PERSPECTIVAS DE TRATAMENTO DO CÂNCER COLORRETAL A PARTIR DA CRISINA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Karla Graziely Soares
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Freitas Neta, Maria Stella Batista de, Martins, Maria Eliana Pierre
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: ID on line. Revista de psicologia
Texto Completo: https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/1085
Resumo: Introdução: A crisina é um quimioprotetor natural da classe das flavonas. Recentemente, tem-se intensificado os estudos desenvolvidos com essa substância e, com isso, são descobertas novas propriedades nutracêuticas que abrangem atributos terapêuticos de doenças, incluindo o câncer. Contudo, no Brasil, alguns tipos de câncer, como o câncer colorretal, não fazem parte dos programas de rotina de políticas públicas, dificultando o rastreamento, a prevenção e, portanto, o tratamento da doença, já que se apresenta, geralmente, assintomático. Objetivo: O presente estudo tem por intuito realizar uma revisão das propriedades relacionadas à crisina e as interpretações quando correlacionada ao câncer colorretal (2º e 3º mais comum nas mulheres e homens brasileiros, respectivamente), destacando possíveis vias de tratamento e de prevenção que contribuam para melhorar a condição de saúde e de vida de tais indivíduos. Método: Foi desenvolvida uma revisão sistemática de artigos identificados dos cinco últimos anos (2014 a 2018). Para tanto, a estratégia de busca utilizou descritores de acordo com a nomenclatura MeSH (flavonoids, cancer and colon) nas bases de dados PubMed, Medline, Scopus e Lilacs. Nessa perspectiva foram encontrados 482 artigos, dos quais apenas 9 foram incluídos na análise completa, baseados em critérios de elegibilidade temática. Resultados: Ao analisar o câncer colorretal, percebe-se que é causado por uma série de fatores de natureza dietética, genética e ambiental, sendo que grande parte se inicia a partir de pólipos, inflamação intestinal e outros contribuintes. Posto isso, nos artigos analisados, constatou-se que a crisina tem atividades antioxidantes, anti-inflamatórias, anticancerígenas e antivirais. Conjuntamente, a crisina exerce efeitos citotóxicos com a apoptose nas células CT26, demonstrando efeito anticancerígeno nas células cancerosas do cólon. Tais efeitos se estendem quando analisada em conjunto com substâncias de tratamento do câncer de cólon, como o 5-fluorouracil. Assim, crisina é uma alternativa para esse tipo de câncer, pois diminui tanto as lesões patológicas quanto o número de focos de cripta aberrantes. Conclusão: Essas descobertas introduzem a crisina como um agente terapêutico do câncer de cólon, sendo necessário o desenvolvimento de mais estudos que elucidem de forma mais aprofundada esses aspectos e outros ainda não identificados para que ela possa contribuir, de fato, para atenuar essa realidade de muitos brasileiros.  
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