Estudo dos efeitos ecotoxicol??gicos dos f??rmacos paracetamol e dipirona s??dica para organismos aqu??ticos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Título da fonte: | Repositório Institucional do IPEN |
Texto Completo: | http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/10167 |
Resumo: | O presente estudo avaliou os efeitos letais e subletais de dipirona s??dica e paracetamol para organismos de ??gua doce. O efeito letal foi determinado pela realiza????o de ensaios agudos com D. similis, C. dubia, C. silvestrii e D. rerio. A influ??ncia da temperatura, tipo de ??gua de dilui????o e fotoper??odo na ecotoxicidade aguda foram avaliadas. Os efeitos subletais foram determinados por meio de ensaios de embrioxicidade com D. similis (20??C), cr??nicos individuais e populacionais com D. similis, C. dubia e C. silvestrii. A influ??ncia da temperatura na ecotoxicidade cr??nica individual e populacional foi determinada. Os crit??rios para aceitabilidade para o controle (n??mero de neonatas) nos ensaios populacionais com D. simlis (20 e 25??C) e C. dubia, foram estabelecidos. Nos ensaios de ecotoxicidade aguda, D. similis (20??C) foi mais sens??vel a dipirona s??dica que a 25??C e, para paracetamol, D. similis (25??C) foi mais sens??vel. A ??gua de dilui????o influenciou na ecotoxicidade aguda apenas do paracetamol e o fotoper??odo n??o influenciou na ecotoxicidade aguda de ambos os f??rmacos. Os valores de CL(I);96H obtidos para D. rerio foram 3670 e 590mg.L-1 para dipirona s??dica e paracetamol, respectivamente. Dipirona s??dica e paracetamol induziram malforma????es nas neonatas e embri??es de D. similis e os valores de CI50 obtidos foram 21,1 e 94,00mg.L-1, respectivamente. Os valores de CI50 nos ensaios cr??nicos individuais com dipirona s??dica para D. similis (20??C e 25??C) foram 7,53mg.L e 8,08mg.L-1, respectivamente. Para C. dubia e C. silvestrii a CI50 para ensaios cr??nicos individuais com dipirona s??dica foram 5,38 e 3,57mg.L-1, respectivamente. Nos ensaios cr??nicos individuais com paracetamol, a CI50 para D. similis (20??C) foi 21,84mg.L-1 e 10,72mg.L-1 para D. similis (25??C). Para C. dubia e C. silvestrii a CI50 nos ensaios cr??nicos individuais com paracetamol foram 7,24 e 4,15mg.L-1, respectivamente. Como crit??rios de aceitabilidade para os ensaios cr??nicos populacionais estabeleceu-se para o controle de D. similis (20 e 25??C) e C. dubia 137, 143 e 80 neonatas, respectivamente. Os valores de CI50 nos ensaios populacionais com D. similis (20 e 25??C), C. dubia e C. silvestrii para dipirona s??dica foram 8,84, 10,82, 4,68 e 2,81mg.L-1, respectivamente. Para os ensaios populacionais com paracetamol os valores de CI50 para D. similis (20 e 25??C), C. dubia e C. silvestrii foram 9,57, 10,1, 6,48 e 4,26mg.L-1, respectivamente. Os valores das concentra????es que causaram ecotoxicidade aguda e cr??nica n??o s??o superiores as concentra????es destes compostos no ambiente por??m, de acordo com a classifica????o baseada na Diretiva Europ??ia 93/67/EEC, estes compostos s??o classificados como nocivos para o ambiente. |
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O presente estudo avaliou os efeitos letais e subletais de dipirona s??dica e paracetamol para organismos de ??gua doce. O efeito letal foi determinado pela realiza????o de ensaios agudos com D. similis, C. dubia, C. silvestrii e D. rerio. A influ??ncia da temperatura, tipo de ??gua de dilui????o e fotoper??odo na ecotoxicidade aguda foram avaliadas. Os efeitos subletais foram determinados por meio de ensaios de embrioxicidade com D. similis (20??C), cr??nicos individuais e populacionais com D. similis, C. dubia e C. silvestrii. A influ??ncia da temperatura na ecotoxicidade cr??nica individual e populacional foi determinada. Os crit??rios para aceitabilidade para o controle (n??mero de neonatas) nos ensaios populacionais com D. simlis (20 e 25??C) e C. dubia, foram estabelecidos. Nos ensaios de ecotoxicidade aguda, D. similis (20??C) foi mais sens??vel a dipirona s??dica que a 25??C e, para paracetamol, D. similis (25??C) foi mais sens??vel. A ??gua de dilui????o influenciou na ecotoxicidade aguda apenas do paracetamol e o fotoper??odo n??o influenciou na ecotoxicidade aguda de ambos os f??rmacos. Os valores de CL(I);96H obtidos para D. rerio foram 3670 e 590mg.L-1 para dipirona s??dica e paracetamol, respectivamente. Dipirona s??dica e paracetamol induziram malforma????es nas neonatas e embri??es de D. similis e os valores de CI50 obtidos foram 21,1 e 94,00mg.L-1, respectivamente. Os valores de CI50 nos ensaios cr??nicos individuais com dipirona s??dica para D. similis (20??C e 25??C) foram 7,53mg.L e 8,08mg.L-1, respectivamente. Para C. dubia e C. silvestrii a CI50 para ensaios cr??nicos individuais com dipirona s??dica foram 5,38 e 3,57mg.L-1, respectivamente. Nos ensaios cr??nicos individuais com paracetamol, a CI50 para D. similis (20??C) foi 21,84mg.L-1 e 10,72mg.L-1 para D. similis (25??C). Para C. dubia e C. silvestrii a CI50 nos ensaios cr??nicos individuais com paracetamol foram 7,24 e 4,15mg.L-1, respectivamente. Como crit??rios de aceitabilidade para os ensaios cr??nicos populacionais estabeleceu-se para o controle de D. similis (20 e 25??C) e C. dubia 137, 143 e 80 neonatas, respectivamente. Os valores de CI50 nos ensaios populacionais com D. similis (20 e 25??C), C. dubia e C. silvestrii para dipirona s??dica foram 8,84, 10,82, 4,68 e 2,81mg.L-1, respectivamente. Para os ensaios populacionais com paracetamol os valores de CI50 para D. similis (20 e 25??C), C. dubia e C. silvestrii foram 9,57, 10,1, 6,48 e 4,26mg.L-1, respectivamente. Os valores das concentra????es que causaram ecotoxicidade aguda e cr??nica n??o s??o superiores as concentra????es destes compostos no ambiente por??m, de acordo com a classifica????o baseada na Diretiva Europ??ia 93/67/EEC, estes compostos s??o classificados como nocivos para o ambiente. |
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