Intercomparacao de colimadores de multiplas laminas para implementacao de terapia de feixes de intensidade modulada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: VITERI, JUAN F.D.
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Título da fonte: Repositório Institucional do IPEN
Texto Completo: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/11367
Resumo: Neste trabalho ?? apresentada uma intercompara????o das caracter??sticas dosim??tricas entre tr??s sistemas de colimadores multi-l??minas: Varian Millenium com 120 l??minas, mMLC m3 Brainlab e Varian Mark II ambos com 52 l??minas. A largura da proje????o das l??minas no isocentro e na regi??o central do campo ?? de 0,5 cm; 0,35 cm e 1,0 cm respectivamente. Foram comparadas caracter??sticas dosim??tricas comuns aos tr??s sistemas em modo est??tico e, no modo din??mico, o trabalho limitou-se aos dois primeiros. Em modo din??mico, foram realizados testes que avaliam o funcionamento atrav??s da irradia????o em filme de figuras padr??o, como a reprodutibilidade e estabilidade do MLC. Foi testada a linearidade das UM, sensibilidade ?? interrup????o de tratamentos, a const??ncia na velocidade das l??minas encontrando-se em todos os casos dentro do ??3%. Na linearidade da taxa de dose existem diferen??as quando este par??metro diminui. Encontrou-se que o desvio m??dio da dose ?? inversamente proporcional ?? abertura m??dia dos campos din??micos. O fator de rendimento em modo din??mico apresentou varia????es de at?? 1% quando o sistema suporte funcional se encontrava em posi????es laterais. Para os tr??s sistemas de MLC, nos perfis para um mesmo tamanho de campo foi observada uma inclina????o maior na regi??o de penumbra para o mMLC; nos fatores de rendimento existem tamb??m pequenas diferen??as de um sistema para outro. A abertura dosi m??trica entre pares de l??minas foi determinado para o MLC 120, mMLC e MLC 52, os valores obtidos para 6 MV foram: (0,202 ?? 0,054) cm; (0,157 ?? 0,070) cm e (0,189 ?? 0,081) cm respectivamente. A transmiss??o apresentou um comportamento crescente com a profundidade e o tamanho de campo para 6 MV nos tr??s sistemas. Os valores m??dios determinados com c??mara de ioniza????o para 6 MV foram os seguintes: (1,630 ?? 0,018)% para o MLC 120; (1,291 ?? 0,029)% para o mMLC e (1,638 ?? 0,010)% para o MLC 52. Quando testada com filme, a transmiss??o entre as l??minas e intral??minas apresentou depend??ncia com a posi????o fora do eixo central tanto no MLC 120 quanto no mMLC. A porcentagem de espalhamento produzido pelo MLC, com rela????o a um campo aberto de refer??ncia de 6 MV foi: (0,297 ?? 0,024)% para o MLC 120; (0,239 ?? 0,052)% para o mMLC e (0,202 ?? 0,028)% para o MLC 52. A penumbra (80-20%) em fun????o do deslocamento fora do eixo n??o apresentou varia????es significativas nos tr??s sistemas. Para todos os MLCs, a penumbra apresentou um comportamento crescente em fun????o do tamanho de campo definido pelas l??minas. Em fun????o da profundidade em 6 MV, a penumbra apresentou o menor valor para o mMLC em d max: 2,59 mm e o maior ?? 6,74 mm para o MLC Mark II a 10 cm de profundidade. A penumbra em fun????o do ??ngulo que as l??minas formam com o seu eixo de movimento, para o ??ngulo de 10?? no mMLC apresentou um valor 3,74 mm; j?? para os ??ngulos maiores, os maiores valores foram os obtidos para o Mark II. A s??rie de testes descrita no presente trabalho permite estabelecer uma rotina no comissionamento de sistemas de MLC que pode ser aplicada nos servi??os de Radioterapia que v??o comissionar sistemas de MLC para IMRT em modo din??mico. Os resultados descritos permitem caracterizar cada um dos sistemas de MLC estudados. N??o ?? poss??vel dizer que um sistema ?? melhor que outro, mas ?? poss??vel, a partir da escolha de um deles, identificar as poss??veis vantagens e desvantagens que cada um vai apresentar.
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