Avaliação da Adesão ao Tratamento com Antidepressivos em Pacientes de uma Farmácia Pública no Interior do Ceará
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | ID on line. Revista de psicologia |
Texto Completo: | https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/1306 |
Resumo: | A prevalência estimada de transtornos mentais é cerca de 12% na população mundial, sendo a maior parcela medicada na Atenção Primária à Saúde, o sucesso da terapia antidepressiva depende do profissional de saúde que tem papel importante nas questões relativas à adesão do tratamento. O Sistema Único de Saúde foi sem dúvida o maior movimento de inclusão social que a população já viu na história do Brasil, em termos constitucionais, como afirmação política de compromisso do estado brasileiro para os direitos da cidadania. O objeto de estudo foi avaliar a prevalência e adesão da terapia antidepressiva em pacientes atendidos em uma farmácia municipal da cidade de Juazeiro do Norte/CE no período de agosto de 2016. Desenvolveu-se o estudo, de caráter quantitativo, transversal e descritivo, em um Sistema de Atendimento Médico Especializado (SAME) no município de Juazeiro do Norte. Coletaram-se os dados por meio de um questionário socioeconômico e farmacoepidemiolôgico. Consideraram-se aderentes os pacientes que compareceram à farmácia para recebimento dos antidepressivos durante todo o mês da pesquisa. Participaram da pesquisa 50 pacientes dentre os quais, 88% eram do gênero feminino e 22% do gênero masculino, a faixa etária média foi de 34% entre 49-58 anos. E que 58% dos pacientes tinha escolaridade com 1º grau incompleto, 58% disseram não trabalhar e estado civil prevaleceu com 40% para casados. Observou-se a maior prevalência do uso de amitriptilina e fluoxetina para cada com 48%, e 50% responderam usar o medicamento para tratamento da depressão. O estudo obteve 96% de assiduidade satisfatória quanto ao grau de adesão. O farmacêutico é um profissional com amplo conhecimento farmacológico capacitado para manejar o atual arsenal terapêutico e informar sobre o uso e os efeitos dos fármacos. Assim, esta prática melhoraria indiscutivelmente a saúde e a qualidade de vida do paciente. |
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Avaliação da Adesão ao Tratamento com Antidepressivos em Pacientes de uma Farmácia Pública no Interior do CearáAntidepressivos. Adesão de Psicofármacos. Sistema Único de SaúdeA prevalência estimada de transtornos mentais é cerca de 12% na população mundial, sendo a maior parcela medicada na Atenção Primária à Saúde, o sucesso da terapia antidepressiva depende do profissional de saúde que tem papel importante nas questões relativas à adesão do tratamento. O Sistema Único de Saúde foi sem dúvida o maior movimento de inclusão social que a população já viu na história do Brasil, em termos constitucionais, como afirmação política de compromisso do estado brasileiro para os direitos da cidadania. O objeto de estudo foi avaliar a prevalência e adesão da terapia antidepressiva em pacientes atendidos em uma farmácia municipal da cidade de Juazeiro do Norte/CE no período de agosto de 2016. Desenvolveu-se o estudo, de caráter quantitativo, transversal e descritivo, em um Sistema de Atendimento Médico Especializado (SAME) no município de Juazeiro do Norte. Coletaram-se os dados por meio de um questionário socioeconômico e farmacoepidemiolôgico. Consideraram-se aderentes os pacientes que compareceram à farmácia para recebimento dos antidepressivos durante todo o mês da pesquisa. Participaram da pesquisa 50 pacientes dentre os quais, 88% eram do gênero feminino e 22% do gênero masculino, a faixa etária média foi de 34% entre 49-58 anos. E que 58% dos pacientes tinha escolaridade com 1º grau incompleto, 58% disseram não trabalhar e estado civil prevaleceu com 40% para casados. Observou-se a maior prevalência do uso de amitriptilina e fluoxetina para cada com 48%, e 50% responderam usar o medicamento para tratamento da depressão. O estudo obteve 96% de assiduidade satisfatória quanto ao grau de adesão. O farmacêutico é um profissional com amplo conhecimento farmacológico capacitado para manejar o atual arsenal terapêutico e informar sobre o uso e os efeitos dos fármacos. Assim, esta prática melhoraria indiscutivelmente a saúde e a qualidade de vida do paciente. INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIORAndrade, José MarcioSouza, Francisca Andreza Fernandes deDuarte, Joeldo FerreiraLeite, Pedro Ivo PalácioCarvalho, Poliana Moreira de Medeiros2018-10-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/130610.14295/idonline.v12i42.1306ID on line. Revista de psicologia; v. 12, n. 42 (2018); 203-2121981-1179reponame:ID on line. Revista de psicologiainstname:Instituto Persona de Educação Superiorinstacron:IPESporhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/1306/1899Direitos autorais 2021 José Marcio Andrade, Francisca Andreza Fernandes de Souza, Joeldo Ferreira Duarte, Pedro Ivo Palácio Leite, Poliana Moreira de Medeiros Carvalhohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2018-12-09T13:24:06Zhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/indexONG |
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A prevalência estimada de transtornos mentais é cerca de 12% na população mundial, sendo a maior parcela medicada na Atenção Primária à Saúde, o sucesso da terapia antidepressiva depende do profissional de saúde que tem papel importante nas questões relativas à adesão do tratamento. O Sistema Único de Saúde foi sem dúvida o maior movimento de inclusão social que a população já viu na história do Brasil, em termos constitucionais, como afirmação política de compromisso do estado brasileiro para os direitos da cidadania. O objeto de estudo foi avaliar a prevalência e adesão da terapia antidepressiva em pacientes atendidos em uma farmácia municipal da cidade de Juazeiro do Norte/CE no período de agosto de 2016. Desenvolveu-se o estudo, de caráter quantitativo, transversal e descritivo, em um Sistema de Atendimento Médico Especializado (SAME) no município de Juazeiro do Norte. Coletaram-se os dados por meio de um questionário socioeconômico e farmacoepidemiolôgico. Consideraram-se aderentes os pacientes que compareceram à farmácia para recebimento dos antidepressivos durante todo o mês da pesquisa. Participaram da pesquisa 50 pacientes dentre os quais, 88% eram do gênero feminino e 22% do gênero masculino, a faixa etária média foi de 34% entre 49-58 anos. E que 58% dos pacientes tinha escolaridade com 1º grau incompleto, 58% disseram não trabalhar e estado civil prevaleceu com 40% para casados. Observou-se a maior prevalência do uso de amitriptilina e fluoxetina para cada com 48%, e 50% responderam usar o medicamento para tratamento da depressão. O estudo obteve 96% de assiduidade satisfatória quanto ao grau de adesão. O farmacêutico é um profissional com amplo conhecimento farmacológico capacitado para manejar o atual arsenal terapêutico e informar sobre o uso e os efeitos dos fármacos. Assim, esta prática melhoraria indiscutivelmente a saúde e a qualidade de vida do paciente. |
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A prevalência estimada de transtornos mentais é cerca de 12% na população mundial, sendo a maior parcela medicada na Atenção Primária à Saúde, o sucesso da terapia antidepressiva depende do profissional de saúde que tem papel importante nas questões relativas à adesão do tratamento. O Sistema Único de Saúde foi sem dúvida o maior movimento de inclusão social que a população já viu na história do Brasil, em termos constitucionais, como afirmação política de compromisso do estado brasileiro para os direitos da cidadania. O objeto de estudo foi avaliar a prevalência e adesão da terapia antidepressiva em pacientes atendidos em uma farmácia municipal da cidade de Juazeiro do Norte/CE no período de agosto de 2016. Desenvolveu-se o estudo, de caráter quantitativo, transversal e descritivo, em um Sistema de Atendimento Médico Especializado (SAME) no município de Juazeiro do Norte. Coletaram-se os dados por meio de um questionário socioeconômico e farmacoepidemiolôgico. Consideraram-se aderentes os pacientes que compareceram à farmácia para recebimento dos antidepressivos durante todo o mês da pesquisa. Participaram da pesquisa 50 pacientes dentre os quais, 88% eram do gênero feminino e 22% do gênero masculino, a faixa etária média foi de 34% entre 49-58 anos. E que 58% dos pacientes tinha escolaridade com 1º grau incompleto, 58% disseram não trabalhar e estado civil prevaleceu com 40% para casados. Observou-se a maior prevalência do uso de amitriptilina e fluoxetina para cada com 48%, e 50% responderam usar o medicamento para tratamento da depressão. O estudo obteve 96% de assiduidade satisfatória quanto ao grau de adesão. O farmacêutico é um profissional com amplo conhecimento farmacológico capacitado para manejar o atual arsenal terapêutico e informar sobre o uso e os efeitos dos fármacos. Assim, esta prática melhoraria indiscutivelmente a saúde e a qualidade de vida do paciente. |
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