Terapia antiangiog??nica de tumores utilizando c??lulas produtoras de endostatina encapsuladas em sipositivos de imunoisolamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RODRIGUES, DANIELLE B.
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Título da fonte: Repositório Institucional do IPEN
Texto Completo: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/11711
Resumo: Endostatina ?? um inibidor espec??fico de prolifera????o de c??lulas endoteliais, migra????o e um potente inibidor de angiog??nese. Foi demonstrado que a administra????o cont??nua de endostatina ?? mais efetiva na supress??o tumoral do que a mesma dose administrada s.c. diariamente. Encontrar a concentra????o de endostatina para combater o crescimento tumoral ?? complicado pela pequena meia vida da prote??na. O transplante de c??lulas encapsuladas em dispositivos de imunoisolamento ?? uma abordagem promissora para muitas doen??as, pois permite uma libera????o por longo tempo da prote??na com propriedades terap??uticas. A membrana semiperme??vel pode proteger as c??lulas da rejei????o do sistema imune, para evitar o problema de toxicidade, meia vida limitada e varia????o nos n??veis circulantes. O dispositivo Theracyte?? ?? um sistema de membranas semiperme??veis para macroencapsulamento que permite o implante de c??lulas geneticamente modificadas para libera????o de prote??nas terap??uticas in vivo sem a necessidade de imunosupress??o do hospedeiro. Foi demonstrado neste estudo que fibroblastos murinos (c??lulas LM) expressando 0,4 ??g de endostatina murina/106 c??lulas em 24 horas se apresentam como uma abordagem promissora para terapia tumoral. O sistema de libera????o ?? composto de c??lulas LM produtoras de endostatina encapsuladas em macroc??psulas Theracyte para imunoisolamento de c??lulas. Para demonstrar a utilidade deste sistema, modelos de camundongos com tumores de Ehrlich e melanoma foram tratados com 107 c??lulas encapsuladas expressando endostatina. Foram analisados dois protocolos para o implante dos dispositivos: No primeiro, os dispositivos foram implantados nos animais e ap??s 14 dias (cicatriza????o das feridas), as c??lulas expressando endostatina foram implantadas no interior destes dispositivos. Em um segundo, os dispositivos contendo as c??lulas foram implantados nos animais. O crescimento do tumor melanoma foi reduzido de 42% pela utiliza????o do primeiro protocolo de implante e de 54% quando o segundo protocolo foi utilizado. O crescimento do tumor de Ehrlich foi reduzido de 25% utilizando o primeiro protocolo de implante. A imunohistoqu??mica utilizando anticorpo anti-endostatina demonstrou a libera????o da endostatina para o estroma ao redor do dispositivo, mostrando que a endostatina, secretada pelas c??lulas recombinantes confinadas permeou atrav??s da membrana, atingindo os tecidos adjacentes. A efetividade da a????o da endostatina na neovasculariza????o de melanoma (B16-F10) foi determinada pela an??lise do n??mero de estruturas vasculares, analisadas por imunohistoqu??mica utilizando anticorpo anti-CD34. Foi demonstrado um decr??scimo de 41,5% no n??mero de estruturas vasculares, 35,9% no n??mero de vasos vi??veis e de 33,5% na extens??o da ??rea vascular no grupo tratado. Os resultados descritos s??o promissores e podem oferecer uma alternativa para uma variedade te tipos de tumores.
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