinyl acetate; coconuts; fibers; recycling; mixtures; waste processing; renewable resources; scanning electron microscopy; thermal gravimetric analysis; x-ray diffraction

A crescente preocupa????o sobre problemas ambientais em uni??o com pesquisadores, tem gerado uma nova frente de pesquisa que visa a reciclagem principalmente de pol??meros e o aproveitamento de materiais origin??rios de fontes renov??veis. Este trabalho visa a incorpora????o da fibra proveniente do coco de baba??u em pol??meros reciclados e puros, onde 75% deles s??o provenientes da reciclagem. As fibras do coco de baba??u foram caracterizadas, por meio dos ensaios de densidade, o teor de umidade natural e a capacidade de absor????o de ??gua. A prepara????o da blenda polim??rica constitu??da por 25 % em massa de EVA reciclado, 25 % de EVA virgem e 50 % de LDPE foi realizada por meio da t??cnica de mistura mec??nica no estado fundido, utilizando uma extrusora dupla-rosca, e a obten????o das chapas para confec????o dos corpos de prova foram feitas em uma extrusora monorosca com matriz plana acoplada. Foi utilizado o agente espumante Endex BR 2650, na propor????o de 2,5% em massa. As amostras foram caracterizadas por densidade aparente, DRX, TG, ensaio mec??nico de resist??ncia ?? tra????o e ensaio de flamabilidade. As curvas de raios X apresentaram os picos caracter??sticos dos materiais, n??o demonstrando altera????o dos mesmos no momento de processamento. A termogravimetria mostrou ligeira influ??ncia da fibra e argila na temperatura inicial de degrada????o, bem como nos percentuais de perda de massa. No ensaio de resist??ncia ?? tra????o a fibra e argila quando introduzidas na blenda provocaram uma redu????o variando de 18 % a 43 %, mas ao adicionar o agente espumante houve um acr??scimo (10 % a 61 %) quando comparada com as adi????es de 1% e 3% de FCB, respectivamente. O ensaio de flamabilidade, a incorpora????o de agente espumante e argila apresentaram atraso na igni????o do material, bem como maior dificuldade de propaga????o das chamas.