Aleitamento Materno Exclusivo até os seis meses de vida na Região do Araripe

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Macedo, Cícero Cruz
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Abreu, Luiz Carlos de, Henrique, Andréia Manoele, Cruz, Maria de Fátima Lopes da, Oliveira, Gislene Farias de, Cruz Neto, João Saraiva da, Cruz, Leonardo Lopes da, Martins, Maria Eliana Pierre, Carvalho, Sionara Melo Figueiredo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: ID on line. Revista de psicologia
Texto Completo: https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/249
Resumo: O aleitamento materno tem se constituído uma das medidas mais importantes e necessária para um melhor desenvolvimento infantil nos primeiros meses de vida. A literatura tem demonstrado através de inúmeros estudos que esta prática é capaz de prevenir distúrbios nutricionais e metabólicos, inclusive em idades mais avançadas. Desde maio de 2009, o Hospital Municipal Marcelino da Silva Mudo (HMMSM), em Ipubi – PE, passou a oferecer como estratégia de saúde, um programa de aleitamento materno exclusivo. O Método constou do acompanhamento de crianças em aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida, no HMMSM, através de orientação e apoio de equipe multidisciplinar,  evitando a prática do aleitamento misto ou artificial.  Dentre os principais objetivos do presente estudo estão: a) Funcionar como iniciativa de saúde destinada a realizar assistência continua através de equipes multiprofissionais; b) Desenvolver ações de promoção, prevenção e apoio, realizando diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação, características do nível primário de atenção; c) Trabalhar no seu território de abrangência - a área que está sob sua responsabilidade. Resultados:  Entre 2009 a 2012, o número de consultas em crianças menores de 6 meses cresceu de 357 paara 835 e,  o aleitamento materno exclusivo cresceu de 74,63% para 78,30% de 2008 a 2012. Segundo a SIAB a taxa de arreia em menores de 1 ano, caiu de 5 em 2008 para nenhum caso em 2012. O número de hospitalizações por pneumonia, caíram de 7 casos em 2008 para nenhum caso em 2012.  Conclusão: A  implantação do Programa trouxe benefícios para as crianças, mães e para o próprio município, que reduziu em 67% (sessenta e sete por cento) os atendimentos e internamentos em crianças menores de 2 (dois) anos, conseqüentemente  reduzindo os custos municipais com a saúde, nesta dimensão. Portanto, este trabalho reafirma que o estímulo ao aleitamento materno exclusivo, é uma fórmula relativamente econômica e segura de promoção da saúde, devendo ser incentivada como prioritária, enquanto política pública.
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