Qualidade de frutos de Physalis peruviana L. em função de diferentes tipos de tutoramento e poda

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pellizzaro,Verônica
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Paula,Jean Carlo Baudraz de, Furlan,Felipe Favoretto, Omura,Mônica Satie, Takahashi,Lúcia Sadayo Assari
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Food Technology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232020000100475
Resumo: Resumo A Physalis peruviana L. é uma pequena fruta reconhecida por apresentar grande importância farmacológica, uma vez que seus frutos apresentam altos teores de vitamina A, C, ferro e fósforo. Práticas culturais, como tutoramento e poda, podem influenciar a arquitetura da planta, de modo que ela obtenha frutos de melhor qualidade. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de frutos de Physalis peruviana L. produzidos em diferentes sistemas de tutoramento e poda. O trabalho foi realizado em Londrina-PR utilizando delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 × 2, contendo quatro tipos de tutoramento (tutoramento UEL, tutoramento “V” invertido adaptado, sem tutoramento e tutoramento vertical) e duas poda (com e sem desbrota), com quatro repetições. As variáveis analisadas foram: largura e altura dos frutos, massa fresca com e sem capulho, coloração (L*, C* e h°), número de frutos por planta, sólidos solúveis, pH e acidez. Os dados foram submetidos à análise de normalidade e homogeneidade e, se atendidos os padrões, foram comparados pelo teste de Tukey, com nível de 5% de probabilidade pelo programa Sisvar, e correlacionados pelo teste de Pearson utilizando o programa estatístico R. Foi possível concluir que plantas conduzidas livremente tiveram os maiores valores de massa fresca de frutos com capulho e que os sistemas de condução proporcionaram maior penetração da radiação solar no dossel, o que favoreceu o acúmulo de açúcares e a intensidade das colorações dos capulhos. Plantas conduzidas nos sistemas de tutoramento UEL – Universidade Estadual de Londrina e “V” invertido adaptado (ambos sem desbrota) obtiveram maiores quantidades de frutos. A desbrota provocou redução no volume de frutos, menores valores de sólidos solúveis, capulhos mais escuros e com maior tendência à coloração amarelada.
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