Produção e estabilidade de conservação de farinha de acerola desidratada em diferentes temperaturas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis,Daíse Souza
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Figueiredo Neto,Acácio, Ferraz,Andréa de Vasconcelos, Freitas,Sérgio Tonetto de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Food Technology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232017000100416
Resumo: Resumo O objetivo deste trabalho foi identificar a melhor temperatura de desidratação para a produção de farinha de acerola de alta qualidade de consumo e estabilidade de parâmetros físico-químicos durante a conservação. Frutos de acerola ‘Flor Branca’ foram colhidos no estádio de maturação maduro em um pomar comercial do Vale do São Francisco, Petrolina, PE. Frutos com ou sem sementes foram sanitizados e desidratados nas temperaturas de 60 °C, 70 °C e 80 °C em estufa de circulação de ar forçado e, em seguida, foram triturados para a obtenção da farinha, a qual foi armazenada em temperatura ambiente em embalagens de polietileno herméticas. A polpa dos frutos foi utilizada para a determinação do pH, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), ácido ascórbico (AA) e umidade. A farinha de acerola foi avaliada a cada 15 dias, por um período de 75 dias, quanto ao pH, SS, AT, AA e cor. Para todas as temperaturas de desidratação, os valores de pH e SS foram semelhantes, variando entre 3,5-4,2 e 6,3-11,7, respectivamente. Os SS apresentaram menor variação ao final do armazenamento. A AT aumentou em todas as amostras variando de 5% a 10%. As perdas de ácido ascórbico foram de 76,2% e 80%, 23,9% e 55%, ou 37,9% e 65% para as farinhas com e sem sementes desidratadas a 60 °C, 70 °C e 80 °C, respectivamente. De acordo com os resultados obtidos, a melhor temperatura de desidratação é 70 °C, pois resultou em farinha com alta qualidade de consumo e estabilidade de parâmetros físico-químicos durante 75 dias de conservação.
id ITAL-1_06e3944fb6e380df613f8b8c4b19a13b
oai_identifier_str oai:scielo:S1981-67232017000100416
network_acronym_str ITAL-1
network_name_str Brazilian Journal of Food Technology
repository_id_str
spelling Produção e estabilidade de conservação de farinha de acerola desidratada em diferentes temperaturasFrutosSecagemVida de prateleiraÁcido ascórbicoResumo O objetivo deste trabalho foi identificar a melhor temperatura de desidratação para a produção de farinha de acerola de alta qualidade de consumo e estabilidade de parâmetros físico-químicos durante a conservação. Frutos de acerola ‘Flor Branca’ foram colhidos no estádio de maturação maduro em um pomar comercial do Vale do São Francisco, Petrolina, PE. Frutos com ou sem sementes foram sanitizados e desidratados nas temperaturas de 60 °C, 70 °C e 80 °C em estufa de circulação de ar forçado e, em seguida, foram triturados para a obtenção da farinha, a qual foi armazenada em temperatura ambiente em embalagens de polietileno herméticas. A polpa dos frutos foi utilizada para a determinação do pH, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), ácido ascórbico (AA) e umidade. A farinha de acerola foi avaliada a cada 15 dias, por um período de 75 dias, quanto ao pH, SS, AT, AA e cor. Para todas as temperaturas de desidratação, os valores de pH e SS foram semelhantes, variando entre 3,5-4,2 e 6,3-11,7, respectivamente. Os SS apresentaram menor variação ao final do armazenamento. A AT aumentou em todas as amostras variando de 5% a 10%. As perdas de ácido ascórbico foram de 76,2% e 80%, 23,9% e 55%, ou 37,9% e 65% para as farinhas com e sem sementes desidratadas a 60 °C, 70 °C e 80 °C, respectivamente. De acordo com os resultados obtidos, a melhor temperatura de desidratação é 70 °C, pois resultou em farinha com alta qualidade de consumo e estabilidade de parâmetros físico-químicos durante 75 dias de conservação.Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL2017-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232017000100416Brazilian Journal of Food Technology v.20 2017reponame:Brazilian Journal of Food Technologyinstname:Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)instacron:ITAL10.1590/1981-6723.8315info:eu-repo/semantics/openAccessReis,Daíse SouzaFigueiredo Neto,AcácioFerraz,Andréa de VasconcelosFreitas,Sérgio Tonetto depor2017-04-07T00:00:00Zoai:scielo:S1981-67232017000100416Revistahttp://bjft.ital.sp.gov.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbjftsec@ital.sp.gov.br||bjftsec@ital.sp.gov.br1981-67231516-7275opendoar:2017-04-07T00:00Brazilian Journal of Food Technology - Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)false
dc.title.none.fl_str_mv Produção e estabilidade de conservação de farinha de acerola desidratada em diferentes temperaturas
title Produção e estabilidade de conservação de farinha de acerola desidratada em diferentes temperaturas
spellingShingle Produção e estabilidade de conservação de farinha de acerola desidratada em diferentes temperaturas
Reis,Daíse Souza
Frutos
Secagem
Vida de prateleira
Ácido ascórbico
title_short Produção e estabilidade de conservação de farinha de acerola desidratada em diferentes temperaturas
title_full Produção e estabilidade de conservação de farinha de acerola desidratada em diferentes temperaturas
title_fullStr Produção e estabilidade de conservação de farinha de acerola desidratada em diferentes temperaturas
title_full_unstemmed Produção e estabilidade de conservação de farinha de acerola desidratada em diferentes temperaturas
title_sort Produção e estabilidade de conservação de farinha de acerola desidratada em diferentes temperaturas
author Reis,Daíse Souza
author_facet Reis,Daíse Souza
Figueiredo Neto,Acácio
Ferraz,Andréa de Vasconcelos
Freitas,Sérgio Tonetto de
author_role author
author2 Figueiredo Neto,Acácio
Ferraz,Andréa de Vasconcelos
Freitas,Sérgio Tonetto de
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Reis,Daíse Souza
Figueiredo Neto,Acácio
Ferraz,Andréa de Vasconcelos
Freitas,Sérgio Tonetto de
dc.subject.por.fl_str_mv Frutos
Secagem
Vida de prateleira
Ácido ascórbico
topic Frutos
Secagem
Vida de prateleira
Ácido ascórbico
description Resumo O objetivo deste trabalho foi identificar a melhor temperatura de desidratação para a produção de farinha de acerola de alta qualidade de consumo e estabilidade de parâmetros físico-químicos durante a conservação. Frutos de acerola ‘Flor Branca’ foram colhidos no estádio de maturação maduro em um pomar comercial do Vale do São Francisco, Petrolina, PE. Frutos com ou sem sementes foram sanitizados e desidratados nas temperaturas de 60 °C, 70 °C e 80 °C em estufa de circulação de ar forçado e, em seguida, foram triturados para a obtenção da farinha, a qual foi armazenada em temperatura ambiente em embalagens de polietileno herméticas. A polpa dos frutos foi utilizada para a determinação do pH, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), ácido ascórbico (AA) e umidade. A farinha de acerola foi avaliada a cada 15 dias, por um período de 75 dias, quanto ao pH, SS, AT, AA e cor. Para todas as temperaturas de desidratação, os valores de pH e SS foram semelhantes, variando entre 3,5-4,2 e 6,3-11,7, respectivamente. Os SS apresentaram menor variação ao final do armazenamento. A AT aumentou em todas as amostras variando de 5% a 10%. As perdas de ácido ascórbico foram de 76,2% e 80%, 23,9% e 55%, ou 37,9% e 65% para as farinhas com e sem sementes desidratadas a 60 °C, 70 °C e 80 °C, respectivamente. De acordo com os resultados obtidos, a melhor temperatura de desidratação é 70 °C, pois resultou em farinha com alta qualidade de consumo e estabilidade de parâmetros físico-químicos durante 75 dias de conservação.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232017000100416
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232017000100416
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1981-6723.8315
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Food Technology v.20 2017
reponame:Brazilian Journal of Food Technology
instname:Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
instacron:ITAL
instname_str Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
instacron_str ITAL
institution ITAL
reponame_str Brazilian Journal of Food Technology
collection Brazilian Journal of Food Technology
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Food Technology - Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)
repository.mail.fl_str_mv bjftsec@ital.sp.gov.br||bjftsec@ital.sp.gov.br
_version_ 1752128701242277888