Caracterizações microbiológica e físico-química de pólens armazenados por abelhas sem ferrão

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Autor(a) principal: Bárbara,Marivalda Figueredo Santa
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Machado,Cerilene Santiago, Sodré,Geni da Silva, Silva,Fabiane de Lima, Carvalho,Carlos Alfredo Lopes de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Food Technology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232018000100464
Resumo: Resumo O estudo foi realizado com o objetivo de verificar tanto a condição microbiológica quanto as diferenças físico-químicas existentes em pólens armazenados por diferentes espécies de abelhas sem ferrão no Nordeste do Brasil. Os pólens armazenados foram coletados nas colônias mantidas em meliponários das seguintes espécies: Melipona subnitida, M.scutellaris, M. mandacaia, Scaptotrigona sp. e Frieseomellita varia. Com relação às análises de qualidade microbiológica, as mesmas foram realizadas em micro-organismos indicadores de qualidade comercial (mesófilos, bolores e leveduras), qualidade sanitária (Staphylococcus coagulase positiva, coliformes fecais e Escherichia coli), e de segurança (esporos de Clostridium sulfito redutores e Salmonella spp.). Para os parâmetros físico-químicos, os mesmos foram avaliados de acordo com a exigência do Regulamento Técnico (RT) de qualidade para pólen apícola, e também para compostos fenólicos. Todas as amostras apresentaram condição microbiológica de acordo com as recomendações aceitáveis para o consumo humano. Os resultados confirmaram as diferenças na composição físico-química do pólen armazenado das cinco espécies; no entanto, houve formação de três grupos de pólens armazenados com base nos parâmetros físico-químicos. As amostras da espécie M. scutellaris apresentaram conteúdo de compostos fenólicos cinco vezes mais elevado aos outros méis das espécies avaliadas. Logo, este estudo permitiu conhecer a composição dos pólens armazenados por abelhas sem ferrão, por conseguinte reforçando a necessidade de reformular o Regulamento Técnico (RT) existente no Brasil para pólen apícola, de forma a abranger os pólens armazenados das espécies nativas.
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