Obten????o de altos n??veis s??ricos de endostatina murina em camundongos pela utiliza????o de c??lulas de ov??rio de hamster chin??s recombinantes secretando endostatina transplantadas em dispositivos de imunoisolamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: VALLEJO, NATALIA M.
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Título da fonte: Repositório Institucional do IPEN
Texto Completo: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/11667
Resumo: Endostatina, um fragmento do col??geno XVIII de 20 kDa, ?? um potente inibidor de angiog??nese e crescimento tumoral. Foi previamente demonstrado que a administra????o cont??nua de endostatina em modelos animais melhorou a efic??cia e pot??ncia da terapia antitumoral, comparada com a administra????o subcut??nea di??ria por inje????es de endostatina. A libera????o cont??nua da prote??na antiangiog??nica endostatina para a circula????o sist??mica poderia ser um tratamento antiangiog??nico ideal. O sistema Theracyte ?? um sistema de membranas de politetrafluoretileno semi-perme??veis para macro-encapsulamento e implante de c??lulas geneticamente modificadas para libera????o de prote??nas terap??uticas in vivo e que n??o requer a imunossupress??o do hospedeiro. Com a finalidade de demonstrar a utilidade deste sistema, c??lulas CHO expressando (his)6-met-endostatina foram injetadas em dispositivos de imunoisolamento Theracyte, que foram imediatamente implantados em camundongos imunodeficientes (SCID). Em outro modelo de implante de dispositivos de imunoisolamento, os dispositivos Theracyte foram implantados em animais e depois do tempo de cicatriza????o (17 dias), as c??lulas expressando endostatina foram injetadas dentro dos dispositivos. N??veis altos e constantes de endostatina de at?? 3,7 g/ml foram detectados no plasma durante os dois meses de dura????o do estudo em ambos os modelos de implante dos dispositivos de imunoisolamento. N??veis mais altos de endostatina (at?? 6,7 g/ml) foram detectados no plasma de animais implantados com o mesmo n??mero de c??lulas livres. An??lise histol??gica de cortes corados por hematoxilina/eosina dos dispositivos retirados dos animais mostraram que haviam c??lulas aparentemente vi??veis dentro dos dispositivos. A an??lise imuno-histoqu??mica utilizando anticorpo anti-endostatina mostrou a exist??ncia de rea????o nas c??lulas dentro do dispositivo e tamb??m do lado de fora, demonstrando que a endostatina, secretada pelas c??lulas recombinantes confinadas, extravasou da membrana, atingindo os tecidos ao redor.
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