Mandioca (Manihot esculenta Crantz): avaliação da micobiota e determinação de aflatoxinas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório do Instituto de Tecnologia de Alimentos |
Texto Completo: | http://repositorio.ital.sp.gov.br/jspui/handle/123456789/108 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivos principais estudar a micobiota da mandioca, produtos derivados da mandioca, bem como analisar o solo onde são plantadas as raízes; identificar fungos potencialmente produtores de aflatoxinas e testá-los quanto à produção; e quantificar as aflatoxinas presentes nas amostras. Um total de 101 amostras foram coletadas no interior do estado de São Paulo, sendo 27 raízes de mandioca, 23 farinhas de mandioca, 11 polvilhos doces, 9 polvilhos azedos, 9 gomas de mandioca e 22 amostras provenientes do solo. Foram isolados 493 fungos de 23 gêneros ou grupos de classificação diferentes. Nas análises referentes ao solo, prevaleceram os gêneros Penicillium spp. em 91% das amostras e Cladosporium spp. em 82%. Para as amostras de mandioca, os fungos predominantes foram Fusarium spp. e Trichoderma spp. com frequência de ocorrência de 55% e 52% respectivamente. Paecilomyces spp. e Penicillium spp. foram os fungos com maior frequência de ocorrência nas farinhas de mandioca, com valor de 9%. O polvilho doce apresentou maior frequência de ocorrência para Byssochlamys spp. e Penicillium spp. (36%). As amostras de polvilho azedo e goma de mandioca, apresentaram apenas o gênero Paecilomyces, com frequência de ocorrência de 33% e 22% respectivamente. 77 cepas do gênero Aspergillus foram isoladas, sendo 51 da seção Flavi. Das espécies identificadas, A. flavus, A. aff. arachidicola, A. oryzae e A. aff. novoparasiticus foram as mais frequentes. Todas as cepas de A. section Flavi foram testadas quanto à produção de aflatoxina, utilizando método de ágar plug, e a maioria (74%) se mostrou positiva quando à produção de aflatoxinas do grupo B e G ou só do grupo B. Na extração e quantificação de aflatoxinas foram analisadas as amostras de mandioca e derivados. Somente uma das amostras (farinha de mandioca) apresentou níveis detectáveis desta micotoxina, com valores de AFB1 = 0,06 μg/kg e AFB2 =0,04 μg/kg. |
id |
ITAL-2_fa1caf6b68646189f6d432f6ad6bc67c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:http://repositorio.ital.sp.gov.br:123456789/108 |
network_acronym_str |
ITAL-2 |
network_name_str |
Repositório do Instituto de Tecnologia de Alimentos |
repository_id_str |
|
spelling |
Mandioca (Manihot esculenta Crantz): avaliação da micobiota e determinação de aflatoxinasMandiocaMicobiotaFungoAflatoxinasEste trabalho teve como objetivos principais estudar a micobiota da mandioca, produtos derivados da mandioca, bem como analisar o solo onde são plantadas as raízes; identificar fungos potencialmente produtores de aflatoxinas e testá-los quanto à produção; e quantificar as aflatoxinas presentes nas amostras. Um total de 101 amostras foram coletadas no interior do estado de São Paulo, sendo 27 raízes de mandioca, 23 farinhas de mandioca, 11 polvilhos doces, 9 polvilhos azedos, 9 gomas de mandioca e 22 amostras provenientes do solo. Foram isolados 493 fungos de 23 gêneros ou grupos de classificação diferentes. Nas análises referentes ao solo, prevaleceram os gêneros Penicillium spp. em 91% das amostras e Cladosporium spp. em 82%. Para as amostras de mandioca, os fungos predominantes foram Fusarium spp. e Trichoderma spp. com frequência de ocorrência de 55% e 52% respectivamente. Paecilomyces spp. e Penicillium spp. foram os fungos com maior frequência de ocorrência nas farinhas de mandioca, com valor de 9%. O polvilho doce apresentou maior frequência de ocorrência para Byssochlamys spp. e Penicillium spp. (36%). As amostras de polvilho azedo e goma de mandioca, apresentaram apenas o gênero Paecilomyces, com frequência de ocorrência de 33% e 22% respectivamente. 77 cepas do gênero Aspergillus foram isoladas, sendo 51 da seção Flavi. Das espécies identificadas, A. flavus, A. aff. arachidicola, A. oryzae e A. aff. novoparasiticus foram as mais frequentes. Todas as cepas de A. section Flavi foram testadas quanto à produção de aflatoxina, utilizando método de ágar plug, e a maioria (74%) se mostrou positiva quando à produção de aflatoxinas do grupo B e G ou só do grupo B. Na extração e quantificação de aflatoxinas foram analisadas as amostras de mandioca e derivados. Somente uma das amostras (farinha de mandioca) apresentou níveis detectáveis desta micotoxina, com valores de AFB1 = 0,06 μg/kg e AFB2 =0,04 μg/kg.FUNDEPAG / CAPESITALInstituto de Tecnologia de Alimentos (Ital)Campinas-SPBrasilPós-graduação em Ciências e Tecnologia de AlimentosOno, Laís TiemiTaniwaki, Marta Hiromi (Orientador)30 de Março de 20202021-04-12T19:06:14Z2021-04-12T19:06:14Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfOno, Laís Tiemi. Mandioca (Manihot esculenta Crantz): avaliação da micobiota e determinação de aflatoxinas.http://repositorio.ital.sp.gov.br/jspui/handle/123456789/108info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório do Instituto de Tecnologia de Alimentosinstname:Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)instacron:ITAL2023-05-15T18:29:44Zoai:http://repositorio.ital.sp.gov.br:123456789/108Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ital.sp.gov.br/oai/requestbjftsec@ital.sp.gov.br || bjftsec@ital.sp.gov.bropendoar:2023-05-15T18:29:44Repositório do Instituto de Tecnologia de Alimentos - Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Mandioca (Manihot esculenta Crantz): avaliação da micobiota e determinação de aflatoxinas |
title |
Mandioca (Manihot esculenta Crantz): avaliação da micobiota e determinação de aflatoxinas |
spellingShingle |
Mandioca (Manihot esculenta Crantz): avaliação da micobiota e determinação de aflatoxinas Ono, Laís Tiemi Mandioca Micobiota Fungo Aflatoxinas |
title_short |
Mandioca (Manihot esculenta Crantz): avaliação da micobiota e determinação de aflatoxinas |
title_full |
Mandioca (Manihot esculenta Crantz): avaliação da micobiota e determinação de aflatoxinas |
title_fullStr |
Mandioca (Manihot esculenta Crantz): avaliação da micobiota e determinação de aflatoxinas |
title_full_unstemmed |
Mandioca (Manihot esculenta Crantz): avaliação da micobiota e determinação de aflatoxinas |
title_sort |
Mandioca (Manihot esculenta Crantz): avaliação da micobiota e determinação de aflatoxinas |
author |
Ono, Laís Tiemi |
author_facet |
Ono, Laís Tiemi Taniwaki, Marta Hiromi (Orientador) |
author_role |
author |
author2 |
Taniwaki, Marta Hiromi (Orientador) |
author2_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Pós-graduação em Ciências e Tecnologia de Alimentos |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ono, Laís Tiemi Taniwaki, Marta Hiromi (Orientador) |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Mandioca Micobiota Fungo Aflatoxinas |
topic |
Mandioca Micobiota Fungo Aflatoxinas |
description |
Este trabalho teve como objetivos principais estudar a micobiota da mandioca, produtos derivados da mandioca, bem como analisar o solo onde são plantadas as raízes; identificar fungos potencialmente produtores de aflatoxinas e testá-los quanto à produção; e quantificar as aflatoxinas presentes nas amostras. Um total de 101 amostras foram coletadas no interior do estado de São Paulo, sendo 27 raízes de mandioca, 23 farinhas de mandioca, 11 polvilhos doces, 9 polvilhos azedos, 9 gomas de mandioca e 22 amostras provenientes do solo. Foram isolados 493 fungos de 23 gêneros ou grupos de classificação diferentes. Nas análises referentes ao solo, prevaleceram os gêneros Penicillium spp. em 91% das amostras e Cladosporium spp. em 82%. Para as amostras de mandioca, os fungos predominantes foram Fusarium spp. e Trichoderma spp. com frequência de ocorrência de 55% e 52% respectivamente. Paecilomyces spp. e Penicillium spp. foram os fungos com maior frequência de ocorrência nas farinhas de mandioca, com valor de 9%. O polvilho doce apresentou maior frequência de ocorrência para Byssochlamys spp. e Penicillium spp. (36%). As amostras de polvilho azedo e goma de mandioca, apresentaram apenas o gênero Paecilomyces, com frequência de ocorrência de 33% e 22% respectivamente. 77 cepas do gênero Aspergillus foram isoladas, sendo 51 da seção Flavi. Das espécies identificadas, A. flavus, A. aff. arachidicola, A. oryzae e A. aff. novoparasiticus foram as mais frequentes. Todas as cepas de A. section Flavi foram testadas quanto à produção de aflatoxina, utilizando método de ágar plug, e a maioria (74%) se mostrou positiva quando à produção de aflatoxinas do grupo B e G ou só do grupo B. Na extração e quantificação de aflatoxinas foram analisadas as amostras de mandioca e derivados. Somente uma das amostras (farinha de mandioca) apresentou níveis detectáveis desta micotoxina, com valores de AFB1 = 0,06 μg/kg e AFB2 =0,04 μg/kg. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020 2021-04-12T19:06:14Z 2021-04-12T19:06:14Z 30 de Março de 2020 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
Ono, Laís Tiemi. Mandioca (Manihot esculenta Crantz): avaliação da micobiota e determinação de aflatoxinas. http://repositorio.ital.sp.gov.br/jspui/handle/123456789/108 |
identifier_str_mv |
Ono, Laís Tiemi. Mandioca (Manihot esculenta Crantz): avaliação da micobiota e determinação de aflatoxinas. |
url |
http://repositorio.ital.sp.gov.br/jspui/handle/123456789/108 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
ITAL Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) Campinas-SP Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
ITAL Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) Campinas-SP Brasil |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório do Instituto de Tecnologia de Alimentos instname:Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) instacron:ITAL |
instname_str |
Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) |
instacron_str |
ITAL |
institution |
ITAL |
reponame_str |
Repositório do Instituto de Tecnologia de Alimentos |
collection |
Repositório do Instituto de Tecnologia de Alimentos |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório do Instituto de Tecnologia de Alimentos - Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) |
repository.mail.fl_str_mv |
bjftsec@ital.sp.gov.br || bjftsec@ital.sp.gov.br |
_version_ |
1798311816767471616 |