ABORDAGENS TERAPÊUTICAS DOS TUMORES NEUROENDÓCRINOS GÁSTRICOS TIPO I
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ID on line. Revista de psicologia |
Texto Completo: | https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/1066 |
Resumo: | Introdução: A incidência de tumores neuroendócrinos (TNE) gástricos tem aumentado ao longo das últimas décadas, embora ela ainda seja menor quando nos referimos a outros órgãos gastrintestinais. Decorrente da hiperplasia das células enterocromafins em 1 a 2% de pacientes com gastrite atrófica, o TNE tipo 1 gástrico é o subtipo mais comum e representa 70 a 75% dos TNE gástricos. Devido à sua raridade, o número de estudos sobre as características clínica, patológica e prognóstica de TNE tem sido limitado, e estratégias terapêuticas ideais ainda não têm sido estabelecidas. Objetivo: revisão de literatura a partir da seguinte pergunta norteadora, quais as principais contribuições a literatura científica atual tem a oferecer acerca do tratamento do TNE gástricos tipo 1? Método: A busca foi realizada no período de 2000 a 2018 nas seguintes bases de dados online: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Índice Bibliográfico Espanhol em Ciências da Saúde (IBECS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Utilizamos os descritores: “tumor neuroendócrino tipo 1” (DeCS); “Tratamento” (DeCS); e a “Abordagens terapêuticas” (palavra-chave). Resultados: a literatura recomenda ressecção endoscópica da lesão com endoscopia digestiva alta (EDA) seriadas como tratamento de eleição na maioria dos casos e suplementação de vitamina B12 a posteriore. Quando há invasão profunda, metástases linfonodais ou nas lesões irressecáveis por endoscopia a cirurgia aberta é indicada. Entretanto, não há consenso na literatura sobre os casos de grande número de lesões ou recidivas frequentes. O tipo cirúrgico também é controverso, só tornando-se claro que a gastrectomia subtotal ou total são opções mais adequadas que a antrectomia, pois, a redução das células G não implica necessariamente na redução da produção de ácido clorídricos pelas enterocromafins like que podem tornar-se autônomas. A linfadectomia deve ser realizado se indícios de doenças extra gástrica ou fatores de mal prognóstico. Não há dados que apoiem tratamento adjuvante nesses pacientes. Conclusão: ressecção endoscópica seguida de suplementação de vitamina B12 na maioria dos casos é o método terapêutico de escolha, naqueles pacientes com contra indicação a gastrectomia subtotal ou total parece o método mais adequado. Entretanto, ressalta-se a necessidade de estudos com maior nível de evidência. |
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Introdução: A incidência de tumores neuroendócrinos (TNE) gástricos tem aumentado ao longo das últimas décadas, embora ela ainda seja menor quando nos referimos a outros órgãos gastrintestinais. Decorrente da hiperplasia das células enterocromafins em 1 a 2% de pacientes com gastrite atrófica, o TNE tipo 1 gástrico é o subtipo mais comum e representa 70 a 75% dos TNE gástricos. Devido à sua raridade, o número de estudos sobre as características clínica, patológica e prognóstica de TNE tem sido limitado, e estratégias terapêuticas ideais ainda não têm sido estabelecidas. Objetivo: revisão de literatura a partir da seguinte pergunta norteadora, quais as principais contribuições a literatura científica atual tem a oferecer acerca do tratamento do TNE gástricos tipo 1? Método: A busca foi realizada no período de 2000 a 2018 nas seguintes bases de dados online: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Índice Bibliográfico Espanhol em Ciências da Saúde (IBECS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Utilizamos os descritores: “tumor neuroendócrino tipo 1” (DeCS); “Tratamento” (DeCS); e a “Abordagens terapêuticas” (palavra-chave). Resultados: a literatura recomenda ressecção endoscópica da lesão com endoscopia digestiva alta (EDA) seriadas como tratamento de eleição na maioria dos casos e suplementação de vitamina B12 a posteriore. Quando há invasão profunda, metástases linfonodais ou nas lesões irressecáveis por endoscopia a cirurgia aberta é indicada. Entretanto, não há consenso na literatura sobre os casos de grande número de lesões ou recidivas frequentes. O tipo cirúrgico também é controverso, só tornando-se claro que a gastrectomia subtotal ou total são opções mais adequadas que a antrectomia, pois, a redução das células G não implica necessariamente na redução da produção de ácido clorídricos pelas enterocromafins like que podem tornar-se autônomas. A linfadectomia deve ser realizado se indícios de doenças extra gástrica ou fatores de mal prognóstico. Não há dados que apoiem tratamento adjuvante nesses pacientes. Conclusão: ressecção endoscópica seguida de suplementação de vitamina B12 na maioria dos casos é o método terapêutico de escolha, naqueles pacientes com contra indicação a gastrectomia subtotal ou total parece o método mais adequado. Entretanto, ressalta-se a necessidade de estudos com maior nível de evidência. |
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