Aleitamento Materno Exclusivo até os seis meses de vida na Região do Araripe
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ID on line. Revista de psicologia |
Texto Completo: | https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/249 |
Resumo: | O aleitamento materno tem se constituído uma das medidas mais importantes e necessária para um melhor desenvolvimento infantil nos primeiros meses de vida. A literatura tem demonstrado através de inúmeros estudos que esta prática é capaz de prevenir distúrbios nutricionais e metabólicos, inclusive em idades mais avançadas. Desde maio de 2009, o Hospital Municipal Marcelino da Silva Mudo (HMMSM), em Ipubi – PE, passou a oferecer como estratégia de saúde, um programa de aleitamento materno exclusivo. O Método constou do acompanhamento de crianças em aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida, no HMMSM, através de orientação e apoio de equipe multidisciplinar, evitando a prática do aleitamento misto ou artificial. Dentre os principais objetivos do presente estudo estão: a) Funcionar como iniciativa de saúde destinada a realizar assistência continua através de equipes multiprofissionais; b) Desenvolver ações de promoção, prevenção e apoio, realizando diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação, características do nível primário de atenção; c) Trabalhar no seu território de abrangência - a área que está sob sua responsabilidade. Resultados: Entre 2009 a 2012, o número de consultas em crianças menores de 6 meses cresceu de 357 paara 835 e, o aleitamento materno exclusivo cresceu de 74,63% para 78,30% de 2008 a 2012. Segundo a SIAB a taxa de arreia em menores de 1 ano, caiu de 5 em 2008 para nenhum caso em 2012. O número de hospitalizações por pneumonia, caíram de 7 casos em 2008 para nenhum caso em 2012. Conclusão: A implantação do Programa trouxe benefícios para as crianças, mães e para o próprio município, que reduziu em 67% (sessenta e sete por cento) os atendimentos e internamentos em crianças menores de 2 (dois) anos, conseqüentemente reduzindo os custos municipais com a saúde, nesta dimensão. Portanto, este trabalho reafirma que o estímulo ao aleitamento materno exclusivo, é uma fórmula relativamente econômica e segura de promoção da saúde, devendo ser incentivada como prioritária, enquanto política pública. |
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Aleitamento Materno Exclusivo até os seis meses de vida na Região do AraripeAleitamento materno; Saúde infantil; Promoção da saúdeO aleitamento materno tem se constituído uma das medidas mais importantes e necessária para um melhor desenvolvimento infantil nos primeiros meses de vida. A literatura tem demonstrado através de inúmeros estudos que esta prática é capaz de prevenir distúrbios nutricionais e metabólicos, inclusive em idades mais avançadas. Desde maio de 2009, o Hospital Municipal Marcelino da Silva Mudo (HMMSM), em Ipubi – PE, passou a oferecer como estratégia de saúde, um programa de aleitamento materno exclusivo. O Método constou do acompanhamento de crianças em aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida, no HMMSM, através de orientação e apoio de equipe multidisciplinar, evitando a prática do aleitamento misto ou artificial. Dentre os principais objetivos do presente estudo estão: a) Funcionar como iniciativa de saúde destinada a realizar assistência continua através de equipes multiprofissionais; b) Desenvolver ações de promoção, prevenção e apoio, realizando diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação, características do nível primário de atenção; c) Trabalhar no seu território de abrangência - a área que está sob sua responsabilidade. Resultados: Entre 2009 a 2012, o número de consultas em crianças menores de 6 meses cresceu de 357 paara 835 e, o aleitamento materno exclusivo cresceu de 74,63% para 78,30% de 2008 a 2012. Segundo a SIAB a taxa de arreia em menores de 1 ano, caiu de 5 em 2008 para nenhum caso em 2012. O número de hospitalizações por pneumonia, caíram de 7 casos em 2008 para nenhum caso em 2012. Conclusão: A implantação do Programa trouxe benefícios para as crianças, mães e para o próprio município, que reduziu em 67% (sessenta e sete por cento) os atendimentos e internamentos em crianças menores de 2 (dois) anos, conseqüentemente reduzindo os custos municipais com a saúde, nesta dimensão. Portanto, este trabalho reafirma que o estímulo ao aleitamento materno exclusivo, é uma fórmula relativamente econômica e segura de promoção da saúde, devendo ser incentivada como prioritária, enquanto política pública.INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIORMacedo, Cícero CruzAbreu, Luiz Carlos deHenrique, Andréia ManoeleCruz, Maria de Fátima Lopes daOliveira, Gislene Farias deCruz Neto, João Saraiva daCruz, Leonardo Lopes daMartins, Maria Eliana PierreCarvalho, Sionara Melo Figueiredo2013-11-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/24910.14295/idonline.v7i21.249ID on line. Revista de psicologia; v. 7, n. 21 (2013); 35-441981-1179reponame:ID on line. Revista de psicologiainstname:Instituto Persona de Educação Superiorinstacron:IPESporhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/249/315Direitos autorais 2021 Cícero Cruz Macedo, Luiz Carlos de Abreu, Andréia Manoele Henrique, Maria de Fátima Lopes da Cruz, Gislene Farias de Oliveira, João Saraiva da Cruz Neto, Leonardo Lopes da Cruz, Maria Eliana Pierre Martins, Sionara Melo Figueiredo Carvalhohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2016-09-12T15:07:23Zhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/indexONG |
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O aleitamento materno tem se constituído uma das medidas mais importantes e necessária para um melhor desenvolvimento infantil nos primeiros meses de vida. A literatura tem demonstrado através de inúmeros estudos que esta prática é capaz de prevenir distúrbios nutricionais e metabólicos, inclusive em idades mais avançadas. Desde maio de 2009, o Hospital Municipal Marcelino da Silva Mudo (HMMSM), em Ipubi – PE, passou a oferecer como estratégia de saúde, um programa de aleitamento materno exclusivo. O Método constou do acompanhamento de crianças em aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida, no HMMSM, através de orientação e apoio de equipe multidisciplinar, evitando a prática do aleitamento misto ou artificial. Dentre os principais objetivos do presente estudo estão: a) Funcionar como iniciativa de saúde destinada a realizar assistência continua através de equipes multiprofissionais; b) Desenvolver ações de promoção, prevenção e apoio, realizando diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação, características do nível primário de atenção; c) Trabalhar no seu território de abrangência - a área que está sob sua responsabilidade. Resultados: Entre 2009 a 2012, o número de consultas em crianças menores de 6 meses cresceu de 357 paara 835 e, o aleitamento materno exclusivo cresceu de 74,63% para 78,30% de 2008 a 2012. Segundo a SIAB a taxa de arreia em menores de 1 ano, caiu de 5 em 2008 para nenhum caso em 2012. O número de hospitalizações por pneumonia, caíram de 7 casos em 2008 para nenhum caso em 2012. Conclusão: A implantação do Programa trouxe benefícios para as crianças, mães e para o próprio município, que reduziu em 67% (sessenta e sete por cento) os atendimentos e internamentos em crianças menores de 2 (dois) anos, conseqüentemente reduzindo os custos municipais com a saúde, nesta dimensão. Portanto, este trabalho reafirma que o estímulo ao aleitamento materno exclusivo, é uma fórmula relativamente econômica e segura de promoção da saúde, devendo ser incentivada como prioritária, enquanto política pública. |
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O aleitamento materno tem se constituído uma das medidas mais importantes e necessária para um melhor desenvolvimento infantil nos primeiros meses de vida. A literatura tem demonstrado através de inúmeros estudos que esta prática é capaz de prevenir distúrbios nutricionais e metabólicos, inclusive em idades mais avançadas. Desde maio de 2009, o Hospital Municipal Marcelino da Silva Mudo (HMMSM), em Ipubi – PE, passou a oferecer como estratégia de saúde, um programa de aleitamento materno exclusivo. O Método constou do acompanhamento de crianças em aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida, no HMMSM, através de orientação e apoio de equipe multidisciplinar, evitando a prática do aleitamento misto ou artificial. Dentre os principais objetivos do presente estudo estão: a) Funcionar como iniciativa de saúde destinada a realizar assistência continua através de equipes multiprofissionais; b) Desenvolver ações de promoção, prevenção e apoio, realizando diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação, características do nível primário de atenção; c) Trabalhar no seu território de abrangência - a área que está sob sua responsabilidade. Resultados: Entre 2009 a 2012, o número de consultas em crianças menores de 6 meses cresceu de 357 paara 835 e, o aleitamento materno exclusivo cresceu de 74,63% para 78,30% de 2008 a 2012. Segundo a SIAB a taxa de arreia em menores de 1 ano, caiu de 5 em 2008 para nenhum caso em 2012. O número de hospitalizações por pneumonia, caíram de 7 casos em 2008 para nenhum caso em 2012. Conclusão: A implantação do Programa trouxe benefícios para as crianças, mães e para o próprio município, que reduziu em 67% (sessenta e sete por cento) os atendimentos e internamentos em crianças menores de 2 (dois) anos, conseqüentemente reduzindo os custos municipais com a saúde, nesta dimensão. Portanto, este trabalho reafirma que o estímulo ao aleitamento materno exclusivo, é uma fórmula relativamente econômica e segura de promoção da saúde, devendo ser incentivada como prioritária, enquanto política pública. |
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