Características morfológicas e culinárias de etnovariedades de mandioca de mesa em diferentes épocas de colheita
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Food Technology |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232018000100467 |
Resumo: | Resumo As raízes da mandioca são ricas em carboidratos e amplamente consumidas em todo o mundo. Objetivou-se, neste estudo, avaliar características morfológicas e culinárias de quatro etnovariedades de mandioca (Cacau branca, Cacau roxa, Cacau amarela e Mandioca pão), em diferentes épocas de colheita. As características avaliadas foram: forma da raiz, cor da película, textura da epiderme, cor do córtex, cor da polpa, descascamento da película e do córtex, tempo de cozimento, padrão de massa cozida e deterioração pós-colheita das raízes. As etnovariedades exibiram variação fenotípica quanto às características morfológicas. A Cacau branca e a Cacau roxa apresentaram descascamento fácil nas três primeiras épocas de colheita. O tempo de cocção variou de ‘bom’ a ‘ruim’ entre as etnovariedades, sendo que a Cacau roxa apresentou o menor tempo de cozimento (15 min), aos seis meses, e a Cacau amarela, o maior tempo (35 min), aos 10 e 12 meses. A Cacau branca e a Cacau roxa apresentaram maior nota média quanto à classificação de massa cozida, sendo as mais indicadas para utilização como mandioca de mesa. Quanto às características ‘tempo de cocção’ e ‘qualidade da massa cozida’, as raízes das quatro etnovariedades, colhidas aos seis e oito meses pós-plantio, apresentaram-se ideais para o consumo de mesa. O tempo de cozimento apresentou aumento crescente de acordo com a permanência das plantas no campo. As etnovariedades Cacau amarela e Mandioca pão são as mais indicadas para cultivos que visem à comercialização, pois apresentaram, em todas as épocas de colheita, menor susceptibilidade à deterioração. |
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